II Edição do Festival Curta Histórias homenageia Personalidades Negras

abril 19, 2014



Até o dia 25 de abril, estão abertas as inscrições para a II Edição do Festival Curta Histórias. Trata-se de uma premiação de vídeos curtos voltada aos alunos matriculados no ensino fundamental e médio da rede pública de ensino de todo o país. Para ver o regulamento, clique aqui.

O tema deste ano é Personalidades Negras e homenageia o ativista social brasileiro Abdias do Nascimento, um dos maiores defensores da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil.

Além disso, a proposta da premiação é reforçar que as instituições de ensino básico incorporem a educação da História e Cultura Africana e Afro-brasileira em seus currículos, conforme previsto na Lei 10.639/03.

Para participar, cada escola deverá produzir um vídeo de até um minuto sobre uma personalidade negra. Para a produção audiovisual, será necessária uma equipe formada por um professor ou educador responsável e até cinco alunos. As imagens podem ser captadas por meio de aparelhos de telefone celular ou câmeras domésticas.

Cada aluno da equipe vencedora ganhará um smartphone. O professor orientador e a escola da equipe vencedora ganharão um smartphone e uma câmera digital semiprofissional. Enquanto a escola dos alunos vencedores receberá um data show, um aparelho de DVD, uma câmera fotográfica semiprofissional e uma cinemateca.
Foto: Site Fiocruz / Reprodução.

Em março, o Ministério da Educação e a Unesco lançaram os livros Síntese da coleção História Geral da África e História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação infantil. Os materiais didáticos são resultado da lei nº 10.639 de 2003, que determina a inclusão de conteúdos sobre a história da cultura afro-brasileira e africana na educação básica nos sistemas de ensino.

Além de apresentar uma visão sobre a perspectiva do negro sobre a colonização na África e América, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza, abordando aspectos importantes da cultura afro, mostrando como ela interferiu para o fortalecimento da cultura brasileira como conhecemos hoje.

“Além da produção de material didático e de capacitação dos alunos sobre a influência da história do povo africano e de origem africana no Brasil, nós precisamos também engajar os estudantes e os professores nesta agenda. E nós queremos esse ano, assim como no ano passado, que este festival dê voz aos estudantes sobre este tema”, afirma a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo.






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Jornalista

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