Café em Debate – Guilherme de Pádua, Caso Isabela Nardoni e como o crime é exposto na TV
abril 09, 2010"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo." (Alberto Dines)
Costumo dizer que a guerra pela audiência está cegando a TV aberta. Quando pensamos que tudo já foi feito para explorar alguns pontos a mais, aparece alguém ou algo para provar que, do jeito que está, vale tudo pelo sensacionalismo – o que é um pena. Essa semana, tivemos duas abordagens na TV, em programas distintos, a respeito da exposição do crime na TV, que foram antagônicas e que, particularmente, me surpreendeu.
Antes de começar esse debate no Café com Notícias, precisamos ter em mente duas definições:
Sensacionalismo: de acordo com o dicionário Aurélio, é a divulgação e exploração de matéria, pauta ou assunto capaz de emocionar ou escandalizar com intuito de chamar atenção a qualquer custo a ponto de fazer espetáculo.
Jornalismo: é a atividade profissional da Comunicação Social que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre acontecimentos do cotidiano. (Fonte/adaptação: Wikipédia.)
Sensacionalismo não é jornalismo. Ponto. Que isso fique bem claro, pois apesar do jornalismo hoje estar passando por uma fase de transição de modelos e meios de produção, a sua essência sempre será a informação. Há quem diga que hoje jornalismo e entretenimento caminham juntos – e em alguns casos é uma fórmula que pode dar certo e gerar bons resultados. Mas, acima de tudo, é preciso ter ética e respeito com o público – coisa que alguns esqueceram, infelizmente.
Esta semana, tivemos dois exemplos na TV aberta, em que assuntos polêmicos podem ser tratados de uma maneira mais digna, informativa e transparente. Na terça-feira (06/04), o SuperPop, da RedeTV!, apresentado por Luciana Gimenez, trouxe uma entrevista com o promotor Francisco Cembranelli e Ana Carolina Oliveira, mãe de Izabela Nardoni, a garotinha que foi defenestrada pelo pai com a ajuda da madrasta, apesar de ambos insistirem na sua inocência perante o caso. Veja a primeira parte da entrevista abaixo:
Apesar da própria Luciana Gimenez ter um histórico sensacionalista no seu programa, pela primeira vez pude ver uma pauta ser tratada com a humanidade e prestação de serviço que o assunto mereça naquela atração. O que cabe um elogio a produção do SuperPop que humanizou o assunto e teve a dessência de respeitar a dor da família perante um caso que mobilizou todo o país.
Já na quinta-feira (08/04), o apresentador Ratinho, no SBT, trouxe um espetáculo – e não uma entrevista, com Guilherme de Pádua, assassino da filha da autora Glória Perez. Apesar de vários colegas da imprensa, artistas e telespectadores alertarem o apresentador sobre o erro que ele estava prestes a cometer. Ratinho, ao dar espaço para um acusado que já teve seu crime julgado pela Justiça, contribui de uma forma (in)consciente ao transformar um psicopata em celebridade. Um grande erro, talvez difícil de ser concertado. Veja o vídeo da entrevista abaixo:
Para Justiça, Guilherme de Pádua pagou o que devia. Justo ele voltar a mídia e tripudiar a dor de uma família? Qual é o interesse dele nisso tudo? Você gostaria de ver o assassino da sua filha dando uma entrevista a um programa de TV que tratou o assunto como o acontecimento do ano? Pensem nisso.
Esta semana, tivemos dois exemplos na TV aberta, em que assuntos polêmicos podem ser tratados de uma maneira mais digna, informativa e transparente. Na terça-feira (06/04), o SuperPop, da RedeTV!, apresentado por Luciana Gimenez, trouxe uma entrevista com o promotor Francisco Cembranelli e Ana Carolina Oliveira, mãe de Izabela Nardoni, a garotinha que foi defenestrada pelo pai com a ajuda da madrasta, apesar de ambos insistirem na sua inocência perante o caso. Veja a primeira parte da entrevista abaixo:
Apesar da própria Luciana Gimenez ter um histórico sensacionalista no seu programa, pela primeira vez pude ver uma pauta ser tratada com a humanidade e prestação de serviço que o assunto mereça naquela atração. O que cabe um elogio a produção do SuperPop que humanizou o assunto e teve a dessência de respeitar a dor da família perante um caso que mobilizou todo o país.
