Claudia Raia traz a Belo Horizonte o espetáculo “Raia 30, o musical”
maio 01, 2016Fotos: Renato Mangolin / Reprodução. |
Nos dias 06, 07 e 08 de maio, Belo
Horizonte recebe o espetáculo Raia 30, o musical, que celebra os 30 anos de carreira da atriz e dançarina, Claudia
Raia. Ela, que já participou de dezenas de novelas e minisséries, começou a
carreira em programas de humor da TV
Globo, mas nunca se esqueceu da sua paixão pela dança. A apresentação do
musical será no Sesc Palladium, na sexta-feira
às 21h, sábado às 21h30, e domingo às 18h. Os ingressos custam a partir de R$
120 (inteira) e R$ 60 (meia).
“O espetáculo conta a história de uma pessoa que desde
pequenininha quis uma carreira artística, que sonhou, foi atrás desse sonho, e
conseguiu realizá-lo. São estilhaços de memórias contados de maneira muito
dinâmica”, define a artista que, desde a década de 1980, sempre
esteve nos palcos brasileiros com musicais e shows baseados no teatro revista.
Tancinha, Tonhão, Sally Bowles,
Sheila, Charity Valentine. Figuras importantes em sua vida profissional, como
também sua mãe Odette e sua irmã Olenka, são homenageadas no musical, que tem
texto de Miguel Falabella e direção de José Possi Neto. Bailarinas, as duas
foram as maiores incentivadoras e as pessoas que a introduziram ao universo do
ballet clássico. Essas personagens e tantas outras são peças que formam este
grande, eclético e colorido mosaico que representa os três décadas de carreira
de Claudia Raia.
Para ajudar a narrar a própria
história, a artista conta com a ajuda do grande companheiro e um dos mais
importantes atores de musical do país, Marcos Tumura, com quem divide o palco
em Raia 30, o musical. O coreógrafo
americano Lennie Dale, que a encantou com o seu Dzi Croquettes, e o grande
diretor de TV, Walter Clark, figuras primordiais no início de sua carreira,
aparecem em cena.
Fotos: Renato Mangolin / Reprodução. |
“As nossas carreiras acabam se misturando com a vida real,
mas eu não gostaria de transformar esse show num confessionário, muito menos
numa pornochanchada, já que, graças a Deus, eu nunca fui santa”, adverte Claudia Raia à plateia, vestida de si mesma, ainda nos
primeiros minutos de espetáculo.
A superprodução é construída com oito
cenários que fazem referência ao estilo adotado pelos grandes espetáculos dos
anos 50, a época áurea dos musicais. Para uma releitura bem humorada e moderna,
são utilizados elementos do “rococó hollywoodiano”, com inspiração no universo
estilístico da designer Dorothy Draper.
“A gente brinca muito em cima das superproduções e da
maneira hollywoodiana de fazer a atração dos fãs, mas de uma forma mais simples
e divertida. O cenário é o tempo todo muito colorido e as cores são bem
berrantes. Eu vejo esse musical como uma apoteose pop da Claudia Raia”, explica Gringo Cardia que assina a direção de arte e a
cenografia.
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