#CaféEntrevista: Os desafios de trabalhar com comunicação institucional e política

março 26, 2009




Estreitar o contato entre a administração de uma cidade e a população, sem esquecer de organizar a comunicação entre os funcionários públicos e a imprensa. Esse é um breve resumo do trabalho da assessoria de imprensa que responde por uma gestão pública. Mas, como será o trabalho da comunicação institucional de um município? E ainda, quais as dificuldades de se fazer a comunicação em uma cidade pequena?

Há pouco mais de um mês à frente da assessoria de imprensa da cidade de Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o jornalista mineiro Renato Ribeiro, de 27 anos, torcedor fervoroso do Atlético-MG, está com um grande desafio profissional. Ele foi contratado para ajudar a formular uma nova comunicação para a cidade, fidelizar um relacionamento com a imprensa, além de aproximar o público do dia-dia da Prefeitura.

"A comunicação é um mundo mágico. Gosto muito de todas as áreas - rádio, TV, internet, etc., mas tenho um carinho especial pelo jornalismo impresso. Apesar disso, foi na comunicação institucional que encontrei meu espaço. No momento, é a área que mais me interessa", admite.

Renato sempre atuou em assessoria de imprensa: já passou pela Fiat, Petrobrás e Prefeitura de Nova Lima - que é inclusive a cidade natal dele e o local onde reside atualmente. Formado em 2007 pelo Uni-BH, Renato acredita que o jornalismo é uma mistura de informação, conhecimento, vida e, por, isso optou por essa carreira. "É um campo de atuação que possui a missão de levar a notícia de interesse público aos cidadãos.

Por ser uma área que lida diretamente ligada ao conhecimento como um todo, a informação e a prestação de serviço são fundamentais para que o jornalismo alcance a sua plenitude", conta. Além disso, ele é fã da Rádio CBN e do jornal Folha de São Paulo e garante que são duas boas opções de jornalismo, embora diferenciados, mas com uma postura analítica e informativa.

Como boa parte dos jornalistas, ele lamenta que a profissão ainda é pouco valorizada e muito romantizada pela sociedade. Perguntado sobre o que mudaria no jornalismo atual, Renato é enfático: "Se pudesse investiria em outros Protógenes, da Polícia Federal, para erradicar os barões do capital que divulgam as notícias conforme suas conveniências. Que fique claro que não concordo com alguns meios que o delegado usou para investigar os casos de corrupção".

Polêmicas à parte, o jornalista Renato Ribeiro topou conversar com o Café com Notícias sobre os desafios de trabalhar com comunicação institucional e política. E você que já é de casa ou está chegando agora, vá até a cozinha, pegue um café e acompanhe de perto o nosso bate-papo.

ENTREVISTA



1) A comunicação institucional em uma instituição pública e privada possui diferenças na hora de se pensar uma ação ou um planejamento de divulgação? Como se dá essa diferença, caso ela exista?

Há diferenças e são bem interessantes. A comunicação pública tem o compromisso de levar a informação a todo cidadão. É direito do cidadão, como está expresso na Constituição Federal, saber sobre as ações de determinado órgão público. E é a comunicação que deve estabelecer a intermediação desse relacionamento, o que se dá por meio de ferramentas de comunicação como jornais impressos, internet, TV e rádio. A comunicação de instituições privadas, por sua vez, defendem interesses da própria empresa. Embora tenha de ter responsabilidades para com o cidadão comum, o foco dela é mais voltado para o sucesso da organização. Por isso, trabalha mais com públicos específicos, como os funcionários, a imprensa e empresários.


2) Na sua carreira, você já teve que administrar uma crise de imagem institucional ou uma "série de bombas" que determinados veículos soltaram a respeito do seu assessorado? Se já, conte como foi. Caso não, descreva o que você faria.

Felizmente, ainda não aconteceu nada de grave. Caso aconteça, a melhor saída é encarar o problema de frente e marcar uma coletiva com a imprensa. Fingir que nada aconteceu, é o pior a fazer. De preferência, é importante falar o assunto de uma vez só. Por outro lado, quando acontece uma coisa positiva, é interessante falar o assunto de maneira "picada".


3) Para você, jornalista consegue produzir conteúdo informativo dentro da assessoria de imprensa? Como se é pensado os produtos de comunicação da organização que você trabalha? Há um público alvo ou apenas atende a demanda da imprensa ou interna? Descreva.

