#Obituário: Morre Roberto Gómez Bolaños, criador de Chaves e Chapolin
novembro 28, 2014Foto: UOL / Reprodução. |
Jornalista é assim: se deixar, vive a
notícia o dia inteiro. Hoje tirei parte do meu dia para fazer outras coisas,
desconectar e relaxar. E quando abro o oráculo da internet, a manchete é a mais
triste do ano: morreu
Roberto Gómez Bolaños, aos 85 anos, o ator e criador do #Chaves e #Chapolin.
Parte da infância de muita gente. Da minha principalmente.
Quantas vezes já assisti Chaves e
Chapolin? O seriado é um ícone da TV brasileira. Mesmo sendo de origem
mexicana, produzida pela Televisa, Chaves é eterno, universal. Aquele humor
pastelão de um menino de rua que se escondia no barril por conta das suas
travessuras.
Sabe quando passa um filme na sua
cabeça? Lembrei da minha infância, das vezes que chegava correndo da escola
para não perder um episódio do Chaves. Das vezes que morria de raiva que o SBT
mudava o programa de horário e nunca passava o seriado na sequencia certa.
Do quanto os bordões do Chaves – como
“ninguém tem paciência comigo” e “isso, isso, isso”, entre tantos outros, eram
repetidos na escola, na hora do recreio. Acho que vem tudo na cabeça da gente.
Morrer um ídolo da infância é doido, porque é sinal de que o ciclo da vida gira
e que estamos envelhecendo.
Foto: Site Caderno 7 / Reprodução. |
Difícil pensar que algum dia abria
uma postagem do Café com Notícias para falar da morte de Bolaños. Mas o que nos
alivia neste momento de dor e de luto é que a obra dele é eterna. Que aquela
picuinha que ele tinha com os intérpretes do Kiko e da Chiquinha é maior do que
qualquer coisa.
Chaves e Chapolin são um sucesso
porque são simples. Sabem fazer humor com a simplicidade de recursos e de
situações. Se o seriado é marcante aqui no Brasil, imagina no México? Imagino
que deva estar acontecendo uma comoção generalizada.
Vejo as despedidas como uma
oportunidade desta geração mais nova ligada em smartphone e tablet, que nasceu
conectada, (re) descobrir o que encantou os pais ou os tios dele. E da gente que
viveu isso tudo relembrar os episódios marcantes, de conversar com outros fãs,
de compartilhar curiosidades e impressões. Acho que o Bolaños iria gostar deste
tipo de homenagem. Obrigado por fazer o mundo inteiro sorrir!
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Jornalista
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