#CaféEntrevista: Karina Castro fala sobre jornalismo e fotografia

junho 12, 2008

Assim como a xícara e o café são companheiros quase que inseparáveis, a fotografia e o jornalismo, ao longo da história da humanidade, também caminham juntos. Para o audiovisual, principalmente, a foto teve uma importância fundamental nas questões de enquadramento, iluminação e compreensão da sensibilidade que pode ser extraída de uma cena.

Sem ela, não teríamos o cinema, televisão e os jornais seriam extremamente apáticos. Foi por meio da técnica fotográfica que o homem passou a registrar momentos importantes da nossa história - o que o possibilitou entender um pouco mais o seu passado e o presente.

É possível ver o mundo com uma outra visão. Perceber que as coisas tem a sua beleza e podem ser transmitidas para outras pessoas que não tiveram o prazer de vivenciar estas imagens no tempo contemporâneo. A fotografia permitiu que muitas momentos que foram fundamentais para a história da nossa humanidade fossem registrados e documentados.


Com o crescimento de uma nova demanda de imagens do cotidiano e de fatos que causam interesse público, criou-se o fotojornalismo - que é a prática do jornalismo por meio da linguagem fotográfica em substituição à linguagem verbal. Essa vertente profissional tem como características a informação, o contexto e o interesse social captados pela lente precisa do fotógrafo.

"Com a correria do dia-a-dia muitas coisas passam desapercebidas ao nosso olhar, mas com um pouco de percepção e boa vontade, é possível ver o mundo com uma outra visão". É o que afirma a jornalista Karina Castro, uma amante da fotografia, que resolveu dedicar-se aos estudos do fotojornalismo e, dessa maneira, batalhar por mais um novo horizonte profissional. 

Ela sempre gostou de registrar os momentos importantes da vida dela por meio das fotos. A jornalista conta que o gosto pela atividade foi crescendo tanto que, até que um dia, ela resolveu que iria se dedicar com mais afinco pela história e as técnicas fotográficas. Karina veio tomar um café conosco e aproveitou para falar sobre a fotografia na atualidade, fotojornalismo e mostrar um pouco do trabalho dela como fotógrafa.


Entrevista



1) Muitas pessoas são contra o sensacionalismo através da exposição de imagens fortes e sensuais em jornais. Como você avalia o fotojornalismo brasileiro atual?

O fotojornalismo do país evoluiu muito, mas ainda tem que melhorar bastante nos quesitos de criatividade e profissionalismo. Acredito que os fotógrafos precisam produzir mais as fotografias, buscar um diferencial, um ângulo melhor. É lógico que no dia-a-dia, tendo que cobrir várias pautas não dá para fazer milagre, mas se tiver boa vontade, a fotografia fica mais bonita, informativa e atraente, em relação aos outros jornais. Além disso, defendo que os fotojornalistas sejam formados em jornalismo, pois assim a captação de um fato será realizada de uma forma mais profissional e com melhor qualidade.



2) Em sua opinião, a falta de jornalistas atuando como fotógrafos na imprensa é uma questão mercadológica ou de interesse destes profissionais?

As duas coisas, mas o fator mercadológico é mais forte. Ser fotógrafo no Brasil não é uma tarefa fácil para os jornalistas. Primeiro, porque os cursos de jornalismo não oferecem conteúdo técnico capaz de formar um fotógrafo, pois geralmente a grade contém uma disciplina que costuma ser mais teórica que prática. Então, quem se interessa, tem que buscar por fora em cursos de fotografia, geralmente, caros. Os equipamentos também são caríssimos. E, para piorar a situação, as empresas pagam pouco os fotógrafos. Em função disso, a maioria dos jornalistas nem tenta - o que é uma pena.




3) O Café tem tocado muito nesse tema ultimamente, a liberdade de imprensa. Aqui em Minas Gerais, a nossa terra de atuação como jornalista, falar em liberdade é totalmente utópico, até porque os grandes veículos de comunicação possuem "rabo preso" com o poder público. Você acredita em liberdade de imprensa? E o fotojornalismo sofre censura?


