"Mais Médicos" completa 2 anos e atende 63 milhões de brasileiros

agosto 08, 2015

Foto: Blog do Planalto / Reprodução. 


Criado para enfrentar o problema histórico da falta de médicos no Brasil, principalmente nas regiões mais carentes, o Programa Mais Médicos completou 2 anos de existência esta semana e, atualmente, garante assistência à saúde de 63 milhões de brasileiros. Trata-se de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.

Na oportunidade, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto para a criação do cadastro Nacional de Especialidades e fez o lançamento da plataforma do Programa Mais Médicos. Dilma também anunciou a criação de três mil novas bolsas para residência médica. Nesta etapa, 75% das bolsas serão destinadas para a especialização em Medicina Geral de Família e Comunidade, com prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“Tantas conquistas são motivos de comemoração, mas são frutos de nossa ação conjunta entre os vários níveis da federação, estados e municípios, frutos da cooperação entre o MEC e o Ministério da Saúde que sentaram juntos para encontrar a solução para um problema fundamental e fortalecer o SUS”, disse a presidenta Dilma Rousseff, durante a cerimônia de comemoração de dois anos do Programa Mais Médicos, realizada nesta terça-feira (04/08), no Palácio do Planalto, em Brasília-DF.

Presente na cerimônia, o Ministro da Saúde Arthur Chioro destacou a ousadia da iniciativa. “Hoje, dois anos depois de um lançamento ousado, profundamente necessário, que marcou a saúde pública brasileira, um ato de coragem da presidenta Dilma, temos 18.240 médicos atuando em 4.058 municípios brasileiros. Pela primeira vez na história oficial do País, todos os distritos indígenas contam com um médico”.

Atenção Primária

Nesses dois anos, o Programa Mais Médicos conseguiu implantar e colocar em desenvolvimento os seus três eixos pilares: a estratégia de contratação emergencial de médicos, a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina e residência médica em várias regiões do país, e a implantação de um novo currículo com uma formação voltada para o atendimento mais humanizado, com foco na valorização da Atenção Primária, além de ações voltadas à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde.

Os médicos do programa atuam em postos de saúde e nas equipes de saúde da família na chamada Atenção Primária (ou Atenção Básica). De acordo com o Ministério da Saúde, a Atenção primária é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde da população sem necessidade de encaminhamento a hospitais. Dados da Rede Observatório do Programa Mais Médicos (14 instituições, incluindo 11 universidades) mostram que houve aumento de 33% no número de consultas realizadas nos municípios que participam do Mais Médicos, contra apenas 15% observado em cidades que não aderiram à ação.

Nos municípios do Programa, entre 2013 e 2014, o número de internações caiu 4% a mais que nas demais cidades. Esse índice chegou a 8,9% nas cidades em que o Saúde da Família, com Mais Médicos, cobre mais de 36% da população. A expectativa é de que, em 2015, mais de 91 mil brasileiros deixem de ser internados. No infográfico abaixo, confira a linha do tempo com a história do Mais Médicos:



Fonte: SES-MG / Portal Brasil.






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