Já na quinta-feira (08/04), o apresentador Ratinho, no SBT, trouxe um espetáculo – e não uma entrevista, com Guilherme de Pádua, assassino da filha da autora Glória Perez. Apesar de vários colegas da imprensa, artistas e telespectadores alertarem o apresentador sobre o erro que ele estava prestes a cometer. Ratinho, ao dar espaço para um acusado que já teve seu crime julgado pela Justiça, contribui de uma forma (in)consciente ao transformar um psicopata em celebridade. Um grande erro, talvez difícil de ser concertado. Veja o vídeo da entrevista abaixo:
Para Justiça, Guilherme de Pádua pagou o que devia. Justo ele voltar a mídia e tripudiar a dor de uma família? Qual é o interesse dele nisso tudo? Você gostaria de ver o assassino da sua filha dando uma entrevista a um programa de TV que tratou o assunto como o acontecimento do ano? Pensem nisso.
Veja também:
• Guilherme de Pádua diz, na TV, que se sente injustiçado
• Glória Perez e Aguinaldo Silva criticam Ratinho
• Guilherme de Pádua causa polêmica e irrita Glória Perez
• Glória Perez encerra o assunto em seu blog pessoal
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• Glória Perez e Aguinaldo Silva criticam Ratinho
• Guilherme de Pádua causa polêmica e irrita Glória Perez
• Glória Perez encerra o assunto em seu blog pessoal
O meu medo como jornalista e telespectador é que, em nome da audiência, estamos invertando as coisas e transformando um acusado em celebridade. De acordo com vários especialistas, os psicopatas são incapazes de sentir remorso, ao ponto de convencer qualquer um do que fizeram tem um sentido lógico ou uma motivação.
A psicopatia é uma doença grave, que não tem cura e possui vários níveis de sociopatia. Se você tem dificuldade de entender sobre o assunto, veja a entrevista abaixo, onde médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora do livro Mentes Perigosas, fala sobre psicopatia ao programa “Sem Censura”:
E você, o que acha sobre esse assunto? Confira abaixo a opinião dos nossos convidados no Café em Debate. E não se esqueça: participe desse debate via comentário, ok.
1) Rodrigo Piva, 30 anos, São Paulo, Designer. Site Curiosando.
É realmente uma questão delicada, mas neste caso dou razão ao argumento usado pelo Ratinho. Por que Glória Perez não demonstrou a mesma decepção quando o Fantástico cedeu espaço para “Maníaco do Parque” e “Suzanne von Richthofen”, ambos criminosos confessos? Por ser o programa da mesma emissora em que ela trabalha?
Eu, se tivesse algum poder sobre isso, jamais entrevistaria nem um, nem outro. A exceção faço ao casal Nardoni, pois ambos se diziam inocentes – e, portanto, tinham direito a palavra, que não souberam usar, já que deixaram muito mais dúvidas do que esclarecimentos.
É realmente uma questão delicada, mas neste caso dou razão ao argumento usado pelo Ratinho. Por que Glória Perez não demonstrou a mesma decepção quando o Fantástico cedeu espaço para “Maníaco do Parque” e “Suzanne von Richthofen”, ambos criminosos confessos? Por ser o programa da mesma emissora em que ela trabalha?
Eu, se tivesse algum poder sobre isso, jamais entrevistaria nem um, nem outro. A exceção faço ao casal Nardoni, pois ambos se diziam inocentes – e, portanto, tinham direito a palavra, que não souberam usar, já que deixaram muito mais dúvidas do que esclarecimentos.
2) Arnaldo Reis Trindade, 21 anos, Barreiras-Ba, Supervisor Comercial de Lojas de Móveis Planejados e de Alta Decoração. Blog Não seja apenas uma marionete.
