#Crônica: Quando nos permitirmos conectar ao universo para celebrar as diferenças
junho 12, 2012
Conecte-se. Saia do casulo e contemple a sua existência. Nem tudo tem resposta, mas há aceitação. Existe um momento da vida que
entendemos o significado daquilo que vivemos. Trata-se do momento da virada, da
mudança de postura. E aceitamos de bom grado o que passamos e aquilo que ainda
viveremos, pois plantamos isso e agora é a hora de, simplesmente, colher.
A
serenidade do tempo acalma. As reflexões chegam e as perguntas tendem a ficar
mais retóricas do que incisivas. É nesse momento que a filosofia transcende e a
alma aceita que o erro faz parte do acerto. Então, nos descobrimos...e
conseguimos ver além da caixa. Isso é estar conectado!
No final das contas, todos nós
queremos estar conectados. Existe vida lá fora! Mais de uma vida. Diferentes
sintonias. Tudo fica mágico! É como se a luz do sol pudesse tocar a terra
molhada. Assim como a natureza, a transformação acontece. Estamos todos conectados!
Conectados pelo amor de viver. Conectados pela paixão com que fazemos o nosso
trabalho, conectados com o amor das pessoas que amamos. É nessa hora que
entendemos de uma forma mais humilde as coisas que vieram na nossa vida para o
bem, e para o mal. Tudo é um grande aprendizado, afinal queremos ser pessoas
melhores.
E o mais bacana é quando encontramos
pessoas que estão nesta mesma sintonia. É uma conexão com o universo. O
universo pessoal com outros universos. Passamos a aceitar as diferenças. Não temos mais a ambição de mudar o mundo de uma vez só.
Sabemos que para mudar o mundo é necessário um passo de cada vez, um esforço
coletivo para conectar corações e mentes.
Quando estamos conectados
entendemos a dimensão da vida. Entendemos que nem tudo precisa de respostas,
mas para mudarmos é necessário fazer algumas perguntas. Estar conectado com
algo traz conforto, calmaria. Conseguimos entender a nossa missão e o quanto
ela se modifica a cada nova conquista.
Para estar conectado é preciso
se permitir e ir além. Sair da zona de conforto. Se conhecer. Se
amar para também amar o outro. Estar conectado é saber o que te faz bem e o que
pode fazer bem a quem está a sua volta. É saber ajudar, somar e dividir. Estar
conectado é parar de olhar o próprio umbigo, mas acima de tudo, se amar.
Estar conectado é perceber que a
jornada da vida ensina o autoconhecimento. No final das contas, quanto mais
aprendemos sobre nós mesmos, menos recalque temos do mundo. O mundo sempre foi
assim, uma eterna mudança. Mudamos o tempo todo. Quem não aceita a mudança e
não permite que o outro mude, se trava, desconecta e fica preso em seu próprio
mundo, não conseguindo enxergar a beleza do Universo.
Então, pratique a mudança.
Conecte-se com aquilo que ama. Hoje, estou conectado. Aprendi a me amar e amar aquilo
que faço. Amo as pessoas que estão à minha volta. Amo cada toque e cada cheiro
memorizado em minha mente. E amo mais ainda os novos toques e cheiros que ainda
irei conhecer.
Hoje, além de estar conectado, estou livre. Livre para voar
e a me respeitar. Estou conectado comigo mesmo: mente e coração, preto e
branco, dia e noite, sol e lua. Não há diferenças que se separam. Há
complementação. Há conexão!
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Jornalista
2 comentários
Ei querido! Que belo texto, hein. Vou compartilhar ele por email. Acho que a ideia é justamente essa: estarmos conectados com nós mesmos para entender as diferenças do mundo. Beijo grande.
ResponderExcluirUma das melhores crônicas do seu blog, Wander. Não é a toa que está entre os posts mais lidos. Abraços
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