#SocialMedia: O que a instabilidade do Whatsapp, Instagram, Facebook e Messenger nos ensinou?
março 15, 2019Crédito: Freepick / Reprodução. |
Na última quarta-feira (13/03), o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger ficaram fora do ar em todo o mundo por, aproximadamente, 24 horas. Essa foi a instabilidade mais longa de toda a história da companhia. De acordo com um comunicado da empresa de @MarkZuckerberg – que é responsável por todas essas plataformas; a interrupção do serviço afetou usuários na Europa, no Japão e nas Américas do Norte e do Sul.
Com mais de 2,3 bilhões de usuários, a plataforma estuda ainda uma forma de ressarcir os anunciantes durante a pane no sistema. O curioso é que a maior rede social do planeta teve que recorrer ao Twitter para anunciar ao público que já estava ciente do problema e estava trabalhando para resolver toda a questão. Com isso, a hashtag #FacebookDown ficou entre os assuntos mais comentados.
Como toda boa polêmica viraliza na internet, surgiram muitas Fakes News sobre os motivos que levaram à pane. Um dos boatos mais compartilhados era de que o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger foram bloqueados para impedir a propagação de fotos, vídeos e áudios da tragédia na escola pública de Suzano (SP), e que ficariam fora do ar por tempo indeterminado. O fato é que a instabilidade aconteceu no mundo todo, portanto não teve nada a ver com essa fatalidade.
Mas, apesar da companhia já ter se posicionado sobre o problema, é muito difícil mensurar os prejuízos causados tanto para o usuário, quanto para os negócios online. A pane foi tão grande que alguns internautas relataram que não conseguiam nem fazer login nestas plataformas, muito menos publicar fotos e vídeos, nem enviar áudios e imagens no WhatsApp e no Messenger. Já outros relataram que conseguiam navegar no Facebook e no Instagram assistindo aquilo que já havia sido carregado.
Depois do Google, o Facebook é uma das redes sociais com um maior faturamento de espaço publicitário na internet. Com base nas estimativas de vendas de 2019, projeta-se que a companhia de Zuckerberg vai gerar uma receita média diária de cerca de US$ 189 milhões. Mas, o fato é que muitos negócios digitais (empresas, instituições, órgãos públicos, comerciantes, empreendedores, influenciadores digitais, etc.) utilizam de forma quase que exclusiva o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger como plataformas de vendas e de interação com o público.
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A principal delas é não concentrar todo o seu negócio online em uma única plataforma na web. Dependendo do negócio, é possível diversificar a presença online em plataformas diferentes, sem deixar de lado a linguagem de cada plataforma. Outro ponto importante é ter canais oficiais de informação, como um site, blog e/ou uma ferramenta de e-mail marketing, por exemplo, para que a interação com o público não fique restrita apenas às mídias sociais.
Uma pesquisa recente mostra que mais de 96% das empresas estão presentes nas redes sociais. Em contrapartida, 59% das microempresas não têm site ou blog, além de desconhecer o uso de uma ferramenta de e-mail marketing. Ter presença nas redes sociais é fundamental, mas não dá para deixar que toda a estratégia digital seja baseada exclusivamente nisso.
O resultado não poderia ter sido outro: muitas empresas ficaram desesperadas por não conseguir publicar conteúdo, nem divulgar o seu produto para convertê-lo em uma possível venda online.
O ideal para uma empresa é nunca ficar refém de um único canal de comunicação, além de contratar um profissional que saiba trabalhar com comunicação digital – ou uma equipe que envolve, geralmente: social media (produtor de conteúdo e que faz a interação com o público), mídia (planejamento, compra e venda de espaço publicitário online), webmaster (gerenciador do site, blog, e-mail marketing e da base de e-commerce) e um design gráfico (produtor de artes e peças gráficas para o negócio).
O recomendado é sempre escolher o site e/ou o blog como principal ferramenta digital. E uma das maneiras de fortalecer essa relação é investir em marketing de conteúdo, oferecendo informação credível para que os laços com o público fiquem cada vez mais fortalecidos. Afinal um site ou blog está no controle do administrador e, dificilmente, o serviço de hospedagem sofrerá instabilidades tão longas como podem sofrer as redes sociais, impactando quase nada a presença digital do seu negócio online.
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Observação: colaborou com conteúdo para a produção deste post, Maria Carolina Avis. Ela é professora do Centro Universitário Internacional Uninter e especialista em Marketing Digital.
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Jornalista
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