Dar espaço ao "suposto assassino" durante o período de investigação, para mostrar a sua versão, é certo, dar espaço a um assassino que já foi julgado e tratá-lo como celebridade como o Ratinho fez ontem não. Infelizmente, o ser humano tem mais facilidade para se concentrar em ver o vilão da história e querer vingança, do que se colocar no lugar da vítima ou familiares da mesma e tentar entender o que eles estão sentindo. Já a Luciana Gimenez acertou, no enfoque, mas acredito que não deveria ter feito a entrevista devido ao grande desgaste físico e psicológico que o Promotor e a Ana Carolina já haviam sofrido durante estes dois últimos anos. Por respeito a eles, acho que esta entrevista não deveria ter acontecido agora.
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Wander Veroni
Jornalista
Jornalista
16 comentários
Acho que não dá para comparar o fato de a Globo ter mostrado entrevistas dos Nardoni, de Suzana, que são pessoas comuns. Claro que a Globo não levaria ao ar uma entrevista com o assassino de uma funcionária sua. Por mais que digam que o Guilherme iria revelar alguma coisa que ninguém sabe, para mim, nada justifica o crime bárbaro que ele cometeu. Apareceu na TV, todo bem vestido, com cara de galã, na minha opinião, com o objetivo de aparecer. Pena que o SBT tenha dado espaço para esse tipo de coisa. Não vi a entrevista, mas pelo que li e vi em vídeos, o tiro saiu pela culatra. O Ratinho se estressou e o assassino/psicopata, não revelou nada. Acho sinceramente um absurdo, qualquer emissora ou programa, abrir espaço para esse tipo de coisa.
ResponderExcluirWander,
ResponderExcluirParabéns pela seção "Café em Debate", aqui no Café com Notícias. E vou colocar lenha na fogueira...rs
Eu sou totalmente contra ao que o Ratinho fez.
Não se trata de briga entre emissoras de TV, mas sim de dar espaço a um acusado tripudiar a dor de uma família. Isso é lamentável!
Quando a Justiça está investigando o caso é normal a imprensa ouvir tanto as vítimas, como os acusados. Mas, dps q o crime já foi julgado, não tem sentido dar a palavra a um assassino.
Eu rezo, do fundo do coração, para que as pessoas que convivem hj com esse senhor, seja na igreja, ou a onde for, não passem por uma decepção, pois a psicopatia não tem cura.
Prova disso formas as respostas dele ao Ratinho...que me deu um nó no estômago.
Wander, sei que é chato fazer um comentário longo, mas eu acho importante colocar o que a Glória perez escreveu no blog dela como complemente aos seus leitores.
Mais uma vez parabéns pela abordagem. Seu blog é muito plural e informativo.
Beijos
=====================
Texto do Blog da Glóriz Perez:
Encerrando o assunto
Essa semana fui surpreendida com a notícia de que um programa de televisão ia entrevistar o assassino Guilherme de Pádua! o apresentador pretendia encontrar uma justificativa no fato de que a jornalista Gloria Maria o havia entrevistado para o Fantástico! Sim, mas essa entrevista é anterior ao julgamento. É de 1996. Todos os criminosos costumam ser entrevistados antes do julgamento, para contar as versões que lhes vierem à cabeça. E o assassino em questão, contou muitas.
Diante da nossa lei, enquanto acusado, a pessoa pode dizer o que quiser para se defender, mentir, caluniar, tudo isso se considera que faça parte do direito de defesa. E Guilherme de Pádua usou e abusou desse direito.
Caso julgado, fatos comprovados, a conversa é outra! agora está sujeito a processos criminais e civeis. Portanto, diante da anunciada entrevista, tratei de contatar meus advogados, Arthur Lavigne(criminal) e Paulo Cesar Carneiro (civel), disposta a entrar com todas as medidas cabíveis, no caso de qualquer desrespeito envolvendo a memória da minha filha!
Esse assassino cruel teve amplo direito de defesa, foi julgado e condenado por homicidio duplamente qualificado no Tribunal do Juri. Portanto, não posso admitir que, 18 anos depois, a título de divulgação pessoal, venha querer fazer seu júri particular no programa do Ratinho.
A iniciativa do programa foi um insulto a mim e a todas as mães de filhos assassinados. Se deu algum IBope, sr Ratinho -que o lucro lhe seja leve!
