Na Moral debate a nossa mutante e bela língua portuguesa

agosto 16, 2013



Sou apaixonado pela Língua Portuguesa. Nossa Língua Portuguesa Brasileira. Língua essa que é mutante e nos une aos irmãos portugueses, moçambicanos, angolanos, e todos os outros falantes do português espalhados pelo mundo.

Nesta quinta-feira (15/08), o programa #NaMoral, de Pedro Bial, exibido semanalmente nas noites da Rede Globo, apresentou um debate sobre o Português. De início, até achei interessante, mas resolvi não ver. Nesta temporada, o programa – pelo menos para mim, ainda não se encontrou.

É muito debate para pouco tempo e a atração tem uma dificuldade enorme de ser transmídia, de mostrar que o debate pode continuar na internet. Porque só o vídeo da TV no site do programa tem vez? Isso é um outro debate....eu sei.

Como eu me conheço – e sei que sou chato nessas coisas de análise, decidi não assistir. É um direito que tenho como telespectador. O programa não é ruim. É só uma opinião minha.

Bom, voltando ao assunto....das outras vezes que tentei assistir o #NaMoral achei tudo muito raso, algo que é natural na TV aberta comercial no qual tudo tem tempo certo e cronometrado. Além disso, passa tarde e, dependendo da repercussão, veria na internet quando pudesse.

Mas, ao entrar no Twitter, me deparo com alguns tweets da querida @biagranja sobre o #NaMoral. Fiquei com a pulga atrás da orelha. Resolvi assistir na internet para tirar a “prova dos nove” e, quem sabe, fazer um post sobre o assunto no Café com Notícias. Então, para acabar com todo esse prólogo, veja os tweets da Bia:











“Que Bial safado!”, pensei. Parece que a mídia tradicional nutre um certo prazer em falar mal da internet. Bora ir para a Globo.Com e ver o debate. Confesso, não foi tão ruim quanto eu imaginava. A edição salvou a Bia, mas a produção colocou ela numa sinuca de bico em ter que escrever na lousa com o internetês.

Gente, vamos parar pensar: quem nunca usou o internetês que atire a primeira pedra? Como a Bia mesmo disse no programa, esse jeito de escrever tem um espaço cativo, um lugar próprio, como um chat, por exemplo. O negócio é que a linguagem coloquial sempre vai existir ao lado da norma culta. Cada espaço terá a sua exigência para que todos ali se identifiquem com o idioma.

É bom lembrar que o Português foi misturado com palavras de origem indígena, africana, francesa, muçulmana, libanesa, alemã, espanhola, inglesa, entre outras. Até mesmo, no decorrer dos anos, a língua escrita foi se adequando à falada, e vice-versa. 

E que o nosso idioma possui tantas, mais tantas outras influências e regionalismo que o transforma a todo o momento o tempo todo. A Língua Viva é a Língua dinâmica. Isso é cultura. Isso é nosso. E isso é o mais belo do nosso idioma: somos agregadores e mutantes.





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Jornalista

MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

2 comentários

  1. Excelente exposição sobre o tema, Wander. Não assisto ao programa justamente pelo Pedro Bial, do qual não sinto, nos últimos anos, nenhum carisma. Na verdade, me parece um grande antipático. A edição 'salvou' a Bia, porque tem noção da repercussão que as redes e a internet têm. Abraços e continue nos privilegiando com seus textos.

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    1. Oi Raquel! Esse negócio da lousa me deixou com a pulga atrás da orelha, viu...induziu o convidado a representar algo. Achei patético! Ainda bem que a Bia tirou isso de letra. Adorei ler um comentário seu, viu. Beijos

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