Aplicativo "Wikipass" reúne perfis das principais redes sociais em uma única timeline

agosto 17, 2014



Reunir em uma única interface, o conteúdo das suas principais redes sociais. Esta é a proposta do aplicativo Wikipass, desenvolvido por uma startup brasileira localizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A versão beta do aplicativo foi lançada em 2012, sendo a versão final lançada em maio deste ano. A expectativa é de atingir mais de 200 mil usuários.

Disponível nas versões Web, IOS e Android, o Wikipass reúne em uma única timeline as atualizações do Facebook, Twitter, Linkedin, Instagram e Youtube. Além disso, o usuário consegue personalizar ainda mais esta nova linha do tempo, cujo cadastro pode ser feito com o login do Facebook. Atualmente, o Wikipass está disponível em português, inglês e espanhol, e está presente em 20 países. Abaixo, assista o vídeo que explica sobre o funcionamento do aplicativo:


Dados do Pew Research Center apontam que 19% dos usuários de redes sociais usam três ou mais plataformas simultaneamente, o que significa um volume de usuários de quase 9 milhões de pessoas no Brasil e 201 milhões em todo o mundo. Esses números justificam o foco do Wikipass nos usuários finais e não no mercado corporativo.

“Em 2010, percebemos uma quantidade crescente de redes sociais e a dificuldade em administrá-las. Pensamos que seria interessante juntar todas em uma única timeline e permitir que se fizesse filtros do que realmente queremos ver”, explica Diego Boufleur, diretor-executivo do Wikipass.

“Conseguimos incluir funções que permitem colocar pessoas e conteúdos como favoritos ou ocultá-los. Também é possível priorizar redes. Ou seja, a pessoa pode gerir o conteúdo que visualiza”, ressalta a diretora de operações, Cintia Schoeninger.
Cintia Schoeninger e Diego Boufleur são os empreendedores por trás do Wikipass.
Foto: Mario Klein.

No processo de amadurecimento do aplicativo e suas funcionalidades, os sócios perceberam a aceitação do público à versão mobile. As principais razões para isso são: a redução no uso da capacidade de processamento e memória dos smartphones e a facilidade de interação entre diferentes redes e perfis.

“Aplicativos de redes sociais podem somar 240 megabytes no smartphone, enquanto o Wikipass tem somente 6 megabytes. De maneira geral, o aplicativo convence por ser gratuito, contribuir na redução no consumo de banda e otimização do uso das redes sociais em tempo e em qualidade do que se pretende ver”, avalia Cintia.

Desde 2012 em operação, a companhia se capitalizou por meio do fechamento de capital, em 2013, quando alavancou cerca de R$ 1,4 milhão para o seu desenvolvimento. “Essa estratégia foi muito bem definida para viabilizarmos o nosso crescimento. Agora contamos com um grupo de investidores de perfil bastante diverso”, explica Cintia. O próximo passo, além da consolidação do aplicativo no sistema Android, lançado no final de julho, será a integração com Tumblr.






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