#Crônica: Uma gentileza por dia é um bom presente de Natal

dezembro 25, 2014

Foto: iStock / Reprodução.


Outro dia, vi na TV uma psicóloga dando entrevista sobre o ato de fazer uma gentileza. O quanto que isto pode transformar o nosso cotidiano, tanto no âmbito íntimo e familiar, quanto no profissional. Ao final, a especialista desafiou os telespectadores: que tal fazermos ao menos uma gentileza por dia? Será que é possível isso?

Eu acredito que sim: tudo é possível. Diariamente, vemos tantas grosserias que até parece uma missão impossível, mas tenho certeza que se começarmos de dentro para fora é mais fácil para darmos o primeiro passo e, desse modo, cativar mais e mais pessoas adeptas da prática da gentileza.

Pode parecer algo sem importância, mas só quem já recebeu uma gentileza em meio a um dia difícil, sabe do que estou falando. Em um mundo cada vez mais mesquinho, individualista, onde as pessoas querem mais TER do que SER, dar ou receber uma gentileza é quase um artigo de luxo. Principalmente, porque existem pessoas que fazem da gentileza uma moeda de troca social.

Que tal fazer uma gentileza sem esperar nada em troca, apenas para as coisas fluírem melhor? Desde que ouvi a especialista, tenho pensado como posso fazer esta meta de uma gentileza por dia sem esperar nada em troca, de verdade. Às vezes, para muitas pessoas solitárias ou que estão passando por uma situação difícil, a gentileza pode ser o seu ouvido.

Ouvir um problema de outra pessoa, sem interferir com pré-julgamentos é tão complicado. Eu tenho buscado ouvir mais e fazer pequenas gentilezas diárias, principalmente com as pessoas a minha volta. Também estou exercitado mais a minha paciência e o meu desprendimento em relação às coisas do dia-dia. Simplesmente, ouvindo e aceitando que o mundo é diferente.

E fazer uma gentileza envolve, sobretudo, desprendimento e generosidade. Ter raciocínio rápido para ajudar alguém que estava saindo do supermercado e a sacola arrebentou. Ceder lugar para um idoso ou para uma gestante. Se oferecer para carregar a mochila de um estudante. Dar uma dica de livro para alguém que foi até você buscar conhecimento. São tantos exemplos.
Foto: Blog Baú de Emoções / Reprodução.

E quando a gente percebe que a gentileza virou um hábito, mesmo que não haja nenhuma intensão de receber algo em troca, a gentileza volta para você através de outro ato ou de outra pessoa. É impressionante! Tenho me esforçado para colocar a gentileza mais presente no meu dia, como se fosse um exercício, um hábito.

Mas uma coisa é certa: ser gentil não é ser bobo, mas sim solidário. É cruel vivermos em um mundo em que as pessoas só pensam em si mesmas o tempo todo. O mundo é tão diverso que não dá para ficar olhando para o próprio umbigo o tempo inteiro. Por isso, é importante abrir o foco, expandir os horizontes e perceber se alguém próximo a você – conhecido ou não, está precisando de uma gentileza.

Então, neste Natal, eu desejo GENTILEZA para todos os leitores, amigos e parceiros do Café com Notícias. Gentileza é algo tão amplo que compreende na mesma palavra amor, respeito, doação, acolhimento e tolerância. E creio que se tivermos um mundo mais gentil, tudo vai ficar mais suportável e afável. E você, já fez a sua gentileza de hoje?








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Jornalista


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