#Reconhecimento: Chapa de Fígado com Jiló mineira é considerada a maior do mundo pelo Guinness Book
julho 18, 2020Crédito: Arquivo Pessoal / Reprodução. |
A proeza é fruto do emprenho de 12 chefs de Belo Horizonte (MG). A chapa, com 16 metros de extensão, só garantiu o título neste ano 2020. Ela foi montada na avenida Augusto de Lima, na área central da capital mineira, e operada por dezenas de chefs, contando também com a participação de alunos e professores do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una.
A professora da Una, Rosilene Campolina, foi a única chef mulher a participar da chapa. “Foi uma sensação de orgulho e ao mesmo tempo de responsabilidade, porque representei o segmento feminino dentro da gastronomia, que muitas vezes é esquecido. Tive que ‘dar conta do recado’ por estar ao lado de vários outros chefs que são grandes nomes da gastronomia”, conta.
Um dos principais pontos para conquista do título, era valorizar a cultura e a gastronomia local, fomentando o uso de ingredientes regionais, como explica o chef Michel Douglas Duda, que participou do evento ainda enquanto aluno.
“Foi uma sensação maravilhosa, senti que além de representar nosso país, estava valorizando meu estado, minha cultura e minhas raízes através da gastronomia. Hoje, vejo como grande importância, pois conquistamos com um recorde muito difícil de ser quebrado, porque pra mim não são só números, trata-se da valorização da cultura alimentar do nosso berço que é Minas gerais”, diz.
Crédito: iStock / Reprodução. |
Para os especialistas, o título de maior chapa de fígado com jiló do mundo concedido pelo Guinness Book gera reconhecimento profissional e da cultura local, uma vez que cria uma repercussão mundial, proporcionando uma posição de abertura, potencializando o turismo, fomentando a economia e valorizando ainda mais a gastronomia mineira.
“Enquanto docente, avalio o reconhecimento como uma forte referência para os alunos, mostrando-os como algo ‘nosso’, genuíno, que muitas vezes é popular, mas pode se tornar sofisticado”, completa Rosilene.
Nomes da gastronomia mineira, como Flávio Trombino (Xapuri), Edson Puiati (Coordenador do curso de Gastronomia Una), Eduardo Avelar (Territórios Gastronômicos), Rosilene Campolina (Docente na Una e administradora do portal Chef a Chef), Marcos Proença (Patorroco), Jaime Solares (Borracharia), Ivo Faria (Vecchio Sogno), Rodrigo Zarife (Ro.ZA Gastronomia), Ilmar Antônio de Jesus (Casa Cheia), Valdez Maranhão (Buteco do Maranhão), Ronaldo Marques da Silva (Bar Fortaleza) e Wellington Paulo Nunes (Bar da Lora), foram os chefs responsáveis pela chapa.
História
De acordo com o site 360 meridianos, o Mercado Central de Belo Horizonte foi inaugurado em 1929, quando era o principal ponto de abastecimento da capital mineira e até um abatedouro funcionava ali. Foi nesse contexto que fígado e jiló começaram a se sobressair, já que os dois produtos eram dos mais baratos que operários, açougueiros, feirantes e outros trabalhadores que frequentavam o local podiam encontrar.
Atualmente, o Bar da Lora, no Mercado Central, em BH, é reconhecido por vender o prato de fígado com jiló. O site 360 meridianos conta ainda que a porção que fez a casa famosa serve entre duas e três pessoas e custa R$ 28,90. “Esse é o prato campeão, o que mais vende aqui”, conta a Lora.
Em média são vendidos entre 30 e 50 por dia, mas em finais de semana (antes do período de quarentena) a cozinha chegava a fazer até 100 porções de fígado com jiló. Tudo isso acompanhado por uma cervejinha, cachaça ou algum drink. É muita gente comendo um prato que nasceu por conta de seu baixo custo. Para ler a matéria completa, clique aqui.
