#CaféMusical: Juliette Freire faz ainda mais sucesso com lançamento de álbum nas plataformas digitais

setembro 08, 2021


Juliette Freire soltou a voz e se lançou como cantora! Para dar início à sua carreira na música, a vencedora do #BBB21 estudou canto e preparou um projeto especial com seis canções inéditas, que chegaram às plataformas de streaming musicais no último final de semana. De acordo com a assessoria, o EP foi desenvolvido como a primeira amostra musical da cantora e foi gravado entre as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, João Pessoa e Recife. 

"A música traduz sentimentos e dá sentido à vida. É a fala da alma. A música é uma forma poética de traduzir essa magia que é o ser humano. Eu sou louca por música e agora estou tendo o tempo e a oportunidade para me dedicar a esse sonho e eu fico grata demais", diz Juliette.

Pouco tempo antes do lançamento oficial, Juliette causou alvoroço nas redes sociais ao divulgar a capa da obra. Isso porque os fãs de Pabllo Vittar apontaram semelhanças com as imagens de “Indestrutível”, single de 2018. Em ambas as capas, as edições usam o efeito de prisma, que distorce as fotografias, de forma semelhante, replicando os rostos das artistas em um formato circular. 

Além de Pabllo, seguidores pontuaram que Demi Lovato também usou o efeito na arte do álbum “Dancing with the Devil…The Art of Starting Over”, lançado em abril deste ano. Além deles, Kacey Musgraves também usou o efeito no single “Slow Burn”, de 2018. Ainda, o álbum foi alvo de outra polêmica: três canções do disco levam o mesmo nome de títulos banda de rock goiana Boogarins: “Doce”, “Sei Lá” e “Benzin”.  

Segundo o site da Rádio Jovem Pan, a denúncia começou com os fãs da Boogarins e, rapidamente, se espalhou nas redes sociais e foi compartilhado pelo grupo, com a legenda: “Absurdo”. O perfil oficial dos roqueiros também compartilhou outros deboches, como o vídeo de Anitta, produtora do álbum, falando sobre a inspiração para o projeto, e uma cutucada dizendo que o vocalista da banda iria para o BBB 22.

Sucesso

Mesmo com tantas polêmicas, Juliette quebrou recorde de Olivia Rodrigo e é o projeto musical com mais streamings no Spotify Brasil nas primeiras 24 horas após o lançamento. Trata-se do o álbum com a maior estreia nacional do serviço musical na web: 5.987 879 visualizações. Antes mesmo do lançamento, foram realizados mais de 600 mil pré-salves do material nas plataformas de streaming.

Só no Spotify Brasil, as músicas foram curtidas por mais de 222 mil pessoas antes do lançamento. Em termos totais, a ex-BBB perde só para Lady Gaga com o álbum “Chromatica”, com 7,7 milhões. Além disso, o álbum configura na playlist Top 50 Brazil,  que é atualizado diariamente com as faixas mais tocadas no momento. Já no Twitter, o EP de Juliette foi um dos assuntos mais comentados na tarde deste sábado (04/09). O álbum é considerado a melhor estreia nacional da história da plataforma musical.

Projeto musical 

Esse é o primeiro lançamento da artista recém-contratada pela Rodamoinho Records, com a distribuição da Virgin Music Brasil. “Juliette” é um EP com seis canções e que apresenta em sua ficha técnica (em composição e produção) nomes conhecidos como Umberto Tavares, Rafinha RSQ e Anitta, mas também conterrâneos e amigos de Juliette, como Juzé, Dann Costara e Toim do Gado.

“Foi um trabalho muito diferente do que eu já tinha feito (produzir esse projeto). Fizemos uma colaboração de artistas que estavam longe uns dos outros - em Miami, Salvador, João Pessoa e Rio de Janeiro, por exemplo. A sintonia e a vontade de todos de fazer um trabalho verdadeiro foi o que deu sentido e forma para esse EP”, diz Juzé, paraibano amigo de longa data de Juliette e responsável pelo alinhamento musical de sua carreira.

Nas letras do projeto estão presentes temas como o amor, as dificuldades e prazeres da vida e a relação de Juliette com as suas origens e a cultura nordestina. Em “Bença” (música 100% composta e produzida por conterrâneos de Juliette), por exemplo, ela versa: “Quem perguntar por mim / Diga que tô por aqui / Agora se foi fácil, foi não! / Rapadura é doce “mai né” mole não / Na estrada a gente pena, a gente sofre / Mas a gente ama / não me arrependo de nada, não / porque foi tudo de coração / Na vida a gente colhe o que planta”.

"Sempre gostei de música e de cantar. A arte tem um espaço especial no meu coração. É uma emoção gigante criar esse projeto, meu primeiro, ao lado de pessoas tão importantes e talentosas. Construir todo esse meu universo é um sonho", diz Juliette. Assista o primeiro clipe desse projeto musical, da canção "Diferença Mara":

Opinião 

Diferente de boa parte do público, não me surpreendeu a escolha musical de Juliette Freire em seu álbum de estreia. Pelos últimos trabalhos que aceitou, as canções refletem o que ela cantaria, caso estivesse ainda no reality show. Juliette poderia ter ido para o caminho mais fácil do pop, mas resolveu apostar nas suas raízes e naquilo que sentia. O resultado não poderia ser outro: um álbum coeso e muito leve de se escutar. Vale a pena conferir! Ouça em:



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Jornalista

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