COMPLEMENTO
Pude perceber é que Ratinho tem muito ressentimento contra a TV Globo. Eu não sou a TV Globo. Sou mãe que perdeu uma filha, barbaramente assassinada. Dar palco ao psicopata assassino não atinge a TV Globo, Ratinho: só atinge a mim, aos meus sentimentos mais profundos e a toda a nossa familia!
Fonte: http://gloriafperez.blogspot.com/2010/04/encerrando-o-assunto.html
Sempre fui fã da televisão. Gosto desse mundo, eu o chamo de "faz de conta da vida real". Mas de uns tempos para cá, confesso: Não tenho assistido a televisão aberta, pois na minha concepção, eles "perderam a mão".
ResponderExcluirHá muito tempo venho notando a inversão de papéis que a televisão vem tentando fazer na sociedade. Novelas que "gloficam" a traição - sem enredo algum, notíciários que só passam acontecimentos ruins e o pior com o enfoque errado, eenfâse a pedofilia - Quem se lembra de uma matéria do fantástico falando sobre como os pedofilos agem na Internet? Quem diz que eles não estavam ensinando a futuros pedofilos ao invés de alertar os pais das crianças? subliminarmente para gerar fato, essa é minha opinião.
Confesso que não estava sabendo dessa entrevista do Guilherme de Pádua e tenho uma opinião polêmica com relação a esse caso:
É fato que ele já cumpriu a pena dele, embora não tenha sido justa, pois foi solto antes do tempo, mas nossa JUS-TI-ÇA é assim mesmo - Será assim também com o casal Nardoni, com a Suzanne e os irmãos cravinhos e foi assim com o Champinha, esse é o Brasil que defende os que estão errados e prendem os inocentes em suas casas.
Não acho que o fato dele ter dado uma entrevista a um canal de televisão, era por que queria aparecer, ele não é o único a querer aparecer, todos nós queremos ( As redes sociais estão ai para não me deixar mentir) Só que no caso dele o agravante é: o forte apelo emocional do caso.
Quando a Daniela Peres foi assassinada por esse indíviduo houve muito "estadalhaço" da mídia, assim como a menina isabela, a Liana e o Felipe Café, a Suzanne e outros que virão, a mídia é quem dita qual acontecimento terá maior impacto na sociedade e não o contrário - É o 4º poder, já vimos isso nos bancos acadêmicos.
Então, indepedentemente de ser ele quem é, ou quem foi; quem colocou lenha na fogueira foi a própria mídia, que não se cansa de manipular a população. Garanto que mesmo as pessoas que são contra este rapaz ( quase a população toda do País tenho certeza, me incluindo também), assistiram ao programa do Ratinho. Do contrário não estariamos debatendo este assunto, senão tivessem assistido toda a manipulação não teria dado resultado.
Infelizmente a mídia não QUER saber se existe uma família sofrendo por trás do crime. Se engana quem pensa o contrário. A mídia quer AUDIÊNCIA e tenho certeza que por essa audiência ela não ficará nem um pouco preocupada em colocar alguém na berlinda ou no meio do furacão, quem se lembra da menina do vestido curto? precisava daquilo tudo por causa de um vestido? não foi os alunos que fizeram a maior algazarra foi a mídia que deu trela pra uma menina que queria aparecer e conseguiu.
Acho até que a grande vítima disso tudo não é quem morreu ou quem foi preso e agora tá solto. Na verdade quem perde somos nós que não temos escolhas e temos que assistir a essa banalização geral que virou a Televisão Brasileira.
Priscylla Duarte - Jornalista e apaixonada pela grande mídia: A INTERNET!
Parabéns pelo debate e obrigado pelo espaço, Wander!
ResponderExcluirAbração
Parabéns Wander pela notícia tão completa!
ResponderExcluirAbraços,
Valmique
Ótimo debate!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmigo, o que tenho a dizer é o seguinte:
a Tv brasileira está em pânico. Os produtores e empresários estão estagnados...o negócio é apelar para ter audiência. Falta conteúdo, falta talento, falta vontade de mudar, de pensar, de tentar melhorar os programas.
