ONU Brasil lança concurso de vídeos em defesa da igualdade de gênero

maio 27, 2016

Foto: iStock / Reprodução. 

Até o dia 30 de setembro, estudantes do ensino médio e profissionais de audiovisual podem participar de um concurso que irá selecionar vídeos de até 1 minuto de duração que promovam a igualdade de gênero. Trata-se do concurso O Valente Não É Violento, promovido pela ONU Brasil. O concurso faz parte da iniciativa regional do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,  de difundir a campanha: “UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.

Para a produção desse vídeo de até 60 segundos de duração é importante se ater ao tema: “Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?” Os vencedores do concurso terão seu vídeo exibido por canais da ONU Brasil durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrados mundialmente de 25 de novembro a 10 de dezembro.

Os vídeos devem ter a duração máxima de 1 minuto e podem ser realizados nos mais diferentes formatos: minidocumentário, ficção, animação, sequência de fotos, textos ou desenhos, matéria jornalística, entre outros. As inscrições estão disponíveis em: www.ovalentenaoeviolento.org.br, na aba Concurso.

A proposta é celebrar o direito de todas e todos a uma vida plena e com dignidade – sem discriminações de gênero, raça, etnia e orientação sexual. A ação busca também estimular papeis sociais que empoderem as mulheres e meninas nas escolas, na vida profissional, na política, nos esportes, entre outros. Participe!

Campanha

O Valente não é Violento é uma iniciativa da ONU, vinculada à campanha “UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que tem como objetivo estimular a mudança de atitudes e comportamentos dos homens, enfatizando a responsabilidade que devem assumir na eliminação da violência contra as mulheres e meninas.

Em nossa sociedade, existe uma série de estereótipos de gênero –papeis sociais atribuídos a homens e mulheres, que são danosos e restringem a escolha e liberdade de cada um. Ao nascer, meninos e meninas são orientados a exercer papeis e a se comportar de determinada maneira. Isso acontece com a escolha da profissão, a expressão de sentimentos, o cuidado com os filhos e com a casa, as possibilidades de carreira no mercado de trabalho, entre vários outros fatores.

Dentre as ações da iniciativa no Brasil estão a realização de um currículo pela promoção da igualdade de gênero no ensino médio, o desenvolvimento de oficinas com caminhoneiros sobre masculinidades positivas e prevenção da violência contra mulheres e meninas, o enfrentamento da violência de gênero nas universidades, pesquisas sobre igualdade de gênero e masculinidades, campanhas durante eventos esportivos internacionais e oficinas sobre a igualdade de gênero para refugiados e refugiadas.





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