Jovens empreendedores apostam no e-commerce na hora de abrir um negócio próprio

setembro 25, 2016



O e-commerce, ou comércio eletrônico, nada mais é que uma modalidade de negócio via plataforma digital. Quando esse tipo de comércio surgiu, eram vendidos basicamente produtos como livros e CDs. Atualmente, o mercado oferece opções variadas de venda, tais como artigos de tecnologia, celulares, roupas, perfumes, acessórios e, até mesmo, alimentos. 

Mas, o que muita gente não sabe é que montar, manter, gerir, cuidar de um negócio virtual é muito mais fácil do que se imagina e pode trazer algumas vantagens. Por se tratar de um estilo de negócio mais versátil e barato vem atraindo mais o olhar do empreendedor brasileiro, principalmente aquele interessado em atingir o público jovem.

Em Curitiba, no Paraná, por exemplo, existem vários exemplos de sucesso na área, como a Trend Store e a grife Guto Köech, empresas que nasceram da ideia de jovens empreendedores e que hoje atuam no Brasil inteiro. A Trend Store, loja conceito com foco principal no e-commerce, surgiu de uma paixão pela moda e da vontade de inovar. O objetivo da marca é criar um estilo único, acessível e repleto de originalidade por meio de suas roupas. 

Os modelos comercializados pela Trend Store são exclusivos e produzidos pela equipe de criação e desenvolvimento da marca. “As nossas inspirações vêm, principalmente, dos Estados Unidos e da Europa. Hoje, temos uma equipe bem completa, o que torna nosso processo de produção e de entrega muito rápido e eficiente, como um e-commerce deve ser”, explica a proprietária da marca, Barbará Urio.

Outro modelo do negócio de sucesso é do empresário Augusto Köech, proprietário da grife Guto Köech, especializada em terços e acessórios. A marca ganhou força nas redes sociais, e atualmente busca ampliar seu público e atingir o mercado internacional por meio da plataforma e-commerce. 

Com o slogan “Melhor do que estar protegido, é estar #blindado”, a grife, fundada em 2013, se difundiu por meio das redes sociais e conquistou diversas celebridades apostando no conceito de não ser apenas um acessório, mas também um amuleto. 

Inicialmente, os artigos eram comercializados somente no Instagram e no Facebook, mas com a rápida popularização da marca logo foi necessário buscar parcerias e alternativas para atender seu público, que hoje é atendido via e-commerce em todos os cantos do país.

“Nosso público é bem amplo. Temos clientes de todos os nichos possíveis, entre eles surfistas, skatistas, modelos, cantores, atores, jogadores de futebol, médicos, advogados e empresários. Ou seja, a nossa gama de produtos atende todos os perfis e personalidades. E é lógico que o e-commerce foi uma ótima ferramenta para atingirmos esses nichos tão específicos. Isso contribuiu muito para o sucesso da grife”, destaca Augusto Köech.

Vantagens e competividade

Para o especialista em comércio virtual Daniel Filla, professor do ISAE/FGV, esse modelo de negócio é um caminho sem volta, já que oferece inúmeras vantagens em relação ao tipo de comércio tradicional. “As barreiras de entrada no e-commerce são muito menores, não existem gastos com aluguel, ponto físico, dentre outros custos que uma loja normal demanda. Porém, o empreendedor que pretende partir para esse tipo de negócio deve estar atendo, escolher uma loja virtual de qualidade, cuidar da divulgação on-line, para que o negócio prospere”, explica.

Ainda, segundo Daniel Filla, o crescente uso da internet, a facilidade de acesso dos usuários e o baixo custo chamam a atenção das empresas, que em sua grande maioria estão migrando para o e-commerce, sendo ele um meio de venda adicional ou até mesmo definitivo. 

Para finalizar, o especialista lembra a quem quer investir no comércio eletrônico que agora é o momento, já que o acesso às novas tecnologias está muito fácil. “Para quem pretender abrir uma loja nesses moldes agora é a hora. Ainda temos muitas oportunidades de entrada, mas em breve esse mercado estará tão concorrido quanto o mercado tradicional devido a facilidade de tirar um projeto desse porte do papel”, completa.




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