Startup quer incentivar o "recomércio" de smartphone no Brasil
setembro 09, 2014Foto: iStock / Reprodução. |
Os smartphones estão com tudo! Para
quem gosta de viver conectado em aplicativos e redes sociais, por exemplo, é
impossível viver sem um. Em linhas gerais, trata-se de celulares multifuncionais
que vão muito além das tradicionais chamadas de voz e mensagens de texto:
conecta o usuário com uma pluralidade de ações por meio da internet. Mas, e
quando você compra um modelo mais atual, o que fazer com o antigo?
De olho nesta oportunidade de
mercado, uma startup brasileira resolveu explorar esta demanda. "Muitas pessoas desejavam ter os
smartphones mais avançados do mercado, mas encontravam dificuldade em vender os
seus aparelhos antigos. E percebendo essa necessidade, nós desenvolvemos uma
plataforma simples e conveniente para comercialização de aparelhos usados",
explica Guilherme Macedo, sócio-fundador da Ziggo, startup de
Curitiba, no Paraná, voltada a compra e revenda de smartphones.
Em 2013, estima-se que tenham sido
vendidos 44 milhões de smatphones, gerando mercado potencial de aproximadamente
22 milhões de aparelhos, que são reaproveitados dentro do país ou exportados a
outras localidades. Só no mesmo ano, o Brasil comercializou 35,6 milhões de
smartphones, conforme o Instituto IDC.
O crescimento de 123% frente ao ano
anterior e o número maior de habitantes faz com que seja possível prever um
mercado com um potencial crescimento para o “recomércio” de smartphones,
principalmente com os lançamentos do Moto
X, Galaxy 5 e Iphone 6. "Se somente 1% dos aparelhos voltarem ao comércio pelas
plataformas como a Ziggo, isso corresponde a mais de 300 mil aparelhos",
projeta Macedo.
Internacionalmente, o Reino Unido
aparece como pioneiro no “comércio reverso” ou recomércio com mais de 40 sites que compram aparelhos eletrônicos
usados. O país detém o maior índice de reaproveitamento de smartphones do mundo,
com 50% dos usados voltando ao mercado.
Mas, aos poucos, outros países irão
adotar o mesmo esquema, cujo Brasil tem grande potencial. "Em termos populacionais e de mercado, o nosso país apresenta uma potencialidade
maior do que a soma dos outros países. Tem tudo para ser viável e ampliarmos o
negócio no país", explica Macedo. No infográfico abaixo, saiba mais
sobre o uso de smartphone no Brasil:
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Jornalista
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