Livro "Não minta pra mim!" dá dicas de como reconhecer um mentiroso
abril 01, 2014
Quem nunca contou uma mentira que
atire a primeira a pedra? Todo mundo já mentiu pelo menos uma vez na vida. É
claro que existem mentiras triviais, aquelas que usamos vez ou outra para
omitir ou sair de uma situação. Mas há também as mentiras severas. Pessoas que
mentem o tempo inteiro por maldade ou doença.
Para falar mais sobre os mais
variados tipos de mentira e dar dicas de como reconhecer um mentiroso, o grafólogo
Paulo Sergio de Camargo escreveu o livro “Não
minta pra mim! Psicologia da mentira e linguagem corporal”, lançado em 2012
pela Summus Editorial.
Fruto de mais de 15 anos de pesquisa,
o livro trata da linguagem corporal que uma pessoa tem ao mentir.
Diferentemente de outros livros que falam de culturas estrangeiras, o autor
parte para a realidade nacional em que o brasileiro coloca a mentira para
aparentar “ganhar vantagem” sobre algo. O objetivo é revelar um meio prático de
reconhecer os mentirosos.
Estudos recentes apontam que
escutamos, em média, 210 mentiras por dia. Da falsa informação acrescentada no
currículo às falácias dos políticos, do conto do vigário ao autoengano, a
mentira faz parte da história da nossa sociedade. Ainda, o autor apresenta
definições de mentira e destrincha as principais situações em que ela se
instala em diversos contextos como em casa, na escola, no ambiente de trabalho,
na política, etc.
“Toda a mentira – até mesmo a mais inofensiva – tem
consequências e pode minar a confiança de alguém ao longo do tempo. Temos a
equivocada propensão a acreditar que somos capazes de identificar mentiras com
certa facilidade. Não é bem assim. Após anos de estudos e pesquisas, sei que
devemos ter cautela ao tentar reconhecer alguém com capacidade e habilidade
cognitivas para enganar quem quer que seja”, afirma Paulo
Sergio de Camargo.
Em 20 capítulos, o livro oferece ao
leitor uma série de informações a respeito do tema e debate sobre a dificuldade
de definir a mentira no nosso dia-dia e o porque mentimos. “A mentira influencia grandemente a nossa vida; nascemos, crescemos e
evoluímos diante da mentira. Nem sempre é possível enfrentá-la. Mesmo tentando
nos prevenir contra as mentiras, seremos sempre enganados. De certa forma, essa
certeza pode ser até reconfortante, pois nos torna mais sensíveis e humanos”,
diz o autor.
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Jornalista
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