#Tecnologia: Funed lança novo aplicativo sobre as serpentes mais comuns de Minas Gerais

junho 04, 2019

Crédito: Jota Santos / Funed. 

Por Vivian Teixeira 


Você sabe quais são as serpentes mais comuns que podem ser encontradas em Minas Gerais? Para responder esta e outras dúvidas, o Serviço de Coleção Científica e Popularização da Ciência da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (SCCPC-DPD) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) lançou um novo aplicativo: o Serpentes de Minas Gerais. Para baixar o app gratuito, clique aqui.

A bióloga e idealizadora do dispositivo explica que a função do novo aplicativo é, justamente, mostrar as características das cobras que podem ou não provocar acidentes. “O app se baseia em perguntas que vão levar o usuário a descobrir por meio das características das serpentes apresentadas se elas são ou não peçonhentas. Informações como a presença ou ausência da fosseta loreal, cor do animal e forma da cauda são alguns dos traços observáveis”, explica Giselle.

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O app pode ser usado tanto por profissionais da saúde que estejam fazendo algum atendimento à pessoa vítima de acidente, quanto por moradores de regiões rurais ou pessoas que gostam de fazer trilhas e que cruzam frequentemente com esses animais. 

Giselle conta que a linguagem lúdica e de fácil compreensão do aplicativo permite até mesmo que crianças usem o dispositivo em atividades pedagógicas com o objetivo de conhecerem melhor a fauna mineira.

O aplicativo Serpentes de Minas Gerais está disponível na loja da Fundação Ezequiel Dias (Funed) no Google Play, pode ser facilmente encontrado no site da Fundação, e também pode ser acessado off line, o que permite que as pessoas confiram as informações mesmo em locais sem Internet.

Além do caminho com as diversas informações e características, o usuário tem acesso a um glossário que explica diversos termos como, por exemplo, as diferentes dentições das serpentes, que podem ser áglifa, opistóglifa, proteróglifa e solenóglifa. O dispositivo também contém uma lista atualizada com os locais de atendimento em caso de acidentes com animais peçonhentos.

Giselle destaca que, embora o aplicativo seja simples e de fácil acesso para qualquer público, a elaboração levou em conta informações validadas de acordo com bibliografia disponível e os rigorosos critérios da metodologia científica

A construção do dispositivo foi possível por meio dos recursos da Chamada 07/2015 – Popularização da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Além de Giselle, o bolsista Leonardo Carvalho, a ex-bolsista Layane Martins e a bióloga Flávia Cappuccio participaram da equipe que idealizou o aplicativo. “Este aplicativo pode ser o embrião para diversos dispositivos que poderão mapear as espécies presentes em outros estados do país. Atualmente, apenas os estados do Rio Grande do Sul e do Pará possuem um levantamento parecido”, aponta Giselle.




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