Marcha da Liberdade reúne ativista de várias partes do Brasil
junho 19, 2011
Garantir o direito de liberdade de expressão. Foi assim que se deu a Marcha da Liberdade, que aconteceu neste sábado (18/06), em várias cidades brasileiras. A idéia é protestar, de forma pacífica, o direito individual de difusão de ideias que vários grupos possam ter dentro da sociedade. Em todo o país, a Marcha se uniu a outros movimentos, como os que reivindicavam uma melhor educação nas escolas públicas, os que defendiam os Índios do Xingu, o fim da homofobia, do racismo, da misogenia, da corrupção, entre outros.
Ainda, em Belo Horizonte, a @liberdadeMARCHA se uniu ao movimento feminista conhecido como Marcha das Vagabundas, que teve origem em Toronto, no Canadá, depois que um policial teria recomendado às mulheres para não se vestirem como "vadias" a fim de evitar a violência sexual. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, cerca de 800 pessoas participaram da manifestação. Os organizadores falaram em 1,3 mil manifestantes. Em São Paulo, foram aproximadamente 5 mil pessoas nas ruas.
A mobilização foi realizada, simultaneamente, em mais de 40 cidades depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a Marcha da Maconha, na quarta-feira (14/06). No Rio de Janeiro, com flores nas mãos, mais de mil pessoas caminharam pela praia de Copacabana numa passeata pacífica. Em São Paulo, a Marcha da Liberdade invadiu a Avenida Paulista. Em BH, também houve uma manifestação com um pequeno tumulto na porta da Prefeitura. Na reportagem abaixo, veja como foi a Marcha nas principais cidades brasileiras:
No site oficial da Marcha da Liberdade, os organizadores descrevem o evento como um movimento livre, aberto e apartidário. "Não somos uma organização. Não somos um partido. Não somos virtuais. Somos uma rede. Somos REAIS. Conectados, abertos, interdependentes, transversais, digitais e de carne e osso. Não temos cartilhas. Não temos armas, nem ódio. Não respondemos à autoridade. Respondemos aos nossos sonhos, nossas consciências e corações".
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Jornalista
4 comentários
É de morrer de vergonha deste povo do Brasil, escolhem viver drogados enquanto o poder usa isto tudo para manipular e manter-se no poder. Isto não é liberdade, é ingenuidade.
ResponderExcluirOi Adriano! Obrigado pelo comentário. Liberdade é ter direito de escolha e não julgar o outro por essa escolha. Também sou contra as drogas e a violência, de um modo geral. O bacana sobre essa marcha é lembrar de uma frase de Voltaire: "Eu posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las". Abraço
ResponderExcluirAcho válido o movimento, apesar de acreditar que, na prática, as pessoas confundem muito liberdade com libertinagem.
ResponderExcluirWander,
ResponderExcluirMarcha da Liberdade, já não era mais para existir isto. Acontece que sempre aparece um espírito de porco querendo retroceder na história e tenta impor seus inerguminos ideais retrógrados.
Abraço,
João Bosco