A Teia, série policial da Rede Globo, é inspirada em crimes reais

janeiro 28, 2014

Foto: TV Globo / Divulgação.


Tensão e adrenalina. Estes são os ingredientes principais da série policial, A Teia, que estreia nesta terça-feira (28/01), na Rede Globo, logo após o Big Brother Brasil. A trama foi baseada em crimes reais e promete causar frisson pela quantidade de cenas de ação, violência e erotismo.

A Teia conta a história de uma verdadeira caçada promovida pelo delegado Jorge Macedo (João Miguel) ao bandido Marco Aurélio Baroni (Paulinho Vilhena), criminoso de família de classe média alta e bem articulado a uma rede de criminosos que acreditava que jamais seria pego.

Trata-se do primeiro trabalho do ator Paulinho Vilhena como vilão. O personagem dele é inspirado em Marcelo Borelli, que ficou conhecido nos anos 2000 por roubar 60 Kg de ouro do compartimento de cargas de um avião da capital federal. Um mês depois, ele teria sequestrado um avião com 61 passageiros a bordo e R$ 5 milhões na carga.

"A gente brinca de polícia e ladrão desde moleque. Poder brincar com toda a estrutura e os brinquedos que uma produção como essa da Globo proporciona é incrível. Conversei com vários atores experientes que falaram: às vezes esperamos uma vida inteira por um bom personagem. E para mim ele chegou aos 34 anos", disse Vilhena durante a coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (24/01), no Rio de Janeiro.
Foto: TV Globo / Divulgação.

Com um total de 10 episódios, a série foi gravada inteiramente com externas na região do Planalto Central, no centro oeste brasileiro. A proposta é mostrar como a partir de uma investigação bem esmiuçada é capaz de revelar uma verdadeira teia de bandidos, políticos e policiais corruptos.

Escrita por Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani, A Teia nasce sob a perspectiva do delegado Jorge Macedo que, em meio aos seus dramas pessoais, consegue desbaratar uma grande quadrilha. Rogério Gomes, assina a direção de núcleo e geral. Além de Paulo Vilhena João Miguel, Julio Andrade, Andréia Horta, Ângelo Antônio, Miele, Inês Peixoto, Juliana Schalch, entre outros, estão no elenco.

Impressões

Neste início de ano, a Rede Globo tem acertado a mão com as minisséries. Com o sucesso avassalador de Amores Roubados a expectativa para que A Teia consiga o buzz semelhante é grande na emissora. Transformar o filme Serra Pelada em minissérie manteve a liderança, mas não teve o mesmo burburinho.

A Teia, que foi grava no ano passado, já mal estreou e nasce com a promessa de causar em um horário que até então sempre deu destaque as comédias. Até então, Força Tarefa – protagonizada por Murilo Benício em 2009, foi a última série focada inteiramente no mundo policial e que foi exibida às quintas-feira.

Particularmente, sempre fico de olho em quem escreve e/ou dirige um programa no que necessariamente o elenco. Quando o roteirista é bom e o elenco está bem afinado com a história, a chance de dar errado é quase mínima.
Foto: TV Globo / Divulgação.

E, logo de cara, A Teia me chamou a atenção por reunir Bráulio Mantovani – um dos meus roteiristas preferidos, e Rogério Gomes (conhecido como Papinha) que é conhecido por ser um diretor sensível e que sabe abraçar uma boa história. Conheço o trabalho de Carolina Kotscho como roteirista dos filmes Dois filhos de Francisco e Flores Raras. E um detalhe de bastidor: Mantovani e Carolina são casados e é a primeira vez que os dois assinam um trabalho juntos.

Comecei a acompanhar o trabalho de Mantovani para valer por conta do filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias. Inclusive, é ele que assina os roteiros de Tropa de Elite I e II. Então, o público pode esperar um roteiro inteligente, ágil e com boas sacadas. Já Papinha tem inúmeras novelas de sucesso no currículo, só para citar algumas mais recentes: Amor Eterno Amor, Escrito nas Estrelas, Paraíso, entre outras.

Mantovani já vem de uma experiência de trabalhos policiais, enquanto é a primeira vez do diretor nesta temática. Além disso, o trabalho sempre um nível acima de João Miguel e Andreia Horta são um convite a mais para que o telespectador não perca.

Pelas propagandas de apresentação da série, aparentemente, iremos ver um amadurecimento de Paulinho Vilhena como ator e espero de coração que ele consiga dar a dimensão necessária à personagem. A história é eletrizante. Que venha A Teia e seus mistérios!




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Jornalista

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2 comentários

  1. Também estou ansioso por mais essa série nacional. "O Tempo e o Vento" e "Serra Pelada - A Saga do Ouro" não são séries, como bem disse, mas filmes divididos pela Globo em capítulos - o primeiro mais lembrava uma novela, apesar da boa fotografia e algumas boas atuações; já o segundo tinha potencial, mas desperdiçaram com uma história mau contada, com bons personagens mal aproveitados e um final clichê e covarde.

    "Amores Roubados" foi uma produção muito superior, embora também com algumas falhas e decisões de roteiro que me incomodaram. Já "A Teia" promete, mais pela participação de Mantovani no roteiro do que pela direção de alguém mais habituado às novelas.

    Vamos ver...

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    Tiago K. Pereira – Escriba Encapuzado
    Colunista do Café Literário, do portal mineiro Café com Notícias
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  2. A minissérie é ótima, pena que comece depois daquele big bosta puxa aquilo desmotiva qualquer cristão
    moço......quem é que quer ficar vendo a quela merda . ja deu já cançou as primeiras edições tudo bem era legal mas putz....perssistir naquilo fala sério.ta pior que malhação ...............

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