“Outubro Rosa” alerta mulheres sobre a prevenção do câncer de mama
outubro 02, 2014Foto: Marcus Ferreira / SES-MG / Reprodução. |
Se você andou à noite por Belo Horizonte
já notou que alguns espaços públicos como o Palácio da Liberdade, o
Pirulito da Praça 7 e a Cidade
Administrativa foram iluminados com uma luz rosa. Mas, qual é o motivo
disso? É que desde o dia 1º de Outubro,
vários lugares do planeta comemoram o #OutubroRosa.
E a capital mineira também aderiu a iniciativa.
Trata-se de uma campanha de
sensibilização social para conscientizar as mulheres sobre a importância de
realizar a mamografia, principalmente as que estão acima dos 40 anos. De acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS),
apenas 4% das mulheres sabem que existem diferentes tipos de câncer de mama e
que existem tratamentos específicos para cada um deles.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais
comum entre as mulheres e representa 22% dos novos casos a cada ano. Para este
ano, a expectativa do INCA é que em Minas Gerais tenha 5210 casos registrados,
1220 a mais do que ano passado.
Em Minas, a campanha #OutubroRosa foi lançada oficialmente
na tarde dessa terça-feira (30/09), no Palácio da Liberdade, com a presença de vários
convidados, entre elas as jornalistas Raquel Laudares, da RedeTV!, e Flávia
Freitas, da Campanha Quinta do Bem e
uma das madrinha desta edição.
As jornalistas Raquel Laudares e Flávia Freitas no lançamento do "Outubro Rosa" 2014. Foto: Marcus Ferreira / SES-MG / Reprodução. |
Na oportunidade, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas
Gerais (SES-MG) lançou a campanha “Não enrola, Sueli!” protagonizada pela
atriz Elina de Souza, que fez a personagem Neidinha na novela Em Família, da Rede Globo. A proposta é
convocar mulheres de 40 a 69 anos a fazerem a mamografia de rastreamento e não
deixar o exame para depois.
Prevenção
Para o oncologista dr. Antônio
Cavaleiro, alguns pontos devem ser abordados na hora de tomar a decisão de
iniciar os processos para detecção desse tipo de doença. “É importante levar em conta o histórico familiar e idade da mulher são
dois pontos fundamentais. Além disso, é importante conhecer todas as opções de
detecção e os possíveis desdobramentos médicos. Dessa forma conseguimos
diminuir a ansiedade da paciente e tratar o tema de forma mais isenta”,
explica.
O médico conta ainda que a análise
genética, por exemplo, indicará a necessidade ou não de dar início às
mamografias anuais e, dependendo do grau de parentesco, da vontade da paciente
e de seu estado psicológico, realizar a busca genética.
“Ainda há muita discussão sobre qual a idade ideal para
iniciar as mamografias, que não previnem, mas diagnosticam a doença com
precisão. Temos cada vez mais de divulgar a importância da detecção precoce
dessa doença. Essa preocupação, de certa forma, reitera nosso compromisso com
nossas pacientes.Uma mulher que tem mãe e avó com a doença deve iniciar o
processo de detecção antes de outra cuja história não aponta a patologia”, comenta Cavaleiro.
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Jornalista
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