Claro que é possível fazer conteúdo informativo dentro da assessoria de imprensa. Na Prefeitura em que trabalho, as ferramentas são pensadas de acordo com o interesse público. Vira notícia o que de fato vai beneficiar a população. A Prefeitura existe para servir o povo e é nesse sentido que se estabelece o trabalho da área de comunicação. Por meio de releases (sugestões de pautas que são enviadas à imprensa), faço contato com os jornalistas que, eventualmente, publicam a notícia. Vez ou outra, tenho a satisfação de ler uma notícia, por exemplo, de um curso da área cultural que a Prefeitura oferece gratuitamente na cidade. Nesse caso, acontece uma dobradinha positiva: Prefeitura e imprensa trabalhando a favor da cidadania.


4) Representar uma instituição pública demanda muita responsabilidade. Como é o seu trabalho como assessor de imprensa? A assessoria que você trabalha possui um bom relacionamento com meios de comunicação locais e estaduais? É fácil plantar um release hoje nos veículos ou a grande mídia só está preocupada em noticiar tragédias?

A comunicação institucional trabalha diretamente com a imagem e a identidade da organização. Imagem é o que as pessoas pensam a respeito do órgão; identidade é o que a empresa é de fato. Além disso, o trabalho como assessor de imprensa (ou comunicação) abrange, basicamente, três públicos: o interno (servidores), o externo, que é o principal (a população), e os específicos (como a imprensa). Tem a missão de divulgar, por exemplo, as atividades da Prefeitura, seus serviços, suas contas. Tudo com o objetivo efetivo de beneficiar o cidadão, sobretudo aquele que mais necessita do trabalho do governo.

O relacionamento com a imprensa, por sua vez, está no começo. Indo bem até agora. No entanto, tem de ter muito jogo de cintura. É necessário, por exemplo, ter cuidado no trato do público x privado. Já em relação aos
releases, acredito que há espaço para tudo - embora as notícias ruins prevaleçam. Quando a matéria é verdadeiramente de interesse público, como geralmente são os releases de uma administração pública, não vejo muitas dificuldades em vê-la publicada. Mas também não é nem um pouco fácil - que fique claro. Digamos que é preciso aliar boa notícia e bons contatos.

5) Recentemente, você foi contratado para a gestão da comunicação da Prefeitura do município de Raposos. Como tem sido essa tarefa? Relate as dificuldades e facilidades de se pensar a comunicação institucional de um município pequeno? Como se foi pensado o novo site?

É mais um desafio. As dificuldades são muito grandes. Tem de trabalhar dentro da realidade do município, ou seja, com poucos recursos. A comunicação foi pensada no sentido de estreitar a relação da Prefeitura de Raposos com a população. Dentro desse planejamento, estabelecemos o uso de algumas ferramentas de comunicação, como o novo site da cidade, que vai ao ar na próxima segunda-feira (30/03). Ele foi pensado da maneira bem simples, de modo que qualquer cidadão possa ter acesso a serviços, como o IPTU Online e as principais notícias da cidade. Também teremos galeria de imagens, história do município, curiosidades, enquetes, previsão do tempo, etc. Encaro, na realidade, como uma grande oportunidade de desenvolver um bom trabalho de comunicação.




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Jornalista

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28 comentários

  1. tri-legal wander mas o problema da acessoria de comunicaçao é que o jornalista de imparcial vira um politico - isso queima a profissão. tem aqui um tal de A. B. Silveira - eu achava o cara o maximo - fodão - queimava a tudo e a todos - hoje ele é o acessor de imprensa da prefeitura de Pelotas - virou um bicha passiva, parcial e sem o minimo carisma (salario R$ 8.000.00 mensais mais regalias- tudo tem um preço!!)...gosto do jornalismo imparcial e porrada - gostei do guri quando ele falou que gosta dos "protogenes" - pensa que nem eu - quem nao deve nao teme. abraços wander e sucesso.

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  2. Ótima matéria e entrevista...
    Em cidades pequenas realmente existe uma grande dificuldade de se fazer veicular notícias em gdes midias e as assessorias de imprensa tem um enorme trabalho e dedicação para levar as cidades para as grandes massas.

