Fotógrafo francês lança livro em BH sobre a diversidade sociocultural do rio São Francisco

junho 20, 2014




O fotógrafo francês, naturalizado brasileiro, Alain Dhomé vai lançar em Belo Horizonte, no dia 26 de junho, o livro Nas Águas do Velho Chico. A obra reúne mais de 100 fotografias e textos (em português e inglês) que ajudam a descrever personagens, paisagens, cultura e fatos históricos que acompanham o curso d’água do Rio São Francisco em cinco estados brasileiros.

O lançamento será realizado no Centro de Arte Popular da Cemig, às 19h, localizado na rua Gonçalves Dias, 1608, no bairro Lourdes, em BH. Para compor o livro, o fotógrafo Alain Dhomé captou, ao longo de sete anos, viagens feitas por pelos percursos do rio em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Ainda, o livro conta com textos escritos por três grandes estudiosos sobre o “Velho Chico”, doutores das melhores universidades brasileiras: Edilson Alkmim Cunha, professor, escritor, tradutor e um dos maiores linguistas do país, da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília; Denílson Meireles Barbosa e Nôila Ferreira Alencar, professores e pesquisadores do Núcleo de História e Cultura Regional da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Antes de serem transformadas em livro, as fotografias de Alain Dhomé foram expostas em Belo Horizonte, Brasília-DF, Paris (França) e Bogotá (Colômbia). As fotos ilustram a sensibilidade do fotógrafo que, durante todo o percurso do rio, fez descobertas de paisagens e personagens únicos.
Fotos: Alain Dhomé / Reprodução. 

Trata-se de registros que mostram o caminho que o descobridor daquelas águas exuberantes, o navegador italiano Américo Vespúcio, não fez e o que teria visto se as tivesse navegado. Por isso, traz uma proposta diferente, com narração que começa da foz, na fronteira de Alagoas com Sergipe, até a nascente na Serra da Canastra, em Minas Gerais.

Fotos e textos contam parte relevante da história do Brasil por meio das águas do “Velho Chico”, ressaltando a importância desse rio na conquista do solo brasileiro e como ele foi essencial para os desbravadores avançarem sertão adentro. Em diferentes nuances, a arte se mistura a fatos históricos e ao cotidiano do bravo povo ribeirinho.

O projeto foi viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura com patrocínio da Cemig. Segundo Alain Dhomé, o livro busca mostrar a riqueza natural e cultural que surge a partir desse importante curso d’água e fazer um apelo para a conservação de um dos maiores símbolos do Brasil.

“O povo brasileiro precisa conhecer melhor uma de suas maiores riquezas: o Rio São Francisco, considerado a coluna vertebral da conquista do território nacional. O livro é uma homenagem ao povo ribeirinho, que tanto ama o Velho Chico e serve como um grande instrumento de educação e preservação do rio”, afirma Dhomé.







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