#CaféEntrevista: Rede Social "SportsPost" reúne pessoas apaixonadas por esportes

outubro 17, 2014



Uma plataforma na internet voltada para quem é apaixonado por esportes. Esta é a proposta do SportsPost, um site em formato de rede social que reúne atletas e pessoas que curtem acompanhar as mais variadas modalidades esportivas. Nele, os usuários, após o concluir o cadastro, escolhem os esportes de sua preferência e poderão acompanhar, por meio de uma página personalizada, informações segmentadas dos esportes que mais gosta.

O SportsPost também dá as opções de compartilhar, curtir e “descurtir” informações, enviar fotos, ver e comentar vídeos, além de permitir a criação de “grupos” de pessoas que compartilhem das mesmas preferências. Além disso, também é possível fazer um “check-in“ no evento esportivo e interagir com outros usuários.

Ainda, o site disponibiliza feed de notícias, ranking das #hasthtags mais populares e a opção de busca para os seus usuários. Para falar mais sobre isso, o Café com Notícias entrevistou um dos fundadores do SportsPost, o empresário Paulo Rosa, de 37 anos, que também está à frente do site Adnews e da agência digital Dainet. Acompanhe:

1. Como surgiu a ideia de criar o SportsPost e quanto tempo demorou para esta ideia se transformar no projeto que temos hoje no ar?

A ideia surgiu do Fábio Wertheimer que já tinha trabalhado na Dainet comigo como redator e veio nos procurar, pois sabia que o desafio de tornar o projeto realidade seria grande e, por isso a agência/produtora de tecnologia deveria ter uma vasta experiência no mercado. Desenvolvemos e aperfeiçoamos o projeto e depois de um ano estamos chegando perto dos 100%, já na versão 2.0.

2. Como se dá a interatividade do SportsPost? O que é preciso fazer para se cadastrar e ter uma postagem noticiosa publicada nesta rede?

A interatividade acontece de acordo com os assuntos relacionados, ou seja, você entra no site, faz o cadastro via Facebook, Twitter ou Google e começa a navegar e postar assuntos, vídeos e fotos de seu interesse. 

Assim, o site vai guardando estas informações e após um certo tempo, começa a exibir automaticamente as notícias e posts que interessa o usuário. O Sportspot acaba se tornando uma rede social auto administrável.

3. E por falar em post noticioso publicado, haverá um editor para fazer a curadoria destas informações postadas até mesmo para evitar o plágio?

Não, cada um posta o que quiser, como no Facebook, e responde pelo seu post. Mas, o site também é um portal de esportes com uma redação super profissional escrevendo full time sobre os esportes e eventos esportivos das mais diversas modalidades.
Fotos: Creative Commons / Reprodução.

4. Internautas de esportes diferentes podem se encontrar em algum momento na rede ou ficam fechados apenas dentro do seu nicho?

As notícias feitas pela redação vão para todos os usuários, mas os mesmos visualizam somente os posts de seus interesses.

5. E quanto a parte comercial do SportsPost: há interesse em investir em outros modelos de publicidade online ou até mesmo a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2016?

Sim, estamos pensando em cobertura de olimpíadas nos mais diversos esportes. O DNA do Sportspost e exatamente a fuga do comum e aproximação das pessoas que gostam de arco e flecha, por exemplo, criando vários nichos.

Os pacotes comerciais ainda estão sendo estudados e valorados (se é que se pode dizer assim), mas já partimos do principio que o anunciante terá certeza de quem é o usuário e do que ele gosta.

Vamos supor que uma marca de pranchas de surf queira anunciar, o seu anuncio vai ser direcionado para o nicho surfistas, ou pessoas que gostam do assunto e não para quem gosta de vôlei, por exemplo.

6. Muitos especialistas em comunicação digital acreditam que a próxima tendência são as redes sociais de nicho. Na sua avaliação, o que leva o internauta e o mercado publicitário a buscar algo tão focado?

O gigantismo das redes sociais é o principal vilão. Imagine que você vai numa balada, bebe umas e outras, tira diversas selfies e posta tudo isso…alguém da sua família ou, até mesmo, o seu chefe, que também estão no Facebook, vão ver as fotos que você postou, certo?

Mas eles são as últimas pessoas que você queria que visse isso. Por isso, os internautas já estão optando por redes menores e mais segmentadas, principalmente pela privacidade. Não é o nosso caso, no qual o foco é o esporte e as pessoas vão se encontrar se o assunto tiver interesse mútuo.






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Wander Veroni
Jornalista




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