O fotojornalismo pode sofrer censura também. Não existe liberdade de imprensa na face da terra...porque isso envolve interesses de uma minoria muito poderosa. Atualmente, o jornalista, especialmente o mineiro, tem que andar na linha senão perde o emprego e ainda é colocado na lista negra das empresas de comunicação - que na maioria dos casos, são dirigidas por políticos ou simpatizantes deles. Em função disso, até as fotografias passam por uma espécie de triagem. O que deve-se ter em mente que só vai para o jornal o que é interessante para os donos e infelizmente os jornalistas são obrigados a seguir estas normas.



4) O jornalista trabalha para noticiar os acontecimentos e assim contribuir para uma melhor compreensão da sociedade. Na sua opinião, qual é o papel da fotografia nesse processo noticioso?


A fotografia se apresenta com destaque e, dependendo do assunto, ela expressa melhor do que mil palavras, como diz o ditado popular. No dia-a-dia é importante combinar imagem e texto para que o conteúdo seja bem compreendido. Além disso, a fotografia no jornalismo é um artifício extremamente comercial e que ajuda na venda de banca dos jornais. Isso porque ainda tem muita gente que só compra jornais quando vê uma imagem chocante ou atraente na capa. É aquela história de que precisa ver para crer!



5) E por falar nesse ditado tão usado, "uma imagem vale mais do que mil palavras", qual a sua opinião sobre o desenvolvimento da técnica fotográfica?


Se traçarmos uma linha evolutiva perceberemos que a fotografia cresceu muito. Pense que a gigante caixa preta que surgiu no século XIX, na França, hoje cabe no seu bolso, seja por meio do celular ou da máquina em si, e tem capacidade para produzir centenas de fotos em altíssima qualidade. Com a evolução, os equipamentos se tornaram populares e hoje é possível comprar uma câmera compacta boa por R$ 500,00 ou até menos.


6) Com essa popularização, você acredita que a imagem possa ser desvalorizada?

Infelizmente, sim. Com a chegada das câmeras digitais, a maioria das pessoas não pensa mais antes de fotografar. As pessoas mal posicionam a câmera e logo apertam o disparador, sem ao menos observar um melhor ângulo ou um detalhe interessante. Antes, como o filme e a revelação eram caros, existia uma preocupação maior com a qualidade das fotografias. Além disso, era costume revelar e guardar as fotos. Hoje, tira-se centenas de fotos de uma só vez, descarrega no computador, grava em cd e pronto.


7) Então, o problema é da popularização das câmeras digitais?

Não, necessariamente. Essa banalização da fotografia é uma conseqüência do estilo de vida que levamos. A necessidade de fazer tudo rapidamente, a instantâneidade e o surgimento de novas técnicas fizeram com que muitas pessoas deixassem de ver a fotografia como um artigo poético para transformá-la num item de recordação, apenas.


8) No seu portfólio têm muitas fotografias de belas paisagens que nos fazem viajar. Existe uma intenção poética nas suas fotografias?

De certa forma, sim. Através da fotografia mostro meus sentimentos, descontentamentos e reflexões. Então, quando estou diante de uma bela paisagem ou de algo que me impressione, sinto necessidade de registrar aquele momento para transmití-lo à alguém e, de certa forma, eternizá-lo. E o meio é a fotografia.

8) Até o momento a fotografia tem sido um hobby na sua vida. Você pretende atuar como fotojornalista e assim unir sua paixão a sua profissão?

Claro. Estou num processo de aperfeiçoamento da técnica e logo, logo estarei trabalhando nos jornais e revistas como fotojornalista. É só uma questão de tempo, tenho fé!

9) Quais são os primeiros passos para quem deseja iniciar na área da fotografia?

É preciso ter boa vontade, curiosidade e disponibilidade para estudar. Na internet têm muitos sites instrutivos que ajudam bastante quem está começando como, por exemplo, o http://www.mundofotografico.com.br/. Além disso, só se aprende praticando. Então arrume uma câmera e pratique. Não é necessário começar com uma profissional. O importante é observar bem, pensar na composição e arriscar. Com o tempo tudo se ajeita.


10) Fale um jornalista e um fotógrafo que vc admira, apena um. Sei que é difícil, mas vamos lá.

Gosto muito do trabalho do jornalista José Simão, da Folha, e do fotógrafo, também da Folha de São Paulo, Lula Marques.


11) Para finalizar, quais os jornais que vc não deixa de ler, seja ele online ou impresso.

Leio os principais jornais do país pela internet diariamente. Prefiro a Folha de São Paulo e O Tempo.


