#Tecnologia: Empresa utiliza inteligência artificial para inibir fraudes na área de publicidade digital

outubro 05, 2019

Crédito: Pixabay / Reprodução. 
O aumento do peso do marketing e da publicidade em ambiente digital traz junto à esperança de visibilidade da marca e a conversão desse investimento em audiência ou venda de um produto. No entanto, a crescente indústria de fraudes em anúncios na web coloca isso em cheque. De acordo com a Juniper Research, são estimados um prejuízo de US$ 42 bilhões neste ano.

Geralmente, as fraudes em marketing digital seguem dois principais caminhos: cliques falsos em banners e links patrocinados que consomem orçamento dos anunciantes sem entregar público qualificado em troca ou páginas maliciosas que escondem no seu código métodos para que os anúncios sejam acessados sem, no entanto, exibi-los para ninguém.

Há diversas formas de levar a cabo esses golpes, desde as mais sofisticados, com bots programados para clicar de forma ininterrupta em anúncios, até "fazendas de clique" onde diversas pessoas são contratadas para fazer o mesmo, e mesmo disputas comerciais onde um concorrente acessa anúncios de outro de forma a prejudicá-lo. De acordo com o blog Reamp, os tipos de fraude digital mais comuns que podemos encontrar no setor de publicidade são:


# Impressões (CPM) falsas: inclui anúncios escondidos, sites falsos e fraudes em vídeos, anúncios pagos e retargeting;

Search (CPC): utilizam as palavras chaves mais caras, com CPC mais alto, e direcionam para sites próprios criados por máquinas;

Ad Stacking: técnica de fraude na qual o publisher empilha vários anúncios uns em cima dos outros, como se estivessem em um único inventário, deixando todos eles 100% cobertos. Apenas o anúncio que está na frente é visível, mas cada um deles é cobrado como uma impressão;

Afiliados (CPA): máquinas que simulam comportamento de seres humanos, preenchendo formulários em sites de publishers, por exemplo, e enganando sites para fazer parte do cookie pool de “pessoas interessadas”;

Injeção de Anúncios e Adware: software que é instalado como plug-in em browsers, que apresenta anúncios falsos ao usuário e não geram nenhum retorno para o dono do site;

Falsificação de domínios: talvez o mais comum e mais difícil de ser pego entre as fraudes. Trata-se da troca de URL de sites famosos, independentemente de estarem em whitelists ou private ad exchanges, e faz com que anunciantes pensem que sites falsos sejam sites qualificados para entrega.


Fraudes

Mas, como combater esse tipo de fraude e fazer com o que o dinheiro investido realmente seja convertido em leads ou venda, sem que haja prejuízo para quem investiu em publicidade digital? O primeiro passo é entender que, nem sempre, números significam audiência qualificada e que resultados mais expressivos levam tempo para acontecer e não são feitos de um dia para o outro.

"Estimamos que as fraudes do tipo têm crescido 50% ano a ano. Para quem quer ou precisa continuar a aproveitar os benefícios de anúncios na web, é indispensável encontrar uma maneira de lidar com o problema", afirma Michel Primo, da ClickCease, empresa especializada em combater esse tipo de fraude.
Crédito: Pixabay / Reprodução. 
Para fazer isso, a empresa dele utiliza inteligência artificial e emprega algoritmos proprietários que estabelecem padrões de navegação com o objetivo de identificar quando a fonte de tráfego é inautêntico. Isso significa, por exemplo, notar acessos repetitivos de um mesmo endereço, ou cruzar referências casos que aconteceram a outros clientes e bloquear fontes reincidentes em cliques falsos.

“A tecnologia é baseada em machine learning, então está se sempre se auto aprimorando para detectar e bloquear com mais eficiência fraudes em publicidade digital. De acordo com uma estimativa do grupo, até 20% dos cliques são falsos”, completa Michel Primo.

Para descobrir se a sua empresa sofre com o problema, a ClickCease oferece um período de testes gratuitos da ferramenta. No modelo padrão, que faz o bloqueio automático de fontes de acesso inautênticas além de análise de conversão dos anúncios, é possível utilizar o produto por até 14 dias sem pagar nada.




Gostou do Café com Notícias? Então, siga o blog no Instagram, no Twitter, no Facebook, no LinkedIn e assine a nossa newsletter.






Jornalista

MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

0 comentários