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  3. Olá,
    Muito interessante o blog.
    Sou apaixado por qq coisa relacionada ao jornalismo.
    E você vai direito ao ponto.


    Se lhe interessar tenho este blog de Política e Relações Internacionais.

    http://papodepolitica.blogspot.com

    Espero q goste,

    Daniel Barreto
    papodepolitica@ymail.com
    http://papodepolitica.blogspot.com

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  4. Mto bonito o seu trabalho
    e sucesso pro rapaz aí!
    Sei que é um caminho não mto fácil, mas de grandes recompensas!
    bjs

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  5. Gostei muito da entrevista, principalmente da resposta do Renato para a pergunta 3, mostrando como a imprensa e a prefeitura (assim como qualquer outra instituição dos governos)podem trabalhar em conjunto, com a cooperação mútua.

    Abraços

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  6. Gostei do texto (é bom lembrar que assessoria é assim que se escreve) rsrs.

    Bem, a entrevista está 10 e a parte da sua cabeça (de 3 parágrafos que mais gostei foi "Como boa parte dos jornalistas, ele lamenta que a profissão ainda é pouco valorizada e muito romatizada pela sociedade". Sem dúvida é assim.

    ASSessoria é uma vertente do jornalismo muito boa para se trabalhar. Eu sempre fiz estágio em assessoria e daqui a pouco TV. Não sou muito fã de impresso. rs

    Wander, como sempre, este trabalho está maravilhoso. Um texto bem profissional. Parabéns.

    E obrigado pelo voto e pela pela força!!!!!

    Valeu!

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  7. Eu não digo que são aulas de jornalismo? Ai, compadre, eu fico que o teu blog precisa ser descoberto em massa pelos estudantes da profissão, além de ser um fórum privilegiado para os profissionais. Essa moçada tem que ler os textos para perceber o dia-a-dia do jornalismo, suas responsabilidades e deveres, pois, como vc disse, é uma profissão muito romantizada.
    Agora, falando do Renato, que graça de profissional! Todo centrado, focado em sua missão, nos passa firmeza e seriedade, cumprimente-o por mim, tá bom?
    Beijos!

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  8. Parabéns pela excelente entrevista, Wander.

    Imagino o quão complicado deve ser trabalhar nessa área, já que muitas vezes o jornalista é pressionado a falar o que o prefeito quer, né. Claro que não podemos generalizar.

    Abração

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  9. Que cara gato na foto, hein?

    heheheheh...

    Ficou muito boa a entrevista, Wander.

    Obrigado pela oportunidade. A propósito, adorei o "torcedor fervoroso do Atlético-MG". :)

    Grande abraço,
    Renato

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  10. Querido amigo avassalador...
    lembro de um filme que assisti chamado "Comovencer na vida sem fzer força"... contava a historia de um jovem "jornalista" que queria vencer numa grande empresa...Ele seguia todos os capitulos de um livro homonino do filme... e a cada capitulo ele conseguia uma nova promoção e já estava quase na editoria... e de repente, apareceu o cargo importantissimo... ele seria o contato entre a empresa , seus funcionarios e o mundo exterior...Ele aceitou, antes de ler o capitulo do dia...
    Big Mistake, huge!
    O livro dizia que este era o pior lugar para se estar numa empresa , onde o provavel destino era o esquecimento no cargo se voce fosse muito bom ou um bilhete azul sem direito a carta de apresentação...
    kkkk Dura a vida de jornalista que cuida desse campo!

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  11. Grande Wander, mais uma vez mostrando que o Café veio pra ficar, parabéns!
    Uma bela entrevista com um belo entrevistado, o rapaz mostra firmeza e quando cita Protógenes, aí me cativou, está no caminho certo.
    Como disse a colega Letícia, o rapaz tem foco, está bem centrado e mostrando que pode desenvolver um excelente trabalho nesta difícil tarefa, pois está num organismo vivo (bem vivo), espero cinceramente que ele não caia na armadilha, como mencionada acima pelo colega André Luiz Leite. Ganhar uma boa grana, é o que a gente mais quer como profissional, mas quem vira a casaca não é de confiança e indigno de respeito, por isso espero que o Renato se mantenha muito firme em sua empreitada.
    Informação imparcial, informativa de modo a colaborar de fato para os munícipes (cidadãos) de Raposos.
    E novamente como disse a Letícia, este seu (nosso) espaço está um verdadeiro "Vade Mecum" para o jornalismo inteligente e consciente.
    Foi bom saber das diferentes atuações de um assessor de imprensa, pois na verdade eu até então não tinha nem idéia do que era assessoria de imprensa.
    Foi um delicioso café, obrigado.

