#Tendências: O que podemos esperar para 2022 na comunicação, marketing e redes sociais?

janeiro 03, 2022


2022 será o ano das métricas e da otimização dos resultados. Nos últimos dois anos, a pandemia da COVID-19 acelerou o processo de inovação digital. Tanto o mercado de educação, quanto o corporativo, descobriram que é possível fazer tudo no mundo on-line e ainda ganhar dinheiro. 

Uma rápida pesquisa em um site de buscas e aplicativos específicos, é possível realizar reuniões, fazer cursos online, estudar, fazer as compras do supermercado e, inclusive, alugar ou comprar um imóvel, por exemplo. A nossa vida está diante de alguns cliques e do cartão de crédito

A transição para o digital mostrou ao mundo que o consumidor está cada vez mais atento e segmentado. O diálogo e a resolução de um problema por meio do digital é, sem dúvida, um diferencial importante para qualquer tipo de negócio: as pessoas querem ser respondidas e ter o seu problema solucionado sem que haja a necessidade de ter que fazer isso pessoalmente. Tempo é dinheiro...e isso não é só uma expressão popular!

Com isso, as campanhas ou ações de comunicação e marketing terão que ser cada vez mais assertivas no envolvimento com o público. Não existe mais o off-line e on-line, tudo é uma coisa só que faz sentido para o consumidor. Com isso, as marcas, produtos e empresas terão que incorporar cada vez mais temas como sustentabilidade, diversidade, inclusão e digitalização dos seus processos internos. 

Ter ações efetivas somadas ao discurso por políticas cada vez mais inclusivas e horizontais serão decisivas para que se cresça de forma positiva, trazendo cada vez mais diálogo e ações de responsabilidade social. Abaixo, confira algumas tendências para 2022 na comunicação, marketing e redes sociais:

1) Dados, métricas e tecnologia

Com a migração dos consumidores para o ambiente digital, que já estava em curso e foi acelerada pelo contexto de pandemia, a relação com clientes e leads será cada vez mais orientada por dados, métricas e análise de resultados em 2022. Esta tendência não diz respeito apenas à comunicação, marketing ou ao SEO: todas as áreas da comunicação se beneficiarão da análise e gestão de dados e métricas ao longo do ano. 

Outro ponto que vale a pena se mostrado é o crescimento de chatbots inteligentes em sites e blogs para que o público possa ter acesso a respostas baseadas no diálogo virtual. Mas, para que isso ocorra de modo assertivo, é fundamental que as áreas de T.I (Tecnologia da Informação) e Comunicação/Marketing, dentro de uma empresa, passem a trabalhar cada vez mais integradas, melhorando a experiência tanto dos funcionários, quanto dos clientes. Há quem diga que essas áreas poderão se tornar uma coisa só nos próximos anos.

2) Vídeos curtos verticais

O internauta está, cada vez mais, dando preferência para o consumo de vídeos curtos verticais, principalmente, o público mais jovem entre 18 a 35 anos. A maior prova disso é o crescimento dos Stories do Instagram/Facebook, Reels, TikTok e, mais recentemente, a chegado do Youtube Shorts

São ferramentas que servem para contar bastidores, assuntos do momento ou do cotidiano, responder dúvidas ou iniciar um diálogo com a audiência, aproximando o produtor de conteúdo (pessoa, marca, produto ou empresa), além de trazer envolvimento e interação. O público se sente parte do processo e consegue não dispensar muito tempo de atenção. E, dependendo da estratégia utilizada, as lives (transmissões ao vivo) não podem ser descartadas. Mas, é importante ter uma utilidade ou finalidade específica de interação com a audiência.

3) Conteúdo em áudio

O que era algo extremamente nichado, os podcats foram o grande fenômeno de produção de conteúdo no ano passado. Ao mesmo tempo que eles conseguiram se consolidar como um produto sólido e monetizável nas plataformas de streamig (Spotify, Deezer, Globoplay, Google Podcasts, entre outras), os podcasts também viraram um fenômeno no Youtube com transmissões ao vivo ou programas gravados. 

O sucesso se deve ao tom de conversa, com momentos de desabafos e, até troca de papel entre entrevistador e entrevistado, mostrando que esse tipo de produto que mistura áudio e vídeo é uma forte tendência para 2022. Além disso, é importante ficar atento ao "Espaços" de áudio no Twitter que estão rendendo ótimas conversas e debates, assim como foi o fenômeno ClubHouse.

4) Conteúdo Pago e/ou Original

A pesquisa Social Trends 2022 revelou que mais de metade (51,4%) dos responsáveis de marketing digital planejam investir em conteúdo pago para aumentar o alcance, a impressão e a captura de leads neste ano. É sabido que, cada vez mais, as redes sociais, de um modo geral, estão diminuindo o alcance orgânico. 

Para se ter uma ideia, o alcance orgânico médio de uma publicação no Facebook é de cerca de 5%, o que faz com que seja realmente necessário investir em publicidade paga para “furar a bolha”. Outro ponto que se tem levado bastante em conta é que, em 2022, mais do que nunca, será necessário investir em conteúdo original (orgânico ou pago) em cada rede social, pois cada uma tem as suas particularidades e dinâmica. Você pode até falar do mesmo assunto, mas é necessário pensar em um conteúdo diferente para o Instagram, Facebook, Youtube, Linkedin e TikTok.

5) Marketing de Conteúdo

Se por um lado as pessoas estão consumindo conteúdo em vídeo, elas também não deixaram de fazer pesquisas em texto e imagem. Por isso, para se destacar no Google, é de fundamental importância continuar produzindo conteúdo rico e original em blogs e sites, sempre pensando em conversão da audiência. É importante lembrar que o conteúdo relevante desperta o interesse do público, gera partilhas nas redes sociais e permite a captação de leads. Em 2022, procure criar conteúdo relevante, atrativo e credível, e assegurar que está otimizado para todos os tipos de pesquisa: desde o tradicional motor de busca aos smart speakers ativados por voz.

6) Influenciadores

Ao pensar em uma estratégia de divulgação (de uma empresa, marca, produto, ação ou campanha específica), não dá mais para não colocar os influenciadores como um tópico do seu planejamento, principalmente se o objetivo é gerar repercussão (pessoas comentando), visibilidade da marca e/ou conversão (venda direta ou captura de lead). Isso vale tanto para grandes influenciadores, quanto para micro ou nano influenciadores – que não tem milhares de seguidores, mas que consegue gerar debate ou conversão. 

Além disso, soma-se ao fato de que o público gosta de acompanhar o conteúdo (ou a vida) de determinados grupos de influenciadores. E, com isso, eles acabam por conquistar uma relação de confiança e proximidade, fazendo com que as pessoas passam a consumir determinado produto após um testemunho ou dica. Por isso, é fundamental criar parcerias estratégicas com os criadores de conteúdo, seja no Instagram, TikTok, Youtube, Twitter ou LinkedIn.




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Jornalista

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