Filme "O Duelo" homenageia obra de Jorge Amado na telona

março 19, 2015

Foto: Warner Bross / Reprodução. 



Por Sílvia Amâncio*


Baseado no livro Os Velhos Marinheiros (1961), de Jorge Amado, o filme O Duelo conta com um elenco de primeira, como o ator português Joaquim de Almeida, e o saudoso José Wilker que faleceu em 2014 (em uma de suas últimas atuações), Milton Gonçalves, Patrícia Pillar, entre outros nomes do teledramaturgia nacional.

O Duelo foi filmado em 2009, mas só foi finalizado em 2012 e distribuído pela Warner Bross em 2015. A estreia aconteceu nos cinemas de todo o país nesta quinta-feira (19/03). A história passa-se na pacata cidade de Periperi onde os poucos moradores sem nada para se distraírem costumam viajar nas histórias de Chico Pacheco (Wilker).

Um belo dia surge um novo morador, uma figura distinta, mas curiosa e viajada, o Comandante Vasco (Joaquim de Almeida) com uma sorte de histórias de suas infinitas aventuras pelos sete mares. Não satisfeito em perder seu status oficial de contador de histórias, Chico Pacheco decide desmascarar o oponente e descobre um passado nada glorioso do Comandante Vasco, também conhecido na roda social como Seu Aragãozinho. Abaixo, confira o trailer:

O filme é longe de ser como o trabalho anterior do diretor Marcos Jorge, Estômago, mas vale pelas atuações, pelas boas risadas dos diálogos tipicamente nordestinos, pela belíssima fotografia do litoral brasileiro e pelas cenas gravadas na cidade mineira de São João Del-Rey, com suas praças centenárias sempre convidativas a uma boa resenha entre amigos.    

O destaque também fica pelas belas mulheres da história, cada uma com sua distinção, a beleza madura e recatada de Clotilde (Patrícia Pillar), que por sinal está um deleite, a jovem e fogosa Dorothy (Tainá Muller) e a multifacetada Claudia Raia. Além disso, o longa ainda traz em sua trilha sonora o grupo musical paranaense de MPB e Indie Rock, A Banda Mais Bonita da Cidade.


Mentiras, invejas e intrigas a parte, o que vale mesmo após assistir o filme é pegar qualquer livro de Jorge Amado e se entregar a um estilo que preza essencialmente às raízes brasileiras, com histórias envolventes de política, crenças, tradições, sensualidade e injustiças sociais, que no caso de O Duelo mostra-se presente com o “jeitinho brasileiro” para conseguir ascensão social.






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*Perfil: Sílvia Amâncio é jornalista, entusiasta da Sétima Arte e de um tanto de outras coisas. Especializada em comunicação em projetos ambientais e especializando em Comunicação e Saúde. Costuma escrever sobre relações viróticas de trabalho, saúde, direitos humanos e mídia, sempre levando para o lado latino-americano e socialista da vida ao sul da fronteira.










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