    Saúde, paz e sucesso!
    Abraço,
    Jose Moura
    http://www.blogomoura.com

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  12. Grande entrevista!
    Parabéns!!
    Como é gostoso chegar aqui e encontrar um rapaz tão dedicado e decidido a fazer o que gosta!
    Wander vc está de parabéns, a cada dia que venho aqui aprendo e muito!!!!
    Abraços e beijos

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  13. Olá Wander, tudo bem?
    Rapaz, cada dia aprendo uma nova por aqui!
    Muito boa a entrevista e é legal sempre saber um pouco mais sobre esse mundo de vocês (jornalistas). ;)
    Grande abraço!

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  14. Passando aqui para avisar que seu blog foi indicado no meu:
    http://blogosferaosmelhores.blogspot.com/
    *****************Guia da Blogosfera...Novo catalógo de blogs..Procurando parcerias pra escrever por lá!

    ah a postagem deve sair até segunda!com seu link e o nome da pessoa que te indicou

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  15. assim, é sempre complicado a atuação de acessor de comunicação e de imprensa, princpalmente quando quem exerce a profissão esquece que (normalmente) ele se formou em jornalismo, e apenas atrapalha a atuação dos mesmos.

    Além do que disse o amigo do primeiro comentário, quando se torna algo político..

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  16. ótima matéria

    Eu trabalho em um jornal e recebo muito material das prefeituras...
    já trabalhei em assessoria mas foi de bandas e eventos... é um mercado fantastico... trocaria o jornal por uma assessoria...
    mas há muito preconceito, infelizmente.

    Dta

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  17. Oi, amigos e leitores do Café!

    Cuidado para não confundirem as coisas. Ética, respeito e credibilidade é algo inerente ao cargo, vem do caráter de cada pessoa.

    O grande problema do Jornalismo é que se colocou na cabeça das pessoas a ideia de que é preciso ser imparcial. Infelizmente isso não existe.

    Todo mundo defende um ponto de vista. Claro, ouvir vários lados da mesma notícia é importante. Mas, nem por isso o veículo omite a sua visão na abordagem de um fato. E na assessoria de imprensa isso fica mas fácil de se ver pq as notícias (releases) tem essa visão particular bem direcionada.

    O ideal seria que todos os veículos assumissem a sua linha editorial publicamente - são poucos o que fazem isso.

    Na assessoria de imprensa o papel do jornalista é transformar as ações do assessorado em notícia, além de outras ações também.

    Mas o jornalista não perde a sua credibilidade, nem o seu papel profissional como assessor. A diferença que na redação ele produz conteúdo amplo para o público/receptor. Já na assessoria de imprensa ou comunicação, o jornalista divulga as ações do assessorado para um público-alvo e para a mídia (redação).


    Abraço


    Wander Veroni - Jornalista
    editor do blog Café com Notícias

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  18. Olá! Nossa, quantos comentários! Só passei para avisar que indiquei seu blog a um novo selo, já que seu conteúdo é tão bom. Se quiser pegar, é só passar no Blaster, no Big Post 0010. Tchau!

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  19. Fala meu camarada, esse seu post foi fantástico, pois sou um jornalista fracassado. Me formei em jornalismo, mas só trabalhei com clipping. Totalmente desgostoso com a carreira, estou cursando direito.

    Sobre a sua mensagem, agradeço a participação, valeu mesmo. Mas eu já me declarei para a EY. Só estou esperando a resposta dela, que não chega nunca. E isso está me levando ao desespero.

    Mas, claro, se não rolar nada, vou partir para outra. Vida que segue.

    Um grande abraço!
    http://eu-amo-a-ey.blogspot.com/

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  20. Tenho minhas ressalvas a respeito desse tipo de trabalho jornalístico...

    Primeiramente, bem como você, também creio que não se existe imparcialidade. Porém, creio que existe um compromisso daquele que leva algum tipo de informação (pelo menos aquele que se propõe a fazer isso compromissado socialmente). Ou seja, muito mais do que sua orientação política ou interesses pessoais o bom jornalista deve levar a informação mediante a um trabalho coerente e pautado pela investigação.

