Pesquisa revela que brasileiro consome menos refrigerante

abril 20, 2015

Foto: Espaço Você Saudável / Reprodução. 


Uma pesquisa lançada recentemente pelo Ministério da Saúde mostra que os brasileiros consumiram 20% menos refrigerante nos últimos seis anos. É o que aponta o estudo realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2014 (Vigitel 2014). Entretanto, de acordo com a pesquisa, apesar da queda no consumo, 21 % dos entrevistados disseram que bebem refrigerante até cinco vezes por semana.

A diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, alerta para os riscos que o excesso de refrigerante traz para a saúde. “Em geral, os refrigerantes têm grande adição de açúcar e isso pode levar riscos inerentes à saúde, tanto em relação à obesidade, ao diabetes, como também inúmeras doenças cardiovasculares. E, além disso, na sua forma dietética tem, além de inúmeros outros componentes, o teor de sal, que também produz doenças cardiovasculares com destaque para a hipertensão arterial”, destaca.

Consumir refrigerante em excesso faz muito mal à saúde. A bebida, nos primeiros dez minutos no organismo, corresponde a cerca de dez colheres de chá de açúcar no estômago, quantidade que corresponde a 100% do que é recomendado diariamente. Além disso, o refrigerante altera a pressão arterial e aumenta a gordura corporal. A diminuição do consumo de refrigerantes e de sucos industrializados é uma das recomendações que podem ser encontradas no Guia Alimentar para a população brasileira.

Pesquisa

O retrato do estilo de vida (alimentação, atividades físicas) da população brasileira foi mostrado na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). No estudo, 52,5% dos brasileiros estão acima do peso ideal, de acordo com dados de 2014. Mas uma boa noticia é que o índice de obesidade ficou estacionado.
Ilustração: Revista Viva Saúde / Reprodução. 

Há nove anos, segundo a pesquisa, o excesso de peso da população brasileira atingia 43% das pessoas – o que representa um crescimento de 23% no período. Também aumentou a proporção de quem tem mais de 18 anos com obesidade (17,9%). É considerada obesa a pessoa com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. O IMC de “excesso de peso” varia entre 25 e 30.

“O sobrepeso já traz doenças metabólicas como diabetes e hipertensão. Isso exige o uso diário de, pelo menos, cinco medicamentos com um custo mensal de 500 e mil reais. Acaba sendo um alto custo para sociedade, com remédios, planos de saúde, hospitais”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Josemberg Campos.

No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 31% dos adultos com 15 anos ou mais não são suficientemente ativos. Esse índice no Brasil, segundo o Vigitel 2014, que soma apenas as pessoas com mais de 18 anos, é de 48,7%. O desafio assumido pelo Ministério da Saúde é reduzir esse percentual a 10% até 2025.






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