#CaféLiterário: Livro analisa o Jornalismo Cultural no século XXI

fevereiro 02, 2015



Como noticiar as mais diversas manifestações culturais criadas pela sociedade ao longo dos anos? Será que a internet modificou a forma com consumimos cultura? Esta é a proposta do livro Jornalismo cultural no século XXI - A história, as novas plataformas, o ensino e as tendências na prática (224 p., R$ 69,20), escrito pelo jornalista Franthiesco Ballerini, da Summus Editorial. Para comprar o livro, clique aqui.

Na publicação, o autor faz um recorte histórico de como a cobertura do jornalismo cultural mudou ao longo dos anos e, principalmente, o perfil do público. Partindo do histórico do surgimento e da consolidação do jornalismo cultural no Brasil e no mundo, o jornalista mostra como a atuação nesse nicho se consolidou ao longo dos séculos.

Ainda, o autor mergulha nas principais áreas cobertas pelo jornalismo cultural: literatura, artes visuais, teatro, cinema e música. “Procurei investigar com nomes fundamentais de todas as áreas quais eram as fragilidades, os pontos fortes e as grandes mudanças na cobertura. O que significa a entrada de novos personagens no jornalismo cultural, como gastronomia, moda, games. Mas, acima de tudo, de que forma a internet, as redes sociais e o predomínio cada vez maior do digital sobre o papel altera o trabalho do jornalista cultural”, afirma Ballerini.

O surgimento da internet é, sem dúvida, o grande marco de mudança nesse universo. Nem mesmo o surgimento do rádio e do cinema, no final do século XIX, e posteriormente da televisão, no século XX, estremeceu tanto o jornalismo cultural quanto o advento da internet, segundo Ballerini. “Durante cinco séculos, o jornalismo cultural pôde se desenvolver sob um mosaico midiático rentável, que garantia certa estabilidade financeira, uniformidade do fluxo de comunicação e, por que não dizer, uma previsibilidade da formação dos discursos acerca dos produtos culturais. Mas eis que a internet vem para bagunçar a comunicação humana em escala global”, avalia.

Para Franthiesco, se o jornalismo cultural souber usar as estratégias da escrita criativa para fisgar o leitor e, ao mesmo tempo, não noticiar apenas os grandes eventos culturais. “Seduzido pela leitura, o público dará mais importância não só ao produtor de conteúdo, mas à figura do jornalista cultural. Então, este, importante mesmo antes de o jornalismo se tornar profissão, se posicionará fortemente na sociedade como um mediador imprescindível entre arte e consumo”, conclui.

O autor

Franthiesco Ballerini, jornalista, foi repórter e crítico do Grupo Estado por sete anos, produzindo reportagens especiais e entrevistas em diversos países. Mestre em Comunicação Social, foi colaborador de revistas como Bravo!, Contigo! e Quem, e colunista cultural do jornal O Vale, da Rádio Eldorado e da TV Gazeta.

É autor de Diário de Bollywood – Curiosidades e segredos da maior indústria de cinema do mundo (Summus, 2009) e Cinema brasileiro no século 21 (Summus, 2012). Atualmente, é coordenador geral da Academia Internacional de Cinema, professor de Comunicação e Audiovisual de instituições como Faap, UMC e  Faculdades Integradas Rio Branco e colaborador da revista Cult. Também ministra palestras em instituições no Brasil e no mundo.







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