#CaféInSérie: Aruanas traz debate sobre a urgência da preservação do meio ambiente brasileiro

maio 16, 2020

Crédito: Fábio Rocha / TV Globo / Reprodução. 
Em um tempo em que o Governo Federal tem flexibilizado as leis ambientais em nome do lucro empresarial, a série #Aruanas, do @Globoplay, que começou a ser exibida, nas noites de terça-feira, no horário nobre da TV Globo, logo após a edição especial da novela #FinaEstampa, pode ser encarada com uma afronta mais do que necessária: os nossos recursos naturais não são eternos e precisam ser preservados. Além da TV aberta, todos os episódios da 1ª temporada estão disponíveis na íntegra no Globoplay para assinantes.

Na série de ficção livremente inspirada em fatos reais, as ativistas Luiza (Leandra Leal), Natalie (Débora Falabella), Verônica (Taís Araújo) e Clara (Thainá Duarte) assumem a responsabilidade de investigar as atividades suspeitas de uma mineradora que atua na fictícia cidade de Cari, na Amazônia. Enquanto precisam desvendar uma teia de segredos, elas lidam com seus dramas pessoais. Ainda no elenco, nomes como Camila Pitanga e Luiz Carlos Vasconcelos. 

Escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, o thriller ambiental traz aventura, suspense e o debate sobre a preservação da biodiversidade em 10 episódios, gravados na região da floresta Amazônica e em São Paulo. A série conta com direção artística de Carlos Manga Jr, direção geral de Estela Renner, parceria técnica do @Greenpeace e Pedro de Barros colabora com o roteiro. Abaixo, assista o trailer: 


Na série, alguns fatos passam a chamar a atenção das ambientalistas: pessoas adoecendo sem motivo aparente, assassinatos e ameaças aos povos indígenas, além de pedidos de socorro anônimos. Os sinais de que algo está errado são mais do que suficientes para chamar a atenção das ativistas, que, seguindo a própria intuição e linha investigativa, formam um quebra-cabeça e descobrem um grande esquema de crimes ambientais, envolvendo garimpos clandestinos e uma importante mineradora nacional, liderada por Miguel (Luiz Carlos Vasconcelos).

Aruanas é produção original da TV Globo exclusiva para o Globoplay, em coprodução com a Maria Farinha Filmes, a obra – que já tem a segunda temporada garantida, foi lançada globalmente em 2019, chegando a 150 países, e chamou a atenção de representantes de organizações internacionais que são referência em Meio Ambiente e Direitos Humanos.

“Sempre desejamos chegar a mais pessoas para ampliar a reflexão sobre este planeta e os problemas que ele hoje enfrenta. Aruanas é uma obra urgente que reforçou seu propósito em toda sua criação e produção, como o protagonismo feminino dentro da trama e por trás das câmeras, conciliando o que melhor existe em tecnologia, recursos humanos e respeito ao meio ambiente em sua produção”, afirma Marcos Nisti, um dos autores de Aruanas.

Ativismo

A série contou ainda com o apoio de algumas das maiores e mais importantes organizações sociais de direitos humanos e ambientais do mundo, como Anistia Internacional, WWF-Brazil, Global Witness, UN Environment, UN Women, Open Society Foundations, Instituto Betty & Jacob Lafer, Rainforest Foundation, 350.org, Instituto Socioambiental, IPAM, SOS Mata Atlântica, IMAZON, Conectas, Justiça Global, ISER, Greenfaith e APIB.

“Aruanas é uma trama atual, que fala sobre uma questão muito relevante, a vida de ativistas. E apresenta esses ativistas com toda a sua complexidade, com todos os seus problemas, como seres humanos, que têm essa paixão, esse ideal de lutar por um mundo melhor. É uma série que traz esperança e ação”, explica Leandra Leal.
Crédito: Fábio Rocha / TV Globo / Reprodução.  
Acompanhando a exibição dos episódios na TV, semanalmente, depoimentos inspiradores de ativistas da vida real serão publicados nas redes sociais da Globo, como parte da plataforma REP - Repercutindo Histórias. A cada semana, o público terá oportunidade de conhecer a trajetória de um personagem e seu envolvimento com temas alinhados com os apresentados na série, como meio ambiente e direitos humanos.

“Por trás de trazer drama, entretenimento e uma grande obra de ficção, a gente tem um desejo profundo de fazer com que essa série inspire cada um de nós a fazer um gesto ativista. A gente tem uma certa urgência em deixar de aquecer o planeta”, afirma Estela Renner. 

“Eu acho extremamente necessário que a gente use a dramaturgia para abordar temas pungentes, que falam diretamente com a nossa sobrevivência”, completa Carlos Manga Jr. O diretor artístico conta, ainda, que um dos maiores desafios para a realização da série foi tentar ser fiel ao falar de pessoas que arriscam a vida.

O roteirista Marcos Nisti concorda com Carlos Manga Jr. "Queremos iluminar e dar valor ao trabalho dos ativistas do Brasil e de todo o mundo. Com a série, queremos chegar a mais pessoas para ampliar a reflexão e o conhecimento sobre este planeta, que na verdade pertence a todos nós. O meio ambiente, a Amazônia, seus defensores e seus criminosos são de interesse internacional", avalia.




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Jornalista

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