Streaming mudou a forma como consumimos música e vídeo
janeiro 03, 2015Foto: Tech Tudo / Reprodução. |
Mesmo que você não seja uma pessoa
completamente antenada no mundo digital, não há como negar que o streaming mudou a forma como consumimos
música e vídeo na internet. Já passamos pela era do vinil, da fita cassete, do
CD/DVD, do download e estamos na Era do
Streaming.
Tudo pode ser acessado via internet.
E com a popularização dos smartphones e tablets conectados à internet o dia
inteiro, a sensação é de que podemos recorrer há uma vasta biblioteca de músicas
e vídeos, sempre que sentirmos vontade. O Streaming
consolidou o modo Cloud, ou seja:
tudo está na “nuvem” e pode ser acessado de qualquer lugar.
Há quem diga que o streaming matou o download.
Prova disso é que serviços como Netflix,
YouTube, Google Music, iTunes, Rdio e Spotify
se consolidaram no mercado e caíram no gosto do público. Para que fazer o download
da minha série preferida, se eu posso assistir online? E o melhor: o streaming
não ocupa espaço no computador, no smartphone, nem no tablet.
Em síntese, o streaming possibilita que o internauta reproduza uma mídia – como,
por exemplo, vídeos e músicas protegidos por direitos autorais, de modo que não
viole nenhum desses direitos. A tecnologia é também muito usada em jogos
online, em sites que armazenam arquivos, ou em qualquer serviço onde o
carregamento de arquivos é bastante rápido.
Com preços cada vez mais baratos – em
torno de R$ 15 o pacote mais básico de qualquer serviço, o streaming está possibilitando que cada vez mais pessoas tenham
acesso a conteúdos diversos e, principalmente, armazenando arquivos de modo a
substituir pen-drives e HD Externos, quando a finalidade é armazenar arquivos
do dia-dia, como uma playlist musical, um episódio de série, um filme ou um
trabalho escolar.
O streaming mudou não só o comportamento do público, mas a própria
indústria cultural. As gravadoras, editoras e produtoras de audiovisual
passaram a capitalizar muito mais renda do que com a venda direta de CD e DVD,
por exemplo. O Netflix e o YouTube são os canais responsáveis por
esta mudança.
Foto: Site Ver TV / Reprodução. |
O Netflix comemora o sucesso de séries e programas próprios em todo
mundo, sem contar o gigante acervo de séries, documentários, desenhos, shows e
filmes. Já o YouTube sai na frente
por dois motivos: hoje em dia, as pessoas acessam o site de compartilhamento de
vídeos não só para a questão audiovisual, mas para ouvir música e descobrir
novos artistas.
Atenta a isso, a Google passou a
comercializar via Google Play filmes
e músicas por streaming com preços relativamente baratos. Ou ainda, há canais
no YouTube que o internauta não paga
nada, mas o produtor recebe remuneração via publicidade nos próprios vídeos. Estamos
diante de um novo modelo de negócio que pode sim ameaçar a hegemonia da TV.
Falar que o streaming vai matar a TV
pode ser precipitado, uma vez que muitas pessoas, principalmente no Brasil, tem
a televisão como principal meio de comunicação. Mas o que acontece hoje é que
os serviços de streaming já concorrem de igual para a igual com a atenção do
público.
Ou seja, as emissoras de TV que não
colocam o seu conteúdo na internet via streaming correm o sério risco de serem
esquecidas, no pior das hipóteses ignoradas, principalmente por esta nova
geração de crianças que já nasceu conectada e sabe que os seus programas
preferidos não estão nos canais de TV, mas sim no YouTube ou no Netflix. E
isso vai fazer toda diferença daqui uns anos. O futuro já começou!
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