#Superstar estreia com falha no aplicativo, mas com a promessa de revelar boas bandas
abril 07, 2014Foto: TV Globo / Reprodução. |
Na noite deste domingo (06/04), a Rede Globo estreou depois do Fantástico o reality show musical, #SuperStar.
A proposta da atração é revelar novas bandas no cenário brasileiro por meio de
votação popular através de um aplicativo
próprio para dispositivos móveis e da avaliação de uma trinca de
jurados formados por Ivete Sangalo, Fábio Jr e Dinho Ouro Preto.
A banda vencedora do reality leva
para casa um prêmio de R$ 500 mil e um carro chamado de Novo Ka, um modelo inédito que a Ford vai lançar neste semestre. Com uma
média de 12 pontos de audiência, o programa apresentado por André Marques,
Fernanda Lima e Fernanda Paes Leme conquistou uma vitória apertada com o SBT,
que ficou na vice-liderança por 11 pontos.
Na estreia de #SuperStar,
houve uma falha no aplicativo responsável pela votação das bandas, logo no
início do programa, o que gerou bastante repercussão nas redes sociais,
principalmente no Twitter. Ainda,
telespectadores do Nordeste – como de Salvador, por exemplo, estavam assistindo
o programa com um delay de sete minutos e, por conta disso, corriam o risco de
não ter as suas votações registradas a tempo.
Diferente do #TheVoiceBrasil, a proposta do #SuperStar
é ser um grande concurso de bandas dos mais diferentes estilos. O reality
funciona da seguinte maneira: O público de casa vota SIM ou NÃO para as
bandas seguirem na competição, e quem vota pode aparecer na tela do palco do programa.
Se o telão for completamente
preenchido com o avatar (rosto) dos telespectadores, o telão sobe e a banda
está automaticamente classificada para a próxima fase. A cada voto de um
jurado, a banda avança 7% rumo ao índice de 70%, que garante a vaga na próxima
etapa. Nesta primeira fase, cada banda aprovada pelo público e pelos jurados,
será apadrinhada por Dinho, Ivete ou Fábio Jr.
Foto: Fábio Rocha / TV Globo / Reprodução. |
Mas é aí que o #SuperStar
pecou por não seguir o formato israelense. Seria muito mais interessante se o
auditório, os jurados e os telespectadores só pudessem ver a banda tocando no
palco, se eles fossem aprovados pelo sistema de votação. Caso o contrário, só veríamos
a penumbra.
Na edição da versão brasileira, este
clímax foi quebrado por que há um VT de apresentação da banda e ainda em um
telão é possível ver a banda tocando no palco, independente se ela for ou não
classificada. Muito disso se deve ao medo do público comparar o formato do #SuperStar com o #TheVoiceBrasil, que também possui uma fase de audições às cegas (blind
audition) no formato original.
Dentre os destaques do programa de
estreia, estão as bandas Fake Number
e a banda Malta. A primeira é de
Curitiba e muito querida pelo público nas redes sociais, mas não conseguiu
registrar votação acima de 70% para ser classificada para a próxima fase. O
grupo trouxe uma
nova versão de "O Portão", de Erasmo Carlos e Roberto Carlos.
Já a segunda é uma banda paulistana formada
há um ano que se autodenominam como “bruto romântico”. O grupo conseguiu a
aprovação de 80% do público e dos três jurados. Eles serão apadrinhados por
Dinho Ouro Preto na competição. A
música escolhida pela banda é “Memórias”, versão de “Come wake me up”,
de Johan Fransson, Sean McConnell , Tim Larsson e Tobias Lundgren. A versão
tocada no palco de #SuperStar é de Adriano Daga e Leonardo Richter.
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Jornalista
1 comentários
Wander, super curti o SuperStar, o formato e tudo mais, apesar da falha do aplicativo que também tentei usar e não funcionou - ficou totalmente travado durante o programa inteiro. Fora o nervosismo dos apresentadores e jurados - me parece que o Fábio Jr. esqueceu a letra da música - por ser um programa ao vivo, achei que foi bem bacana. Não assisti a versão original israelense, então não tinha parâmetro comparativo.
ResponderExcluirMinha opinião como telespectadora é que mais uma vez o brasileiro provou que não sabe votar. A Fake Number tinha que ter passado para a próxima fase, uma pena, também achei bem originais os caras que cantaram hip hop. Mas, como bem relatado, houve problemas com o aplicativo, creio que todos foram prejudicados de alguma forma por causa disso.
Outra coisa que me incomodou bastante foi a questão de escolherem quem vai ser o padrinho. A última banda votada foi "jogada" para a Ivete Sangalo pela Fernanda Lima, soou muito mal. Como achei os jurados muito confusos nessa hora, acho que seria mais legal se a própria banda escolhesse por quem querem ser apadrinhados, caso dois ou os três tenham votado neles.
Amo ler sobre as estreias dos programas aqui no Café haha. Bj.