17ª Mostra de Cinema de Tiradentes enaltece a produção audiovisual independente

dezembro 17, 2013


De 24 de janeiro e 1º de fevereiro de 2014, acontece a 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais. Sob o tema “Processos Audiovisuais de Criação”, a edição irá homenagear o ator paulistano Marat Descartes e pretende reunir um público de, aproximadamente, 35 mil pessoas.

Para a Mostra, foram instaladas na cidade histórica de Tiradentes três espaços de exibição: o Cine BNDES na Praça, no Largo das Fôrras (espaço para mais de 1.000 espectadores); o Complexo de Tendas, que sedia a instalação do Cine-Tenda (com 700 lugares), e o Cine-Teatro (com platéia de 150 lugares), que funciona no Sesi Tiradentes, no Centro Cultural Yves Alves, sede do evento.

Com uma programação diversa de mais de 100 filmes em pré-estreias nacionais e mundiais, oficinas, debates, seminário, exposições, lançamento de livros, teatro de rua, shows musicais, performance, a mostra pretende debater a produção audiovisual independente, desde a produção, concepção e exibição.

“A pluralidade de conteúdos audiovisuais advindos das mais diversas fontes expressa a programação desta edição que reafirma o compromisso com o cinema brasileiro, com a sociedade que o origina, com as representatividades políticas, com as mudanças, influências e tendências do audiovisual”, afirma a coordenadora geral da Mostra, Raquel Hallak.

Por conta do crescimento ao acesso à tecnologia digital nos últimos anos, os realizadores encontraram uma ferramenta propícia às transformações da técnica e dos modos, com consequências inevitáveis nos efeitos estilísticos.

“Com essa temática, estamos pensando sobre o que não temos acesso direto, que é a feitura do filme, que é o filme sendo a própria obra em andamento, algumas vezes até mesmo em trabalhos que expõem todo esse processo”, destaca o curador da Mostra de Tiradentes, Cléber Eduardo.

Homenagem

O ator paulistano Marat Descartes será o homenageado da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Nascido em 1975 e formado em letras e artes cênicas na USP, Marat iniciou a carreira no teatro, em 2004, e enveredou pelo cinema a partir de 2007. Ele ficou conhecido por interpretar personagens marcados por impotência, angústia, fracasso ou infelicidade.

Seu último trabalho, o filme “Quando Eu Era Vivo”, abre os trabalhos da Mostra em Tiradentes. Na tela, o ator divide espaço com o veterano Antônio Fagundes e com a cantora Sandy.

No decorrer do evento, serão exibidos outros filmes de Marat, como o longa “Uma Dose Violenta de Qualquer Coisa”, de Gustavo Galvão; o média “E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão”, de Anna Muylaert.

“Marat encarna sempre personagens cabisbaixos, emblemáticos de um imobilismo urbano, de uma classe média ou baixa na contramão dos arrotos de saúde financeira do país nos últimos anos, às voltas com suas incapacidades”, explica o curador Cléber Eduardo.






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Jornalista

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