Abaixo, aprenda a receita de fígado com jiló de boteco:
Ingredientes
1 kg de fígado picado em tiras ou pedaços
8 jilós
Tempero de alho e sal
Suco de limão
Vinagre
Sal
4 cebolas branca picada em rodelas
5 dentes de alho
Pimenta dedo-de-moça
Manteiga para cozinhar
Preparo
# Retire a membrana e tempere os pedaços de fígado com alho e sal. Depois, corte o jiló em fatias finas, com a casca, e coloque os pedaços em uma vasilha com água, sal e um pouco de vinagre por 15 minutos.
# Coloque um pouco de manteiga na chapa e deixe esquentar bastante. Frite os pedaços de fígado até deixar no ponto mal passado. Coloque no canto da chapa e acrescente os outros ingredientes.
# Escorra o jiló da água e coloque na mesma chapa. E depois a cebola. Coloque os dentes de alho bem picadinhos e um pouco de pimenta dedo-de-moça bem picadinha e sem semente. Misture tudo até murchar.
# Ao final pode colocar um fio de azeite e um pouco de cheiro verde. Para servir, pode acompanhar pães ou torradinhas.
“Enquanto docente, avalio o reconhecimento como uma forte referência para os alunos, mostrando-os como algo ‘nosso’, genuíno, que muitas vezes é popular, mas pode se tornar sofisticado”, completa Rosilene.
Nomes da gastronomia mineira, como Flávio Trombino (Xapuri), Edson Puiati (Coordenador do curso de Gastronomia Una), Eduardo Avelar (Territórios Gastronômicos), Rosilene Campolina (Docente na Una e administradora do portal Chef a Chef), Marcos Proença (Patorroco), Jaime Solares (Borracharia), Ivo Faria (Vecchio Sogno), Rodrigo Zarife (Ro.ZA Gastronomia), Ilmar Antônio de Jesus (Casa Cheia), Valdez Maranhão (Buteco do Maranhão), Ronaldo Marques da Silva (Bar Fortaleza) e Wellington Paulo Nunes (Bar da Lora), foram os chefs responsáveis pela chapa.
História
De acordo com o site 360 meridianos, o Mercado Central de Belo Horizonte foi inaugurado em 1929, quando era o principal ponto de abastecimento da capital mineira e até um abatedouro funcionava ali. Foi nesse contexto que fígado e jiló começaram a se sobressair, já que os dois produtos eram dos mais baratos que operários, açougueiros, feirantes e outros trabalhadores que frequentavam o local podiam encontrar.
Crédito: Helena Negrini / Pinterest / Reprodução. |
Em média são vendidos entre 30 e 50 por dia, mas em finais de semana (antes do período de quarentena) a cozinha chegava a fazer até 100 porções de fígado com jiló. Tudo isso acompanhado por uma cervejinha, cachaça ou algum drink. É muita gente comendo um prato que nasceu por conta de seu baixo custo. Para ler a matéria completa, clique aqui.
Abaixo, aprenda a receita de fígado com jiló de boteco:
Ingredientes
1 kg de fígado picado em tiras ou pedaços
8 jilós
Tempero de alho e sal
Suco de limão
Vinagre
Sal
4 cebolas branca picada em rodelas
5 dentes de alho
Pimenta dedo-de-moça
Manteiga para cozinhar
Preparo
# Retire a membrana e tempere os pedaços de fígado com alho e sal. Depois, corte o jiló em fatias finas, com a casca, e coloque os pedaços em uma vasilha com água, sal e um pouco de vinagre por 15 minutos.
# Coloque um pouco de manteiga na chapa e deixe esquentar bastante. Frite os pedaços de fígado até deixar no ponto mal passado. Coloque no canto da chapa e acrescente os outros ingredientes.
# Escorra o jiló da água e coloque na mesma chapa. E depois a cebola. Coloque os dentes de alho bem picadinhos e um pouco de pimenta dedo-de-moça bem picadinha e sem semente. Misture tudo até murchar.
# Ao final pode colocar um fio de azeite e um pouco de cheiro verde. Para servir, pode acompanhar pães ou torradinhas.
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*Com informações enviadas pela agência Rede de Comunicação / Jornal Contramão / UNA / Texto de Ítalo Charles.
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Jornalista
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