Impressões online da 8ª edição da Campus Party Brasil
fevereiro 08, 2015
Sempre achei a ideia da Campus Party muito legal.
Principalmente por reunir vários nichos de pessoas e profissionais que
trabalham ou amam a internet. Mas confesso que esse negócio de ficar em uma
barraquinha sempre me desanimou. Ok, eu sei que existem outras opções como
ficar em um hotel ou hostel, por exemplo.
Muitos me dizem: mas se você não for
um campuseiro não vai entender a dinâmica do evento? Ok, entendo. Mas confesso
que estou amadurecendo a ideia de ficar em uma barraca por uma semana. Acho
desconfortável, #prontofalei. Tenho
até 2016 para pensar nisso com carinho. Mas, enfim...este ano resolvi
acompanhar o evento pelas redes sociais para sentir a pegada para me decidir se
vou enfrentar esta experiência ano que vem.
E confesso que gostei muito não só
das palestras, mas do relato animado que encontrava nas matérias jornalísticas,
nos blogs e nas redes sociais dos diversos amigos que estavam por lá. A amiga
jornalista @elis_amâncio, por exemplo, fez
um post no blog dela muito legal sobre as coisas que mais chamaram a
atenção no evento. Vale a pena conferir!
O mais bacana é que este ano (sinceramente,
não sei como foi nos anos anteriores) as palestras estavam todas
online. Assisti um monte. A que mais me marcou foi a palestra do Flávio Augusto, do Geração de Valor,
e a palestra muda do Dado
Schneider, nas quais recomendo todos a assistirem. Ambas tocam em um tema
comum: o empreendedorismo pessoal. Se a gente não investir em nós mesmos, quem
vai investir?
Como todo evento nerd hype high tec, tem
que ter um lado B. E o portal
Terra fez uma matéria muito interessante mostrando um outro lado da Campus
Party. Fugindo dos altos preços dos alimentos vendidos lá dentro e
também como uma forma de reunir diversos amigos sobre temas em comuns, os
campuseiros compram comida externa e se reúnem para discutir séries, jogos ou
assuntos ligados a tecnologia madrugada adentro.
Fiquei com a impressão de que é tanta
coisa acontecendo ao mesmo na Campus
Party que se você não se programar, fica dividido entre se reunir com os
amigos e ficar trocando ideia o tempo todo ou ficar seguindo um cronograma de
palestras que é muito intenso e bastante proveitoso. Que horas que o pessoal
dorme? Será que dorme? Claro, tem gente que consegue administrar bem isso tudo...até
porque o mais bacana é conhecer gente ou reencontrar amigos.
Nas redes sociais, morri de rir com o
Tumblr
brincando sobre o excesso de pombos na Campus Party 2015. O povo até conseguiu viralizar um meme....os
internautas não perdoam mesmo! Também fiquei impressionado com uma pesquisa
divulgada pela Game Brasil no evento que mostrou que mais de 82%
dos brasileiros jogam games no celular. Com toda certeza, é uma área
que merece mais investimentos de outros segmentos – principalmente na
comunicação.
Outra coisa que descobri por
acompanhar a hashtag #cpbr8 foi o aplicativo
Let’s Park, que te ajuda a encontrar estacionamentos disponíveis. Achei
a ideia muito interessante, inclusive a Ford foi a primeira montadora a colocar
o dispositivo em seus veículos populares para ajudar o motorista.
A edição 2015 também foi a que mais
abordou o tema de empreendedorismo.
Foram mais de 600 startups que se inscreveram para o programa Startup&Makers Camp cujo objetivo foi impulsionar e capacitar
jovens talentos e empreendedores. Duzentas delas, de 135 áreas diferentes,
foram selecionadas e receberam mentoria, coaching e tiveram a oportunidade de
conversar com mais de 80 investidores que estiveram no evento. Entre todas as
startups inscritas, 42 foram premiadas.
Outro destaque do evento foi a Open Campus, espaço gratuito, aberto ao
público, com estandes e atividades livres para os apaixonados por tecnologia.
Entre os destaques do local estão a Campus
Future, onde 44 projetos acadêmicos de todo o país, divididos entre as
áreas de Ciências Exatas e da Terra,
Ciências Humanas Sociais e Aplicadas, Criatividade, Engenharia e Inovação,
foram apresentados e os melhores premiados.
Houve também a Campus Experience, espaço que reuniu “pílulas” de conhecimento com
algumas palestras e oficinas de temas do evento. Para finalizar, a organização
da Campus Party divulgou alguns
dados sobre esta edição que nos ajuda a entender o tamanho do evento. E você,
já participou da Campus Party? Foi
neste ano? Vai ano que vem? Quem sabe nos encontramos em São Paulo em 2016.
Abaixo, confira os dados desta edição:
- Total de campuseiros: 8.000
- Barracas: 6.200
- Média de idade dos participantes
Abaixo de 18 anos: 4,2%
Entre 18 e 29 anos: 71%
Entre 30 e 39 anos: 17%
Entre 40 e 49 anos: 4,6%
- Participantes
Os campuseiros vieram de 27 estados
diferentes, incluindo São Paulo.
- Estados com o maior número de
inscritos (%):
São Paulo: 46 %
Minas Gerais: 10 %
Rio de Janeiro: 9 %
Bahia: 7 %
- Participaram campuseiros de 21
países diferentes, entre eles, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, México.
- Atividades
Cerca de 600 atividades, mais de 700
palestrantes, totalizando mais de 700 horas de conteúdos.
- Áreas com maior número de
inscritos
Empreendedorismo: 20%
Desenvolvimento: 19,5 %
Games: 18,9 %
Robótica: 9,2 %
- Produção e Tecnologia
Área total do evento: 64.000m²
Cabos de rede: 50.000 metros
Cabos de fibra ótica: 30.000 metros
Envolvidos na organização: mais de
3.000 pessoas
Velocidade da internet: 50 gigabytes
- Outros Números
Patrocinadores, Apoiadores e Media
Partners: 58 empresas
Universidades: 45
Comunidades: 51
Jornalistas, blogueiros e
profissionais de imprensa cadastrados para cobertura: Mais de 700
- Programa
Startup&Makers Camp
- Inscritos:
613
- Selecionados para a Campus Party
Brasil: 200
- Visitantes: 15 mil
- Startups premiadas: 42
- Palestrantes e consultores
(couching): cerca de 120
- Representantes de empresas e
institutos de fomentos: 15 empresas participantes e mais de 50 representantes
- Investidores: 85 investidores
confirmados
- Áreas de atuação: 135 áreas
diferentes
- Áreas com mais inscritos foram:
Agronegócio, Comunicação e Mídia, Educação, Construção Civil, Entretenimento,
Games, Internet, Saúde, Telecom e Varejo.
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