 


:: Para conhecer mais o trabalho da jornalista Karina Castro, clique aqui.








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Jornalista

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30 comentários

  1. Muito rico e interessante o blog e este artigo sobre fotografia, jornalismo e sua evolução. Realmente, tudo muda muito rápido, não só a fotografia, os jornais e a forma da escrita também. Bom aproveitar as vantagens da amplitude de possibilidades para melhorar essa função foto-jornalística, com o cuidado de naõ deixar sair do foco central, como ocorreu com a escrita, ficando objetiva e ao mesmo tempo partidária pra dar espaço à grandes propagandas. Nesse aspecto, acho que perdemos bastante, mas buscando manter a ética e o objetivo social e humanitário da arte, muito ainda se pode explorar evoluir e propagar, seu blog é um bom exemplo dessa possibilidade. Boa sorte, bjinhos!

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  2. muito bom o post e a entrevista tambem!
    adoro fotografia apesar de ser leiga no assunto, e a velha frase : uma imagem vale mais que mil palavras , traduz a importancia de profissionais como Karina .
    e as imagens estão belíssimas! bjks

    www.daniilopes.blogspot.com

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  3. não conhecio o trabalho da Karina Castro... parabéns aos dois pela entrevista!!!
    no meu ver, a vários tipos de jornalismo... até mesmo no jornalismo escrito. Mas independente do tipo de jornalismo; a foto, o titulo e a chamada da matéria (não sei o nome especifico), possuem extrema importância, pois será a primeira visão do leitor!!!


    www.tirashd.blogspot.com
    www.1irmao.blogspot.com

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  4. Uma coisa que é humanamente impossível é dissociar uma fotografia de um olhar. Quando eu trabalhava em rádio, uma vez eu fiz um texto para um laboratório fotográfico mais ou menos assim: "aquele momento que só a alma capta através de um olhar, a gente eterniza num clic".
    A fotografia é isso: a eternização daquele momento que só os olhares puderam ser capazes de captar. E daí surgiu tudo, né? TV, cinema.
    Tudo de dentro da alma.

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  5. Tem selo pra vc lá no blog, pega lá!

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  6. Wander,

    Adorei participar do Café e a entrevista ficou ótima! Parabéns!!!

    Mto sucesso querido!

    Abração,

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  7. Sou comppletamente leiga!!

    Mas acho que muito interssante o trabalho, acretido que tenha que ter dom pra essa profissão, sensibilidade!
    Ver oq todos ver com sutileza, as vezes acressiva.
    Adoro ver fotos, e quando feita por um bom profissinal, faz com que refletimos e imaginamos mil coisas.

    Parabéns!!!

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  8. Cara o que seria do jornalismo sem a fotografia!!!
    Concerteza a fotografia tem um papel importantíssimo no jornalismo!!!

    http://www.avidanobeco.com/

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  9. Nossa muito animador pra quem quer começare algo nessa área...

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  10. Nossa...Matéria muito completa...Parabéns...

    ótima notícia...
    É uma área pouco explorada pelos estudantes de jornalismo esta de fotografia. Sei pq estou no 5º semestre de Jor e somente dois alunos pretendem seguir este caminho.

    Gosto muito de fotografia, pricipalmente das antigas máquinas "engatilhaveis" analógicas

    xD


    meu blog:

    http://felipepensador.blogspot.com/

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  11. Jornalismo e Fotografia. Quão oportuno isso me parece. Não fazem muitos dias, fiz uma exposição fotografia na universidade e estive conversando com um dos nomes mais enaltecidos do jornalismo tocantinse. Me dizia ele que o fotojornalismo é a alma do jornal e que, graças a ele, podemos guardar memórias que querem esconder.

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  12. muito legal para quem gosta de fotografia...

    Belo artigo...

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  13. é realmente... não tinha pensado como o orfeu...
    tente divulgar em alguma comunidade de futuros fotografos e jornalistas!!!


    www.1irmao.blogspot.com
    www.tirashd.blogspot.com

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  14. Putz! Excelente post! É realmente n existe liberdade de imprensa só q isso fica camuflado, a grande maioria acredita nessa tal liberdade comparando a situaçao de hj com a de ontem, oq muda e q isso n esta mais descancarado. O jornalismo e a fotografia sao coisas facinantes, eu particulamente adoro fotografia e vejo sim como algo bem poetico, adoro o preto e o branco. A fotografia deveria ser inclusa no curso de jornalismo alem de filosofia e sociologia!
    visite o antologia racional!