    Considero isso sim um grande desafio para o jornalismo na atualidade. Existem muitas grandes corporações com veículos de comunicação que são de cunho nitidamente de influenciação política. Creio ainda que um texto não é aquele que induz alguém a simplesmente concordar com o que está escrito, mas aquele que instiga a reflexão. Aquele que faz o leitor "dialogar" com o texto e formular seus próprios questionamentos.

    Enfim, fugi um bocado ao tema em questão. Mas acho que essas questões são realmente problemáticas em se tratando da comunicação institucional.
    De um modo ou outro àquele que se presta a esse tipo de trabalho torna-se um instrumento dos que estão no poder. Além do que fica "amarrado" e sem poder indagar àqueles para quem trabalha. E isso por mais compromissado que esteja para com o social.


    Abraços
    .

    http://solucomental.blogspot.com

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  21. Fala, Wander!
    Olha, como estudante, nunca tinha visto com bons olhos essa questão de trabalhar com assessoria. Na verdade, acho que nunca tinha pensado nisso com propriedade.
    Mas sério, com este post, e outros que você já publicou sobre o assunto, minhas impressões sobre assessoria estão mudando bastante mesmo!
    Hoje é algo que realmente considero e faria com muito gosto!
    Abração!

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  22. Òtima materia e ótima entrevista


    Mas acho que se as empresas sempre falasem a verdade não precisariam de um acessor de imprensa

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  23. Parabéns pela matéria sobre Assessoria de Imprensa.

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  24. opaa legal....parabens pelo um ano de blog caraa
    texto interessante....

    daki apouco desligar as luzes neh shaushaus

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  25. Wander, essa profissão é muito romantizada e muito concorrida, todo mundo acha lindo ser jornalista, quanto a imparcialidade que vc colocou que o jornalista não tem, discordo, ele pode até ter sua opinião, mas a função é informar, a opinião já é com o leitor, senão seria uma forma de induzir, desculpa eu sou só uma menina de cursinho que não tem experi~encia desse ambito profissional.

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  26. Olá Wander, a entrevista ficou muito bacana mesmo. Só gostaria de ressaltar para alguns colegas nossos que postaram seus comentários que o trabalho de assesoria de imprensa não é um trabalho jornalístico e sim de comunicação e relacionamento com a imprensa. Utilizamos técnicas do jornalismo para as ações. Acho que temos que separar muito bem essas questões. Outra questão absurda que vi em um dos comentários e que não posso deixar de manifestar é sobre "se as empresas falassem a verdade não precisaria de um assessor de imprensa". Gente, o que é isso? Vamos conhecer melhor o trabalho de quem hoje é um agente estratégico das organizações e um parceiro importante das redações. O assessor de imprenssa divulga assuntos de interesse da sociedade, defende sim os interesses das instituições, mas com ética priva pela qualidade das informações com esclarecimento dos fatos. A maior parte das pautas geradas na imprensa hoje surgem a partir das sugestões das assessorias. Hojer, acima de tudo, o assessor é indispensável no processo de geração de notícia. abraço!

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  27. Oi, amigo!
    Gostei da entrevista e da garra profissional do Renato. É bem por aí mesmo: se você já decidiu os rumos da sua trajetória profissional, então faça tudo muito bem feito, da melhor maneira possível. Tente, experimente, invente...mas coloque um pouco de você mesmo na sua missão. Garanto que vai dar certo!

    Quanto à imparcialidade nas informações, eu acredito ser a forma mais correta. Não quero dizer que ser parcial ao emitir informações é crime. De jeito nenhum...Eu até gosto, dependendo da notícia. Mas em alguns casos, essa "parcialidade" pode tender ao exagero, ao sensacionalismo. E disso eu não gosto mesmo!

    Bjos!

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  28. Muito bom e articulado o post. Eu sou suspeita, pq sempre gostei muito de caricaturas, charges e bom-humor. E nestes tempos em que a leitura não está com uma valorização muito digna, também acho que esses recursos ajudam e muito a prender o leitor e fazê-lo se interessar pelo assunto e acaba perdendo um pouco do preconceito contra a leitura.

    Muito bem mesmo, parabéns pelo belo trabalho!

    beijos

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