Importância do diploma de Jornalismo é tema de palestra em Brasília

novembro 14, 2008

Uma dicussão que dá muito "pano para manga", como diria os mais experientes. Jornalista deve ou não deve ter diploma? Personalidades podem se denominar repórter e fazer matérias nos meios de comunicação? E os jornalistas mais velhos, que são do tempo em que a atividade ainda não era um curso superior, mesmo com registro conquistado, é necessário sentar nos bancos universitários para formalizar a sua situação? Essas e outras questões serão o tema de uma palestra promovida pelos alunos do curso de jornalismo do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), em Brasília - DF, no dia 18 de novembro, às 19h30, no auditório do bloco 1, do UniCEUB, o evento Ter ou não ter, eis a questão: o diploma de jornalismo em debate, que propõe a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

O objetivo é fomentar a discussão sobre a importância da formação acadêmica e humana para o desempenho da profissão tendo em vista a relevância da Comunicação Social para a efetivação da democracia. No evento serão debatidos temas como o direito à informação de qualidade, ética, interesse público, formação e responsabilidade social.


Ter ou não ter, eis a questão

Em dezembro de 2006, o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no estado de São Paulo (SERTESP) e o Ministério Público Federal (MPF) impetraram no Supremo Tribunal Federal o Recurso Extraordinário (RE) número 511961, que deve ser julgado ainda este ano e que pode abolir a exigência do diploma para o exercício da profissão. Em outubro de 2001, a juíza substituta da 16ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, Carla Abrantkoski Rister, em processo de iniciativa do Ministério Público Federal - Procurador da República André de Carvalho Ramos – concedeu liminar (tutela antecipada) extinguindo a obrigatoriedade da formação superior em Jornalismo para o exercício da profissão. A decisão, ainda em tramitação e sem chegar à instância final, reacendeu o debate sobre a necessidade e a especificidade da formação e sobre as implicações de ordem ética, técnica, estética e tecnológica do parecer da juíza, com suas conseqüências para a profissão, para a categoria e para a sociedade.




Debatedores:


- Sérgio Murillo de Andrade - Federação Nacional dos Jornalistas;
- Fernando Tolentino - Imprensa Nacional;
- Jonas Valente - Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes);
- Leandro Fortes – Carta Capital;
- Diego Iraheta – Bandnews FM;
- Eliane Cantanhêde – Folha de São Paulo;
- Marcelo Canellas – TV Globo.



O debate é aberto e não é necessário realizar inscrição prévia.


Serviço:

Data: 18 de novembro
Hora: 19h30
Local: auditório do bloco 1 do UniCEUB (SEPN 707/907 – Asa Norte - Brasília-DF)
Mais informações: Luzia Cristina Giffoni – Professora coordenadora (61) 7813-9756 / Patrícia Leite – Representante dos alunos – (61) 9606-3002



* Colaborou: João Porto, jornalista e um dos autores do blog Manual dos Focas.




Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.




Jornalista

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26 comentários

  1. Ai, compadre, este é um assunto que me revolta muito. Agora mexeu com os meus brios! rs Diploma em todo mundo, não quero nem saber, só perdôo algumas poucas exceções com mais de 40 anos de profissão. O resto, que sente o bumbum na carteira da faculdade, como nós fizemos.
    Quem disse que comunicação não é uma ciência como outra qualquer que precisa de muito estudo e aprendizado especializado?
    Eu acho que vc está de parabéns em tocar no assunto e divulgá-lo. Se eu estivesse em Brasília, iria ao debate.
    Excelente, amigão, excelente!
    Beijos!

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  2. São debates eternos.

    Tenho uma visão diferenciada para duas vertentes.

    Jornalistas antigos já formaram carreiras efetivas, sólidas e, de certa forma, angariaram um bom grau de credibilidade. Não necessitam de formação superior, pois ingressaram no mercado de maneira legal e, com os próprios erros, aprenderam da melhor maneira possível para a sua época.

    Porém, para agora, não há dúvidas de que o diploma deve ser obirgatório. Tratar informação é como tratar um paciente. É preciso fazê-lo com responsabilidade, pois as notícias, as mídias, mudam, alavancam e acabam com vidas. Sem contar o objetivo primordial do jornalismo, que é manter as pessoas satisfatoriamente informadas com um nível aceitável de qualidade. Jornalismo é coisa séria, não é para amadores. É para poucos: os selecionados são aqueles que têm o dom, a pré-disposição e a consciência adquirida após quatro anos nos bancos acadêmicos. Que os nossos colegas saibam defender a tese e levantar esta bandeira até as últimas conseqüências.

    Abraços, Wander!

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  3. realmente, o jornalismo é uma profissão específica, assim como qualquer outra de nível superior. E não me refiro apenas a problemática do mercado de trabalho saturado, mas sim com o compromisso de oferecer um jornalismo de qualidade, sério, ético e com credibilidade, diferente do atual. Devemos nos lembrar sempre que é a informação que controla as relações humanas e se ela for passada de maneira equivocada pode causar sérios danos.

