3ª edição do Rock Street em BH acontece por meio de financiamento colaborativo

setembro 23, 2014

Foto: Site RockST / Reprodução.


Promover o bom e velho rock in roll de graça para o público no coração de Belo Horizonte. Esta é a proposta da 3ª edição do Rock Street, que acontece no próximo sábado (27/09), entre 14h às 20h, na Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi, na região centro-sul da capital mineira. O evento foi todo financiado por meio de uma plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo).

O Rock Street foi criado em meados de 2009 pelos músicos e produtores Bruno Gerasso e Bruno Aquino, da banda King Size Box, e Luiz Ramos e Rafael Dantas, da banda Zonbizarro, com o objetivo de ser um espaço para que novas bandas possam mostrar o seu trabalho para o público de forma autoral e independente. Já houve edições do festival em 2012 e 2013 no mesmo modelo de crowdfunding. No vídeo abaixo, saiba mais sobre o evento:

Neste ano, tanto grandes empresas quanto o público em geral podem fazer doações via internet, com cotas que vão de R$ 10 a R$ 500. Como o mini festival é gratuito para o público, essas contribuições servem para subsidiar a infraestrutura do evento e as performances dos músicos. O objetivo dos organizadores era arrecadar R$ 5 mil, meta que foi superada antes do previsto.

Sócio-diretor da Bloc Arquitetura em BH, Alexandre Nagazawa nas horas de folga dá lugar ao baixista Xan Nagazawa, um dos componentes da banda King Size Box, uma das bandas que irão se apresentar no Rock Street. Além da banda dele, se apresentarão Zonbizarro, Lively Water e Colt 45.
Foto: Pablo Bernardo / Reprodução.

Nagazawa compara o festival com as intervenções culturais comuns na Europa e nos Estados Unidos e acredita nele como uma boa forma de ocupação do espaço público. “Pela forma como o Rock Street evoluiu desde a primeira edição, ele merece atenção, especialmente, em um contexto em que falta espaço para bandas independentes. A música fica restrita a festivais de megapatrocinadores”, afirma.

Ele acrescenta que, desde sua criação, o projeto aparece como alternativa para ampliar o cenário independente de Belo Horizonte. “É uma espécie de tomada do ambiente público urbano, uma vez que os locais privados priorizam bandas covers e quase não dão chance pra cena independente”, pondera.






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