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  15. Oi, cumpade! Tudo bem?
    Olha só, antes de mais nada, queria te dizer que devorei o texto e a entrevista, porque fotografia é uma de minhas paixões. Ainda não coloquei nenhuma minha mesmo no blog, mas já está tudo planejado e logo, logo elas vão começar a aparecer.
    Como eu fiz a faculdade na segunda metade dos anos 90, as aulas de fotografia eram totalmente artesanais. Eu ficava maluca! A gente fazia o processo todo: desde colocar o filme na máquina, até a revelação no papel-foto. O que eu mais amava era o momento de tirar o filme da máquina, enrolá-lo no tubo para ser banhado pelos líquidos reveladores, porque a gente fazia isso dentro de uma cabine totalmente escura, então era tudo no tato, no toque dos dedos e tinha que encaixar furinho por furinho do filme nos dentinhos do tubo, porque a película não podia ter folga dentro dele. Aí, era banhar o filme, fazer a prova, o negativo, levar para câmara vermelha, encaixar o negativo na máquina e "bater a foto" no papel-foto. Depois, banhá-lo por cinco minutos e aí é que a mágica acontecia. A imagem ia aparecendo aos poucos, como um segredo que se revelava. Olha, era como fazer parte de um ritual de feitiçaria, entrar no laboratório de foto era como adentrar um laboratório de alquimia (que não deixa de ser, né?). Bom, já deu pra perceber que eu curtia um pouquinho, né? hehehe
    Hoje, com a fotografia digital, muito desse encanto se perdeu, mas é como a Karina disse, tem que ter preocupação com a imagem, o melhor ângulo, o foco, tudo.
    Visitei o flicker dela e deixei um comentário lá. Fala pra ela que fiquei fã, viu? E parabéns a vc por abordar o tema! Escreva muitos posts sobre foto, tá bom? hehehe
    Agora, de alhos pra bugalhos, meu amigão, eu não tenho dúvida nenhuma de que, no tempo certo, a princesa vem sim e ela não vai virar ogra ao anoitecer. hehehe Adorei a associação. Um dia, vc vai me contar a sua história e a gente vai rir bastante disso, tá bom? Fiquei emocionada com o seu comentário e Paris é mágica sim. Quem sabe não é uma bela demoiselle que vai fisgar o mineirin? rs
    O povo todo manda abraços daqui e minha mãe disse que te escreveu um comment e ficou fã do blog. By the way, minha mãe é louca (mas encantadora), por isso, sooorry!!

    Beijões!

    Letícia.
    http://babelpontocom.blogspot.com

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  16. Você reuniu um material interessante nesse post.

    Fotojornalismo vai muito além de focalizar e apertar um botão.

    É preciso ter sensibilidade e visão.

    Não deixe de visitar:
    And I Said Goddamn!

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  17. GOSTEI DA ENTREVISTA, AGORA EU DESCORDO DO QUE ELA FALA SOBRE A POPULARIZA��O DAS C�MARAS DIGITAIS (E DOS CELULARES, QUE TAMB�M ENTRA NESSE GRUPO).J� VI (PENA QUE N�O LEMBRO O SITE) UMA EXPOSI��O VIRTUAL DE FOTOS TIRASDAS POR PESSOAS COMUNS, SEM NENHUMA INCLINA��O PARA A FOTOGRAFIA. O RESULTADO FOI MUITO BOM. QUANTO A O FOTOJORNALISMO, NO BRASIL S� TEM DESTAQUE A FOTOGRAFIA DO JORNALISMO POLICIAL. EXISTE UMA M�RBIDA ATRA��O DO POVO POR ESSAS COISAS.

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  18. MEU NOBRE, ESSE COMENTÁRIO AÍ DO "CANTINHO DA THAIS É MEU". É QUE O BLOG DA MINHA FILHA TAVA LOGADO E SAIU O NOME DELA! FALOU? ABRAÇO!

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  19. Adoro fotografia e jornalismo.

    Muito bom o texto.

