Dira Paes recebe Troféu Barroco na 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes

janeiro 24, 2015

Foto: Leo Lara / Universo Produção. 

Na noite de sexta-feira (23/01), o Cine-Tenda ficou lotado de convidados e participantes para a homenagem à atriz paraense Dira Paes na 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes. “Uma honra poder dividir tanta intimidade. Tive a sorte de descobrir cedo uma paixão que ajudou a formar a minha personalidade. É uma Mostra que eu vi nascer, é um misto de amizade, de olhar para a minha própria trajetória. Minhas pernas tremem. A emoção vem”, disse ela ao receber o Troféu Barroco das mãos do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Neste ano, Dira completa 30 anos de carreira. Ela estreou no cinema aos 16 anos no filme A Floresta das Esmeraldas, do diretor norte-americano John Boorman. No evento, a atriz estava acompanhada de familiares e amigos. “São 30 anos de carreira, e cada um desses personagens que eu fiz carrega um pouco de mim”, completou. A cerimônia de abertura contou com autoridades, patrocinadores, críticos e jornalistas, tendo apresentação de Rodolfo Vaz, ator do Grupo Galpão e de diversos projetos em cinema e televisão.

Recém-empossado, Angelo Oswaldo celebrou o início do calendário audiovisual brasileiro, marcado pela Mostra, e relembrou que 2015 será o centenário do ator mineiro Grande Otelo (1915-1993). Logo em seguida à abertura, o longa Órfãos do Eldorado, de Guilherme Coelho, em pré-estreia nacional, foi apresentado à plateia. O filme adapta romance de Milton Hatoum e tem Dira Paes e Daniel de Oliveira como protagonistas.

Entre os destaques deste sábado (24/01), o público pôde conferir o longa Revoada, um novo olhar sobre os conflitos de cangaceiros no sertão nordestino, com direção de José Umberto Dias, que inaugurou a Mostra Autorias, no Cine-Tenda. 
Cortejo da Arte durante a 18ª Mostra de Cinema de TiradentesFoto: Nereu Jr. / Universo Produção.

Em seguida, foi exibido A Batalha da Maria Antônia, de Renato Tapajós, em que se dramatizam confrontos universitários em São Paulo. Fechando a noite e iniciando a madrugada, foi a estreia da Mostra Bendita, à 0h30, com a antologia de horror As Fábulas Negras, de Rodrigo Aragão, Joel Caetano, Petter Baiestorf e José Mojica Marins.

Enquanto isso, no Cine-Teatro Sesi, teve a exibição de Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, filme em homenagem à atriz Dira Paes. Antes, às 12h15, a trajetória da paraense é tema do debate O Percurso de Dira Paes, com a presença dela e dos diretores Guilherme Coelho e Rosemberg Cariry, sob mediação do crítico Pedro Maciel Guimarães. Às 20h30, houve a sessão Arte na Praça, com o curta Bracher Pintura & Permanência, de Blima Bracher, e a presença do próprio pintor.

Logo em seguida foi exibido Nervos de Aço, de Maurice Capovilla, sobre o músico Arrigo Barnabé. Os curtas também têm sua estreia neste sábado, às 17h45, com a Mostra Cena Mineira, reunindo três produções. Em seguida, às 19h, a Mostra Panorama exibiu cinco filmes. Ambas as sessões aconteceram no Cine-Tenda.

Entre as atividades artísticas da Mostra, no começo da madrugada acontece a performance audiovisual do coletivo #eufaçoamostra, com a presença do Bloco Os Caveiras, celebrando o imaginário do terror na ficção e prestando homenagem a José Mojica Marins, criados do personagem Zé do Caixão.








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