No 2º mandato, Dilma promete prioridade à educação e propõe pacto contra corrupção

janeiro 01, 2015

Foto: Agência Brasil / Reprodução.


Milhares de pessoas nas ruas acompanharam, nesta quinta-feira (01/01), a cerimônia de posse do 2º mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF. Militantes, populares e membros de movimentos sociais vieram de diversas partes do Brasil para ver de perto a solenidade.

Por volta das 14h30, Dilma saiu do Palácio da Alvorada de carro em direção a Esplanada dos Ministérios. Em frente à Catedral de Brasília, a presidente reeleita acompanhada da filha Paula, trocou de carro e embarcou no Rolls Royce presidencial em direção ao Congresso Nacional. De pé, ela acenou para as pessoas e fez o gesto de um coração com as mãos.

Com cortejo militar e apresentação da Esquadrilha da Fumaça, Dilma e o vice Michel Temer subiram a rampa do Congresso e foram recepcionados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo presidente da Câmara, Henrique Alves. Na caminhada até o plenário, a presidenta foi parada por diversas autoridades e políticos para cumprimentos.
Foto: Agência Brasil / Reprodução. 

Ao ser reempossada para mais quatro anos de mandato, Dilma anunciou em seu discurso que o lema de seu novo governo será Brasil, Pátria Educadora. Para ela, a frase sintetiza a educação como prioridade de seu governo para os próximos quatro anos, além de formar o cidadão com compromissos éticos e conscientes do seu papel na sociedade.

“Nunca tantos brasileiros tiveram acesso ao ensino técnico e à universidade. Nunca o Brasil viveu um período tão longo sem crises institucionais. Nunca as instituições foram tão fortalecidas e respeitadas e nunca se apurou e puniu com tanta transparência a corrupção. (...) Ao bradarmos ‘Brasil, pátria educadora’ estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e sentimento republicano”, disse Dilma em discurso.

A presidenta também pediu para que se formasse um Pacto Nacional contra a Corrupção e minimizou os escândalos contra a Petrobrás. Para a presidente, é muito importante “apurar e saber punir, sem enfraquecer a Petrobras, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro”. Dilma disse ainda que não vai “permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados”.

Opinião

A posse, tanto da presidente Dilma, quanto dos governadores, mostra um problema crucial na gestão em 2015: há um problema de caixa que pode afetar toda economia do país, sem contar com a crise hídrica que afeta não só a distribuição e acesso à água potável, quanto a produção de energia elétrica.
Foto: Agência Brasil / Reprodução. 

Todos os governadores – eleitos e reeleitos, colocaram a questão financeira como um problema crucial e denunciaram que o atraso dos repasses do Governo Federal indicam que o problema também apetece o Palácio da Alvorada. Ainda, para completar o pacote, Dilma entra em seu 2º mandato com as denuncias de corrupção na Petrobras, além da necessidade de fazer a Reforma Política, a Reforma Tributária e propor a Regulação dos Meios e da Imprensa.

São muitos desafios para os próximos quatros. Desafios que também caem no Legislativo, com um grupo de deputados e senadores conservadores e cada vez mais afastados da realidade brasileira. É importante lembrar que Dilma não irá governar o Brasil: há todo um grupo político-empresarial-econômico que disputam tendências e poder. Encontrar o equilíbrio disso é o maior dos desafios.








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