Projeto cultural abre inscrições para orquestra jovem em Betim

fevereiro 12, 2014

Foto: iStock / Reprodução.


Até o dia 14 de fevereiro, estão abertas as inscrições para jovens músicos, de 15 a 24 anos, interessados em participar da Orquestra de Câmara de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Idealizado pelo maestro Márcio Miranda Pontes, o projeto é uma realização do Ministério da Cultura e conta com o apoio cultural do Instituto Unimed-BH. Para fazer a sua inscrição, clique aqui.

A ideia é criar uma orquestra jovem e ainda promover o aperfeiçoamento de professores de música da rede pública municipal. Entre os critérios de seleção há a obrigatoriedade de estar matriculado nos ensinos fundamental, médio ou superior, possuir o instrumento musical e ser aprovado em uma audição específica (violino, viola, violoncelo e contrabaixo).

Intitulado Oficina Musical 2014, o projeto disponibilizará gratuitamente o ensino de música. Um dos passos será a elaboração, revisão, edição e distribuição gratuita de partes instrumentais e de partituras para canto e piano de obras de compositores brasileiros dos séculos XVIII e XIX, que já são de domínio público. A cidade de Belo Horizonte também é contemplada com a proposta e mantém corais adulto e infanto-juvenil.

Além disto, de acordo com maestro, o trabalho visa superar as dificuldades encontradas na região de Betim para a formação de conjuntos musicais estáveis e duradouros. “Será uma boa maneira de permitir o acesso a um bem cultural que se encontra fora do alcance da maior parte da população”. Segundo ele, a criação da orquestra proporcionará o aprimoramento técnico e artístico de jovens músicos, com perspectivas de profissionalização e geração de renda.

Serão oferecidas 40 vagas, sendo 30 para músicos com bolsa (auxílio financeiro) e dez para músicos trainees. Além das aulas práticas e teóricas, para este ano estão programadas muitas atividades, segundo o maestro Márcio Miranda Pontes. “O projeto Oficina Musical proporcionará à comunidade 23 apresentações públicas gratuitas de corais e orquestra, oficina de aperfeiçoamento de regentes e professores de música e publicação de partituras musicais. Entretanto, possui desdobramentos e efeitos multiplicadores como a qualificação de corais e do ensino de música na escola regular e, sobretudo, a viabilização da performance da música mineira dos séculos XIX e XIX”.

O projeto se justifica, ainda, pelo resgate da música de compositores brasileiros que era tocada em igrejas e saraus nos séculos XVIII e XIX, pela difusão qualitativa do canto coral e da música orquestral, de acordo com o maestro. “A oportunidade de intercâmbio de experiências, materiais e informações técnicas entre regentes e professores de música, e entre os futuros músicos da orquestra é o maior ganho para os participantes e, consequentemente, para o público que terá mais acesso à cultura”, conclui o maestro.





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Jornalista

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