É muito triste, mas estamos sendo vencidos pela ignorância. O jornalista virou detetive...repórteres passaram a noite em busca de um maníaco, acampam num lugar onde tem toque de recolher, vasculham a vida das pessoas sem o menor pudor e pior, acusam a toda hora. E quando não tem desgraças para explorar, como o caso da menina Isabella, vítimas das chuvas...eles simplesmente pegam casos esquecidos, requentam e dão pro povo brasileiro.
A entrevista com o Guilherme de Pádua até valeria se ele tivesse algo interessante a dizer. Ex: explicar o que rolou no dia do crime, demonstrar pleno arrependimento, etc. O ratinho iniciou a entrevista sabendo que ele não entraria no assunto mais interessante, logo considero uma perda de tempo dar espaço para alguém tão cruel e frio. Ele pagou, mas na minha concepção será um assassino sempre!
No caso do Super pop...vi a entrevista e até estranhei o comportamento da Luciana...compenetrada, séria, humana, enfim, foi bacana, sem exageros. Tudo bem que ela encenou algumas vezes, mas faz parte do show. O público gosta.
Wander...
ResponderExcluirFiz questão de assistir a entrevista do assassino de Daniela Perez antes de postar alguma coisa no seu blog e participar do debate! Esse foi o assunto que mais me indignou na última semana...
Em suma, minha impressão é a seguinte: a entrevista não passou de uma arma que o acusado manuseou a seu favor, na tentativa de confundir o público e mudar a sua imagem de assassino mesmo sem acrescentar absolutamente nada de novo ao caso! Se esquivou até de se defender!
O apresentador Ratinho, tão conhecido pelo temperamento explosivo e por sua sinceridade gritante, simplesmente entregou o programa na mão do articulador Guilherme de Pádua que fez o que quis, respondeu o que quis e da forma que bem entendeu! Uma iniciativa ridícula que até agora me pergunto o objetivo além de audiência fácil!
Fiquei só esperando o momento dele dizer que a culpada disso tudo foi a vítima ou quem sabe acusar Glória Perez por seu destino triste de presidiário... foi só o ue faltou (faltou?)! Enfim, chamou a todos expectadores de idiotas, principalmente quando usou "ameaças anônimas no twitter" como justificativa para o seu silêncio!
Como um bom candidato a psicopata, o tal acusado demonstrou frieza e cinismo e, felizmente, ainda não foi dessa vez que conseguiu limpar sua imagem!
A TV aberta precisa focar no respeito e limites... se nesse caso a entreevista tivesse trazido algo novo ou demonstrado preocupação com a opinião pública, talvez eu conseguisse digeri-la melhor... mas nas atuais circunstâncias, NOTA '0'!
Abraço.
Jr.
Bela exposição dos fatos. Um dabate complexo e traiçoeiro, mas que você teve o brilho de cercar com a autoridade que bons jornalistas se investem. Um belo painel para o fomento da troca de idéias e da real compreensão do senso jornali´stico. Parabéns!
ResponderExcluirNão gosto do Ratinho e muito menos de qualquer programa sensacionalista.
ResponderExcluirIfelizmente os valores se perderam, acredito que a televisão tem colaborado para isso. Sou contra qualquer sensacionalismo e mais ainda com casos como estes dos Nardoni e da Daniela Perez, é um absurdo o Ratinho ter levado esse psicopata ao programa, embora ele já tenha pagado pelo crime com a justiça psicopata não deveria nunca estar solto, no mínimo teria que passar o resto da vida num manicômio judicial.
muito bem feito, essa notícia é muito interessante, não sabia que a mãe da isabala tinha ido a um programa de tv.
ResponderExcluirotimo blog, uns beijos
Infelizmente, a dor de alguns é o ganho de outros ( a felicidade, o prazer.. enfim)
ResponderExcluirA mídia ( tv, jornal, net) tem uma arma imensa em mãos , porém infelizmente tem sido usada de forma destrutiva.
Sorte dos que conseguem discernir os fatos, filtrar e absorver só o que de fato é importante.
Não entrarei em discussões, mas eu sempre detestei canais abertos, (tem coisa mais sem noção do que o BBB? e o povo adora.. rsrs)
Bom.. obrigada pela conversa, particularmente não bebo café, então aceito só o biscoito.
