Quando devemos fazer a manutenção dos pneus?

maio 21, 2014



Na seção Café Convidado desta semana, o estudante de jornalismo Roberto Amaral fala sobre manutenção dos pneus do automóvel. No artigo, ele explica o quanto um pneu em má conservação pode influenciar na condução do veículo e, até mesmo, causar acidentes. Para evitar isso, Roberto cita algumas dicas para que os motoristas fiquem mais atentos à necessidade de trocar os pneus com regularidade. Abaixo, confira o texto:

Falta de manutenção dos pneus aumenta risco de acidentes no trânsito


Por Roberto Amaral*


A Polícia Rodoviária Federal divulgou recentemente que aproximadamente 20% dos acidentes nas estradas são causados por má conservação dos veículos (e 40% das mortes por motoristas alcoolizados). Esse número pode ser ainda maior nas cidades, onde a fiscalização é menos rígida. O principal item avariado nos carros verificados pelos agentes são os pneus, que ou estavam mais desgastados que o limite permitido ou simplesmente carecas.

Rodar com o veículo nessas condições é passível de multa no valor de R$ 127,69, além do motorista levar cinco pontos da carteira de habilitação. Porém, o pior risco é de acidentes, pois pneus desgastados podem tirar parcialmente a estabilidade do carro, prejudicar a frenagem e aumentar consideravelmente a aquaplanagem em pista molhada, entre outros riscos.

Mesmo sabendo dos riscos, muitos motoristas se arriscam no trânsito dirigindo veículos nessa condição. Além disso, esquecem que os pneus também precisam passar por revisão e manutenção periódica, a fim de evitar o desgaste prematuro dos mesmos e verificar uma possível troca. A revisão desse item importante para a segurança dos passageiros deve ser feita, pelo menos, a cada 10 mil quilômetros. A manutenção inclui diversos cuidados. Confira:

Mantenha os pneus sempre calibrados

A cada vez que for abastecer ou verificar os níveis de óleo e água, peça ao frentista ou faça você mesmo a calibragem correta dos pneus. Elas variam de acordo com o peso do veículo e podem ser consultadas nas barras das portas, na tampa de combustível ou no Manual do Proprietário.
Fotos: Creative Commons.

Faça o rodízio periódico

A cada 10 mil quilômetros rodados, faça a o rodízio entre os pneus dianteiros e traseiros e verifique se os dois lados da banda de rodagem de cada um deles está desgastando de forma equivalente. Os pneus dianteiros sofrem mais com o impacto de ruas esburacadas, o peso do motor e o sistema de suspensão.

Alinhamento e Balanceamento

Também a cada 10 mil quilômetros é importante realizar o alinhamento da suspensão e o balanceamento dos pneus. O alinhamento garante a estabilidade do veículo e evita que ele puxe mais para um lado que para o outro. Já o balanceamento consiste no equilíbrio do peso sobre as rodas, a fim de evitar sobrecarga sobre um deles, como explica essa página.

Quando é hora de trocar os pneus?

A troca dos pneus deve ser realizada sempre que a marca de desgaste entre os sulcos do pneu seja alcançada. Quando atinge essa marca, o pneu perde a resistência à aquaplanagens, pois os sulcos perdem a capacidade de evacuar a água. A frenagem também fica comprometida a partir dessa marca.

Pneus novos duram de 20 mil a 40 mil quilômetros, dependendo da qualidade do produto, das características da pista e das boas práticas de uso. Além de serem mais seguros, os pneus novos são cada vez mais tecnológicos e desenvolvidos visando a segurança do usuário.
Foto: Instagram / Reprodução.

Essa página de pneus michelin explica que atualmente os pneus são desenvolvidos para pistas molhadas e em curvas, diminuindo o tempo de resposta do veículo em condições perigosas. Para efetuar a troca, verifique no Manual do Proprietário o pneu indicado pela fabricante do seu carro, assim o desgaste também pode ser menor.

Sobrecarga pode comprometer os pneus

Carregar no carro um peso maior que ele suporta pode ser prejudicial, principalmente, aos pneus. O excesso de peso também pode comprometer equipamentos da suspensão, como os amortecedores, por exemplo.

Atenção com as anomalias

Os pneus podem sofrer muito com o uso excessivo dos freios, impactos em buracos ou lombadas e com a variação de temperatura da pista. Entre os principais sintomas que podem aparecer estão: bolhas ou outras deformações que podem prejudicar a dirigibilidade do automóvel. Fique atento quanto a este problema.



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*Perfil: Roberto Amaral, 23 anos, estudante de jornalismo e escritor por convicção. Apaixonado por tudo que tenha motor e rodas.











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