    Fotojornalismo é uma maneira otima de se mostrar opiniões e histórias...

    http://tgossips.blogspot.com

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  20. Eu simplesmente ADOREI, muito sensacional o texto, sou uma grande admiradora da fotografia, e lendo o texto pude aprender um pouco mais e com a entrevista percebi que ser fotografo profissoional não é para qualquer um, tem que se dedicar bastante e fazer por amor, as fotos postadas estão maravilhosas, parabéns para os dois.

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  21. Incrível entrevista,é muito raro uma clareza tão grande principalmente em um blog.Raro tbm é uma jornalista admitir em publico a censura na profissão e a fraquesa de nossos fotografos profissionais.

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  22. nossa, fiquei sem fôlego!

    mas confesso que fiquei sonhando em ler um pouco sobre o fotojornalismo. Aquela categoria que sustituía reportagens por fotografias, e que se hoje a gente só vê em uso em caras, teve todo um histórico de documentação na década de 40 nos EUA, sendo responsável inclusive por trazer à tona a máfia em Chicago.

    Mesmo assim, deliciosa, como o café a entrevista.

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  23. Ótima entrevista, cara. Curto muito fotografia, mas como a própria Karina disse as faculdades de jornalismo não oferecem todo o aparato que precisamos saber pra atuar na área, cursos e equipamentos são caros e o salário é muito inferior ao de jornalista que trabalha em outros campos. Mas acho a fotografia fascinante. Quando pego um jornal e vejo que na primeira capa, apesar da manchete e da foto tratarem de assusntos diferentes elas acabam se completando, fico besta com a capacidade de interpretação dos editores.
    Parabéns pela entrevista e valeu pela visita. Vou passar mais por aqui.

    Abraços.

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  24. Cara mto interessante o assunto..
    ñ acabei de ler, mais ja vou fazer o comentario antes que acabe. pq vc pode pensar que eu dei calote
    http://lhmartins.blogspot.com/

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  25. Belo blog, boas dicas
    :-)

    Depois passa no meu blog F1 Incrídible
    Abraços,

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  26. realmente,,,muitas pessoas so lem as noticias q tenham foto...o visual chama muito a atençao e prende a atençao do publico...

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  27. A foto é cada vez mais importante pors jornais, devido ao fato da popularização dos meios eletronicos, principsalmente, internet

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  28. acho que pra quem quer fazer jornalismo ou quer ser fotografo ler esse seu post eh essencial
    mto bom

    abraços

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  29. Olá!

    O fotojornalismo n Brasil vêm se valorizando ao longo dos anos no quesito "volume", por conta das facilidades e barateamento de impresão e praticidade das câmears digitais. Infelizmente, o fotojornalismo também decaiu muito em qualidade.

    O antigo Notícias Populares - mais famoso "espreme que sai sangue" do país - era uma escola de fotojornalismo, por conta de seu público de menor nível intelectual e seu notório apelo emocional nas matérias. A paranóia por "imparcialidade jornalística" vem matando a fotografia. Um exemplo recente é a retaliação do fotógrafo Lula Marques (de quem a Karina é fã) pela sua foto de Chávez com as orelhas de Mickey (duas saídas de ar-condicionado circulares posicionadas atrás de sua cabeça). Os órgãos de crítica retaliaram a Folha de São Paulo por utilizar uma fotografia de cunho "opinativo" em um espaço informativo, ou seja, fotos com mensagens só poderiam ser utilizadas em espaço Editorial.

    O que v~em tirando o valor artístic do fotojornalismo, portanmto, é a ridícula tentativa brasileira de buscar um modelo norte-americano de imprensa.

    Agora, não sei bem de onde saiu a idéia de que o fotojrnalista recebe pouco se cmparado ao jornalista de redação. A diferença de valores nem se compara, o fotógrafo recebe muito mias, até pelo custo do equpamento, qeu muitas vezes é do próprio fotógrafo, e pelo grau de periculosidade de se trabalhar no meio do fogo cruzado, enquanto que os redatores não precisam se meter no meio de rebelião de cadeia, passeata, subir em poste... Basta verificra a diferença de salário recomendado pelo sindicato.

    Parabéns pela entrevista belíssima. São raros os blogs que dispõe de espaço vasto para matérias interessantes - assim como são raros os leitores de matérias extensas.

    Grande abraço!

    www.prozaczone.blogspot.com

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