Bom final de semana, amigos blogueiros.
www.http://jerundiando.blogspot.com.br
Realmente é uma noticia bem completa, mas eu concordo com alguns aí, que foi um erro do ratinho quanto a isso.
ResponderExcluirBem, valeu pela notícia!
Sabe o que me deixa feliz? Deu apenas oito pontos. É bem menos do que Ratinho esperava. Como disse no Cena, para mim agora ele tem a mesma credibilidade que o Gugu após o PCC: nenhuma.
ResponderExcluirE muito me surpreende as pessoas que defendem um absurdo como esse na TV. Especialmente quando criticaram tanto Dourado, que não chega aos pés desse assassino.
Engraçado esse assunto do Guilherme de Pádua sair na mídia logo na semana em que nosso professor de Técnica de Reportagem passou as premissas do Jornalismo. Uma delas era "não causar sofrimento desnecessário à vítima".
ResponderExcluirPensando nela, discordo de você, Wander, quanto ao Super Pop. Mesmo que a matéria foi humana e tudo mais, qual foi a necessidade real de levar a mãe da Isabela ao programa? Que novidades ela teria para falar? Será que o assunto já não foi tão exaustivamente abordado pela mídia em geral? Sem querer atribuir valor, mas o choro da Luciana não convenceu muito.
E ela apenas não chamou o casal Nardoni para se defender no ar porque eles estão presos. Infelizmente, por causa da audiência, muitos valores estão invertidos, e outros tantos estão sendo vendidos apenas na aparência.
Bem, é minha opinião.
Em primeiro lugar quero dizer que qualquer argumento que tivesse justificaria um crime seja ele cometido por qualquer pessoa porque todos somos iguais. Guilherme de Pádua cometeu um crime, pagou por ele e tem todo o direito de um cidadão. Não posso entender, no entanto, esse rancor que se incorporou a algumas pessoas que continuam crucificando Guilherme. Será que todos que jogam pedras no Guilherme são incapazes de cometer um ato de violência? São honestos? Praticam o bem? São justos? Têm caráter, princípios, valores, ética? Nunca concordaria com um crime tão brutal, porém gostaria de que alguém tivesse a coragem de contar como realmente ele aconteceu. Existem muitas perguntas sem respostas. Aliás, é bom lembrar que as perniciosas novelas globais se constituem um crime às famílias brasileiras, principalmente aquelas evangélicas, insultadas e ridicularizadas nos lixos globais. E ninguém abre a boca para defender a família. E como a Bíblia diz que as pessoas colhem o que plantam, talvez aí esteja um fio da meada que está escondida. Não tenho dúvidas de que as novelas da Vênus Platinada têm feito muitas vítimas ao longo dos anos. Mas como todos os impérios ruíram... Quero compartilhar da dor da senhora Perez, mas acho que ela deveria abrir o coração, tirar toda sua mágua e perdoar. As pessoas que não conseguem perdoar nunca são felizes. Vivem perdidas em si mesmas, magoadas, frustradas e sem respostas. E respostas só encontramos em Deus. Todas as novelas, livros, conceitos, filosofias de nada prestam quando começa a soberania de Deus. Senhora Perez, busque o caminho certo, busque JESUS.
ResponderExcluirFAZER DE UM ASSASINO UMA CELEBRIDADE É UM ABSURDO,É A CARA DE PROGRAMAS DE BAIXO NIVEL ,ME ADMIRA O SENHOR SILVIO E O SENHOR RATINHO SE PRESTAREM A ESSE PAPEL,DEVERIAM AO MENOS RESPEITAREM A GLORIA COMO MÃE JÁ QUE COMO COLEGA NÃO O FIZERAM ,É POR ISSO E POR MTAS OUTRAS COISAS QUE O SBT NÃO É A MAIOR EMISSORA DO PAIS,P TER AUDIENCIA NÃO PRECISA BAIXAR O NIVEL ,E OS DOIS COMO PESSOAS INSTRUIDAS E COMPETENTES DEVERIAM SABER DISSO.E CABE O NÓS ESCOLHERMOS MELHOR NOSSOS PROGRAMAS E NÃO DAR AUDIENCIA P CRIMINOSOS E ASSASINOS.
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