#Obituário: Morre ator e diretor Hugo Carvana aos 77 anos

outubro 04, 2014



A TV e o cinema brasileiro perderam mais uma de suas estrelas. Faleceu na manhã deste sábado (04/10), por volta das 11h, o ator e diretor Hugo Carvana, aos 77 anos. Ele dirigiu nove comédias e participou mais de 100 filmes de diversos gêneros. Carvana era casado com a jornalista Martha Alencar e deixa quatro filhos.

Segundo a Folha de S. Paulo, Carvana "estava em fase de pré-produção de um novo longa, que seria gravado no ano que vem. A comédia se passaria em um cruzamento de duas avenidas em Copacabana e teria Paulo Betti no elenco". Por coincidência, no último sábado (27/09), o Festival do Rio realizou uma homenagem a Hugo Carvana com uma sessão especial do primeiro filme dele em que atuou e dirirgiu, o "Vai Trabalhar Vagabundo", com cópia restaurada.

"Ele não era somente um ator extraordinário, mas diretor, um intelectual que pensava o Brasil. É uma coincidência triste: Carvana era como José Wilker, um autor, pensava as coisas do Brasil, do cinema, tinha interesse grande pelo estado do mundo”, disse o cineasta Cacá Diegues à imprensa. Na porta do hospital, Julio Carvana, um dos filhos do ator e diretor, se limitou a agradecer às manifestações de carinho dos amigos e dos fãs.

Nascido na capital carioca em 04 de junho de 1937, Carvana ficou conhecido do público pelos inúmeros trabalhos que fez tanto na televisão, quanto no cinema. Entre os trabalhos de maior destaque do ator estão as séries "Chiquinha Gonzaga" (2003) e "JK" (2006), as novelas "Celebridade" (2003) e "Paraíso Tropical" (2007) e os filmes "Terra em Transe" (1967), de Glauber Rocha, e "Vai Trabalhar Vagabundo" (1973), em que atuou e dirigiu. O último trabalho dele como diretor foi o filme "Casa da Mãe Joana 2" (2013). Como ator, fez parte do elenco de "Giovanni Improtta" (2013), de José Wilker.

Desde o último domingo (28/09), Hugo Carvana estava internado no Hospital Pró-cardíaco, no Rio de Janeiro. Segundo familiares e amigos, desde 1996 o ator estava em tratamento de um câncer de pulmão. Ele chegou a se curar da doença, mas há seis meses o câncer voltou. Há pelo menos cinco anos, ele convivia também com o mal de parkinson.

O velório será realizado neste domingo (05/10) a partir das 9h, no Parque Lage, no Jardim Botânico. O corpo será cremado na segunda-feira (06/10), em cerimônia fechada para a família no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária, do Rio de Janeiro.






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