#Alerta: Quase metade dos diabéticos no Brasil não sabem que têm a doença

novembro 13, 2016

Foto: iStock / Reprodução. 

O consumo de alimentos com altos índices de açúcar somado ao sedentarismo são alguns dos hábitos que têm aproximado milhares de pessoas de uma doença crônica silenciosa: o diabetes. A hereditariedade, principalmente quando os familiares que têm a doença são avôs, avós, pais e irmãos, é um alerta.

Outro ponto importante é o sobrepeso. Segundo dados do Ministério da Saúde, 48,5% da população brasileira está acima do peso, e a balança em desequilíbrio é um dos principais fatores de risco para o aparecimento do diabetes.

Nesta segunda-feira (14/11), onde se comemora o Dia Mundial do Diabetes, a médica endocrinologista Dra. Fernanda Lustosa explica que há dois tipos da doença. O diabetes tipo 1 se manifesta de forma mais agressiva e aguda, não é previnível porque é uma doença autoimune e pode provocar grande perda de peso em apenas poucas semanas.

Já o diabetes tipo 2, apesar de ser silenciosa no início, trata-se de uma doença crônica que pode trazer muitos prejuízos à saúde. Adotar hábitos saudáveis é a única forma de evitar o surgimento da patologia. Para isso, dietas baseadas em alimentos com baixo índice glicêmico e a prática de exercícios físicos regulares precisam fazer parte da rotina.

Além disso, a médica alerta que é fundamental fazer exames para verificar o nível de glicose no sangue por meio do exame glicemia de jejum anualmente, e buscar a ajuda de um endocrinologista se surgir algum sintoma. Dependendo dos fatores de risco do paciente, outros exames podem ser solicitados pelo médico, como o de curva glicêmica e o de hemoglobina glicada – este último verifica o índice de glicemia do paciente nos últimos três meses.

Fatores de risco

Sobrepeso e diabetes gestacional também são fatores de risco. Segundo dados do Ministério da Saúde, 48,5% da população brasileira está acima do peso, e a balança em desequilíbrio é um dos principais motivadores do diabetes. No caso das mulheres que têm níveis altos de glicose no sangue durante a gestação, a chance de se tornar diabética é 60% maior.

Nesse caso, um ponto de atenção no caso das mulheres que tiveram bebês muito grandes, nascidos com quatro quilos ou mais, por exemplo. Muitas vezes, a mãe pode ter tido um diabetes gestacional discreto, que não foi identificado ou tratado na gestação. É preciso ter atenção após, mantendo hábitos saudáveis e exames periódicos em dia. 

Urinar com frequência, em especial, durante a noite, escurecimento da pele na região do pescoço (sintoma de aumento da resistência do organismo à insulina), boca seca e necessidade de tomar muito líquido, perda de peso e visão embaçada estão entre os indicativos de que a pessoa pode ter a doença. “Como os sintomas demoram a surgir e podem aparecer de forma isolada, sem que o paciente identifique como algo relevante, fundamental manter os exames em dia”, avalia a médica endocrinologista. Veja mais informações no infográfico, abaixo:




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Jornalista

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2 comentários

  1. Olá Wander! Conheci o Café com Notícias hoje e estou amando, parabéns! De fato, muitas pessoas estão pré diabéticas sem saber. E faz uma enorme diferença descobrir cedo e prevenir, ou ao menos começar a tratar o quanto antes. Meu esposo tem diabetes e mesmo sendo uma doença comum na família, descobrimos quanto já estava manifestando sintomas. Ainda é preciso conscientizar melhor as pessoas dos sintomas e dos riscos de desenvolver diabetes, e incentivar exames preventivos para todas as pessoas. Quanto mais informações tivermos, e mais conhecimento, melhor!

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  2. Esse é o meu maior medo. Por isso faço exame pelo menos uma vez por ano para controlar a glicose.

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