Spotify chega ao Brasil e quer abocanhar o mercado de música online
maio 30, 2014
De olho no mercado em expansão de
consumo de música online no Brasil, o Spotify chegou ao mercado brasileiro
esta semana. A proposta é concorrer diretamente com serviços como Rdio, Deezer e, porque não dizer, do próprio YouTube – que apesar de ser site de compartilhamento de vídeos, possui
a discografia completa de vários artistas nacionais e internacionais.
Entre as diversas maneiras de
explorar o catálogo musical do Spotify,
é possível seguir outros usuários, artistas, celebridades e conferir o que eles
estão ouvindo. Ou ainda usar as ferramentas exclusivas Descobrir e Navegar
para receber dicas de novos artistas e informações sobre os lançamentos mais
recentes e as novas faixas que são adicionadas ao catálogo todos os dias.
"O lançamento do Spotify no nosso mercado é uma
grande notícia para quem faz, quem vende e, especialmente, quem ouve música no
Brasil. Pela primeira vez em muitos anos, a indústria da música se vê otimista
com o futuro, e o streaming é a grande razão para isso. Bem vindo, Spotify!", comemora o presidente da Som Livre, Marcelo Soares.
Para comandar as operações da empresa
na América Latina, o Spotify
contratou Gustavo Diament. “Quando o
Spotify é lançado em um país com uma herança musical tão rica como o Brasil,
nossa prioridade é atender as demandas locais e garantir a melhor experiência
possível para os fãs de música brasileiros”, afirma o executivo. Para o
lançamento no Brasil, o Spotify
conta com o apoio da Coca-Cola,
parceiro global do serviço.
O Spotify também chega ao Brasil em parceria com o Instituto Criar, uma organização
dedicada a usar a cultura e a criatividade para oferecer oportunidades para a
juventude brasileira. Por meio desta
parceria, os alunos participarão de workshops na área de gravação, edição e
produção de áudio para o mercado de trabalho, além de aprender a se expressar e
interpretar o seu mundo através da arte.
Criado na Suécia em 2008, por Daniel
Ek e Martin Lorentzon, o Spotify é
considerado uma das mais inovadoras plataformas de música digital. Graças ao
modelo de negócios do serviço, que remunera os artistas de acordo com a
quantidade de reproduções das músicas, a pirataria na Suécia sofreu uma queda
de 25% nos últimos anos. “Trata-se da
maior inovação do mundo da música desde a invenção do fonógrafo. A música
deixou de se limitar a um formato específico, agora é definitivamente uma mídia
interativa”, afirma Daniel Ek.
Desde sua fundação, o Spotify já gerou mais de U$ 1 bilhão em
royalties referentes a direitos autorais para artistas, compositores,
gravadoras e editoras musicais. O serviço é considerado a segunda maior fonte
de renda do mercado da música digital na Europa, segundo levantamento da
Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Presente em 57 países, o Spotify
conta com mais de 40 milhões de usuários ativos e cerca de 10 milhões de
usuários pagantes. Além do Brasil, o Spotify também está disponível em outros
países latino-americanos, entre eles México, Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia e Uruguai.
Streaming
Ao todo, a plataforma contabiliza um
total de 4,5 bilhões de horas de música ouvidas, o que equivale a mais de 100
bilhões de streamings. O catálogo conta com cerca de 1,5 bilhão de playlists e
30 milhões de músicas – cerca de 20 mil novas faixas são adicionadas todos os
dias.
O Spotify disponibiliza os principais sucessos mundiais do momento,
além de álbuns completos, playlists e estações de rádios de músicos e bandas de
diversas nacionalidades, épocas e gêneros. No Brasil, o Spotify oferece duas modalidades de assinatura para os fãs de
música brasileiros.
No plano Free, os usuários têm acesso
gratuito, por computador, celular ou tablet, a todo o catálogo do Spotify, com inserção de anúncios
publicitários. Já o plano Premium oferece ao fã de música a oportunidade de
ouvir sem interrupção de anúncios, além da opção de baixar suas canções e
playlists favoritas para ouvir offline, por apenas U$ 5,99 - o que equivale a aproximadamente R$ 16.
Fotos: Spotify / Reprodução.
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Jornalista
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