18ª Mostra de Cinema de Tiradentes debate audiovisual brasileiro

janeiro 29, 2015

Foto: Biel Machado / Universo Produção / Reprodução. 


Nesta quinta-feira (29/01), a 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes realiza o debate Diálogo da Cultura: um novo pacto do audiovisual brasileiro, às 17h, no Cine-Teatro Sesi. A roda será mediada pelo assessor especial do Ministério da Cultura, Adriano de Angelis, com participação de Alfredo Manevy, presidente da SP Cine; Carla Francine, ex-gestora do Audiovisual da Secretaria de Cultura de Pernambuco; Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra; e do cineasta e ativista, Ricardo Targino.

O encontro pretende pensar diretrizes frente ao desafio lançado pelo ministro Juca Ferreira em sua posse, em Brasília-DF, no início deste ano. “O audiovisual que o Brasil financia precisa estar acessível a todos os cidadãos”. O debate lançará bases para a formulação de uma nova Carta de Tiradentes, iniciativa dos realizadores, produtores e gestores culturais no ano de 2011, quando começou o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

No Seminário do Cinema Brasileiro, dois encontros seguem debatendo os filmes exibidos na programação. Às 11h, o professor João Luiz Vieira fala sobre O Signo das Tetas, longa maranhense de Frederico Machado. Em seguida, às 12h30, acontece a terceira e última mesa de conversa sobre os curtas da Mostra Foco.

Ainda no seminário, a mesa Trânsito entre Telas reúne, às 15h, profissionais do cinema e da televisão que fazem trabalhos para ambas as mídias. Estarão presentes José Alvarenga, José Luiz Villamarim, Juliana Rojas e Marcos Bernstein.
Foto: Leo Lara / Universo Produção / Reprodução. 

As sessões de filmes da quinta-feira começam às 17h, no Cine-Tenda, com a Mostra Cena Regional, exibindo curtas-metragens feitos em vários municípios mineiros. Às 18h30, o longa Com os Punhos Cerrados, da produtora cearense Alumbramento e direção de Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, compõe Mostra Transições. Em seguida, às 20h, a Mostra Aurora exibe Mais do que Possa me Reconhecer, do carioca Allan Ribeiro.

Fechando a programação no local, às 22h, tem outro título da Aurora, A Casa de Cecília, de Clarissa Appelt, também do Rio de Janeiro. No Cine BNDES na Praça, às 21h, será exibida a comédia musical “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas.

Mais debates

Na manhã desta última quarta-feira (28/01), o longa Teobaldo Morto, Romeu Exilado foi debatido no Cine-Teatro, na presença do diretor, Rodrigo de Oliveira, do crítico Milton do Prado e de parte da equipe de produção. Entre as várias ideias, falou-se muito das referências percebidas em cena e das questões pessoais que mobilizaram o cineasta neste seu segundo trabalho (em 2012, ele exibiu em Tiradentes As Horas Vulgares).

“Penso no filme como uma criação tão enigmática ao mesmo tempo em que nos apresenta figuras tão cristalinas”, destacou Milton do Prado. Rodrigo comentou ter feito o filme “primeiro, antes da dramaturgia, através de imagens que me surgiam”.

“Revendo em Tiradentes, pensei o filme como uma tese sobre o que eu achava do meu próprio As Horas Vulgares. É como se eu dissesse àqueles personagens: ‘parem de conversar e corram e sangrem’”, completou. Em seguida aconteceu bate-papo dos curtas da série 2 da Mostra Foco, com o Cine-Teatro também lotado.









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