Crianças com alergia ao leite de vaca devem evitar vacina tríplice viral

novembro 25, 2014



Um alerta importante para os pais: crianças que apresentam reação alérgica ao leite de vaca não devem receber a vacina tríplice viral, que imuniza contra o sarampo, rubéola e caxumba. A recomendação é do Ministério da Saúde que, após relatos de casos de reações alérgicas, decidiu restringir a campanha aos que não possuem intolerantes à lactose.

“A campanha de vacinação contra o sarampo não foi interrompida. É importante frisar que a vacina disponibilizada é de qualidade e segura. Ela só não deve ser administrada em crianças que tem alergia ao leite”, afirma a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Tânia Brant.

Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, a vacina disponibilizada pelo laboratório Serum Institute of India Ltd e distribuída aos postos de saúde de Minas Gerais, possui na composição uma proteína derivada do leite, chamada lacto albumina hidrolisada. Por isso, a vacinação em crianças alérgicas ocorrerá em data posterior, a ser definida pelo Ministério da Saúde.
Foto: Site Folha do Norte / Reprodução.

A administração da vacina em crianças com alergia ao leite pode causar reações graves de natureza anafilática, entre elas urticária generalizada, dificuldade respiratória, edema de lábios e face. De acordo com o órgão, foram notificados até o momento, em todo o país, 28 eventos adversos relacionados à vacina.

Campanha

Com o objetivo de corrigir falhas de imunização em crianças de um ano a menores de cinco, a Campanha de Seguimento contra o Sarampo é válida tanto para crianças que não estejam com o esquema vacinal em dia, quanto para aquelas que já tenham se vacinado.

Além das crianças com alergia ao leite de vaca, não poderão ser vacinadas contra o sarampo as crianças que estiverem com doenças febris moderadas ou graves. Neste caso, a vacinação dever ser adiada até que a criança melhore.

Para as que estiverem em uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá ser adiada por três a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, para evitar prejuízos na resposta imunológica pós-vacinação. A vacina também é contraindicada para crianças que apresentaram reações alérgicas em doses anteriores e com imunodeficiência congênita adquirida.











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