"Novembro Dourado" quer conscientizar sobre o câncer infantojuvenil
novembro 20, 2014
Muita gente ainda não sabe, mas neste
mês acontece também a campanha de conscientização Novembro Dourado. Trata-se de uma mobilização para a prevenção e
cuidado ao câncer infantojuvenil em várias partes do Brasil e do mundo. Aqui em Belo
Horizonte, a Fundação Sara Albuquerque Costa
é uma das pioneiras neste trabalho.
“Dedicamos um mês inteiro para refletirmos sobre os nossos
valores, para avaliar sobre aquilo que de fato tem importância pra nós,
especialmente sobre os nossos hábitos de vida. O Novembro Dourado pretende
alertar a sociedade para uma realidade muito dura que tanto as crianças quanto
seus pais passam na luta contra o câncer e em busca da cura”, conta o presidente da Fundação Sara, Álvaro Gaspar Costa.
O nome da campanha foi escolhido para
simbolizar a importância de se cuidar das crianças – que “valem ouro”, para um
diagnóstico precoce do câncer, fundamental para aumentar as chances de cura. Segundo
especialistas, os sinais e os sintomas do câncer
infantojuvenil são muito parecidos com doenças específicas da infância:
virose, gripe, pneumonia, anemia, entre outras.
Por isso, é muito importante que pais
fiquem atentos com a persistência de um sintoma unido a outro, como por
exemplo, febre prolongada (não passa com efeito de antibiótico) com manchas
roxas pelo corpo (parecida com mancha roxa quando tombamos e criança costuma
ter muito por conta das brincadeiras de escola). Normalmente, dois ou mais
sintomas são simultâneos e medicação não responde.
Fotos: Divulgação. |
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer é a doença que mais
mata crianças a partir de um ano de idade no Brasil. Em 2011, foram quase três
mil mortes causadas pela doença em crianças e adolescentes de zero a 19 anos.
Ainda. De acordo com o INCA, até o final deste ano, devem ser contabilizados,
aproximadamente, 12 mil novos casos de câncer infantil.
Acolhimento
A Fundação Sara Albuquerque
Costa nasceu da convivência que os pais da pequena Sara tiveram com a
dor e a esperança durante a sua doença, entre 1996 e 1997. O alto custo do
transplante de medula fez com que a família, amigos e colegas lançassem uma
campanha para arrecadação de recursos.
A pequena Sara acabou falecendo antes do
transplante, em novembro de 1997. Com parte do dinheiro arrecadado
ainda em mãos, os pais da menina decidiram usar os recursos para auxiliar
famílias que passavam pela mesma dificuldade.
Dessa forma, em junho de 1998,
foi instituída, em Montes Claros, a Fundação
Sara para receber e assistir crianças e adolescentes com câncer e seus
acompanhantes. Desde 2009, a fundação também mantém uma casa de acolhimento em
Belo Horizonte, na Rua Pouso Alto, 285, no bairro São Lucas. Para informações e
doações, o telefone é (31) 3284-7690.
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Jornalista
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