Pesquisa mostra que itens da Páscoa estão mais caro em BH

abril 05, 2015

Foto: O Jornal MS / Reprodução. 


O consumidor que foi às compras na Semana Santa se deparou com preços absurdos de ovos de chocolate e de pescado na capital mineira. Para se ter uma ideia, os ovos de Páscoa estão 19,09% mais caros em Belo Horizonte quando comparados ao ano passado: em média, os preços aumentaram de R$ 39,65, em 2014, para R$ 47,22. As informações estão entre as principais conclusões de um estudo feito pela empresa Ecobenefícios.

A pesquisa mostra ainda que o chocolate em barra subiu 24,26% e atingiu uma média de R$ 5,50 por 170 g, mas continua uma opção mais econômica em comparação com os tradicionais ovos de Páscoa. A boa notícia é que existe a opção dos bombons: o preço médio da caixa caiu 0,85% em comparação com o prático no ano anterior, para R$ 8,54 (Grandes Sucessos 400g).

O aumento do custo do chocolate é explicado principalmente pela alta do preço do cacau e do dólar. Outros fatores como expansão do preço da energia e salários mais altos na indústria também ajudaram a salgar os preços ainda mais este ano.

De acordo com Anajara Moraes, nutricionista da Ecobenefícios e responsável pela pesquisa, a recomendação é que o consumidor pesquise antes de escolher o que for comprar. “A variação média dos itens na capital mineira é significativa, o que pode representar uma economia de mais de quase 25% nas compras”, afirma.

A pesquisa foi realizada com o objetivo de fornecer informações sobre preços praticados nos mercados às empresas que concedem cartões de benefícios da Ecobenefícios a seus colaboradores, de modo a incentivá-los a consumir de forma mais econômica e sustentável. O levantamento foi realizado entre os dias 16 e 20 de março. Foram pesquisados 28 produtos em seis redes de supermercados diferentes.

Pescado

Já o preço do bacalhau, um dos alimentos mais tradicionais na mesa dos brasileiros no feriado da Páscoa, está variando bastante nos mercados de Belo Horizonte neste ano. A pesquisa mostra ainda que a variação do preço de estabelecimento para estabelecimento varia 60,6%. Atualmente, o bacalhau do tipo Saithe pode ser encontrado custando entre R$ 24,85 e R$ 39,90 o quilo.

Caso a família mineira não faça questão do bacalhau, é possível encontrar pescados que pesem menos no bolso. Entre as opções para a Páscoa, a mais em conta é o filé de merluza, peixe bastante saboroso que pode ser comprado, em média, por R$ 19,24 o quilo nos mercados de Belo Horizonte. Porém, nas lojas pesquisadas, o valor varia entre R$ 15,99 e R$19,98 o quilo.
Foto: Blog Faha na Cozinha / Reprodução. 

Outra opção para o feriado, o salmão requer também bastante pesquisa antes de ser comprado, pois a variação do preço do quilo é de quase 50%: na pesquisa, o produto foi encontrado com preços entre R$ 30,80 a R$ 45,90 dependendo do estabelecimento.

No geral, o levantamento detectou que o aumento médio dos pescados de 2014 para 2015 foi de 10,91%. A alta dos itens da principal refeição da Semana Santa superou a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FGV), cuja variação acumulada nos 12 meses findos em fevereiro foi 7,99%. Foram pesquisados os três produtos em seis redes diferentes do varejo. O levantamento foi realizado entre os dias 06 e 20 de março.

Ao comprar peixes é preciso ter cuidado na compra e na conservação, por se tratar de um produto altamente perecível. De acordo com a nutricionista Anajara Moraes, o consumidor deve ficar atento à presença de manchas vermelhas na carne ou pintas pretas no dorso, o que indica presença de bolor e deterioração da carne.

“Não importa qual peixe foi escolhido para se passar o feriado, os cuidados não mudam. O ponto de venda deve estar limpo, sem a presença de insetos; os funcionários devem vestir touca e avental; e os peixes devem estar bem refrigerados, nunca expostos em temperatura ambiente”, afirma Anajara.

Aspecto de um peixe fresco:

• Olhos e pele brilhantes e úmidos.
• Guelras avermelhadas e sem muco.
• As escamas aderentes à pele e não devem soltar com facilidade.
• Carne firme, aderente às espinhas e resistente à pressão dos dedos.
• Não pode cheirar mal.






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