    >> Abraço, boa semana!

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  4. Oi, não sou jornalista, sou radialista e possuo o blog "Notícias Pra Você". Gostei demais do Cafe com Notícias, acima de tudo inteligente. Parabéns.

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  5. Acho que não deve ser exigido, até por que se o cara conseguiu chegar a desempenhar o papel de jornalista sem ser graduado é porque tem talento e competência no que está fazendo. Não acho que vão determinar tal tarefa a alguém desqualificado.

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  6. Wander, parabéns por tocar neste assunto e levantar o debate aqui no seu blog. O que achei mais interessante é ver o modo como as notícias aparecem de uma forma tão gostosa e aprofundada. Moro em Brasília e vou ao debate, com certeza.

    Não quero parecer o polêmico na história, mas não concordo com o que o Hugo Ceregato escreveu acima. Jornalismo é uma profissão que exige especialização, afinal é um curso superior. Não é uma técnica de se produzir notícias, envolve muitas coisas. Existe ciência da comunicação, pesquisadores e pessoas realmente sérias que fazem um jornalismo de qualidade.

    Claro, salvo os profissionais mais velhos que entraram no jornalismo na época que ainda não era reconhecido como graduação acadêmica. Eu queria ver se essa juíza que fez essa lei doida não tivesse a profissão reconhecida? Ah, é só estudar as leis que se pode ser advogado ou juiz? A coisa é mais séria, viu. Ela esquece que todo mundo tem telhado de vidro.

    Wander, desculpa, mas isso me deixa revoltado. Jornalista tem que ter diploma, sim. E ainda vou mais longe: sou a favor do estágio obrigatório e do Exama Nacional de capacitação para exercer a profissão. O que é outro debate, né!

    Por isso que gosto desse Café: o melhor de toda internet! Assuntos interessantes, sempre.

    Abração

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  7. Eu acho que fundamental um profissional ter um diploma universitário, mas, não devemos negar que jornalismo é um dom e a faculdade pode ajudar e muito no desenvolvimento do mesmo.

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  8. Essa tema é muito complexo. Com toda certeza o diploma é válido e irá formar a base do futuro jornalista. Dai eu lembro que um dos mais renomados economistas americano, tem formação de sociologia. O mesmo acontece com o ex presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem formação em sociologia e participa de diversos debates sobre a economia.

    Eu me formo esse ano em Marketing e, lendo esse seu post eu me lembro do David "O Camelô", que acredito que nem tenha o 2°graú completo. Mas ele da palestra sobre ações de Marketing nas empresas, inclusive uma dessas palestras estava antonio Ermirio de Morais. Ele não tem formação nenhuma, mas é Marketeiro nato. É tido como um Guru do Marketing moderno. Mas ele é uma excessão.
    Sei que são diciplinas diferentes, mas acredito que não seja tão fundamental o diploma, nesses casos. Não sei se o Arnaldo Jabor tem formação, pois ele era cineasta. Mas os comentários dele são sempre pertinentes, seja sobre política ou economia.


    Abraços!!!


    http://hdebarbamalfeita.blogspot.com/

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  9. Como jornalista profissional e regitrado na FENAJ, acredito que o diploma deve ser obrigatório. Não discuto a qualidade de jornalistas sem diploma, até porque eles têm seus méritos. É muito mais ético ter um diploma, afinal não é justo uma empresa de comunicação escolher um jornalista sem diploma e sem faculdade e deixar de fora um profissional que passou anos estudando. Tudo bem que o sem-diploma possa ser melhor, mas não há ética nessa situação.

    Quanto aos jornalistas mais antigos, sem diploma, porém registrados, não vejo necessidade de eles voltarem a estudar. Eles já formaram uma carreira. O que poderiam fazer para ajudar a nova geração é se aposentar e abrir espaço para os novatos.

    Boa discussão Wander e parabéns pelo excelente conteúdo do seu blog. Um grande abraço.

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  10. Wander, parabéns por levantar o debate.
    Apesar de não ser o meu campinho, vou dar um chute na bola, hehehehe. Vi muitos debates, já te disse outras vezes que trabalhei cotidianamente com jornalistas durante uma temporada. Nos movimentos sociais essa é uma longa discussão, em especial pela questão das rádios comunitárias.

    Com raras excessões, jornalista bom tem uma formação acadêmica. Acho que a questão passa também pela profissionalização da atuação. Não sou contra por exemplo em jornais e rádios comunitárias que funcionam sem profissionalização (leia-se com nenhuma grana) a galera não ter formação, mas acho que pra trabalhar profissionalmente, produzindo informação, tem sim que ter um diploma. Acho que passa pela noção do controle social que temos sobre a mídia, ou que precisamos ter.

    Se o cara não tem formação, não tem registro, não tem um órgão que o regule e ampare, não há possibilidade de responsabilização legal. E isso é importante, não como censura, não falo disso, mas falo de limites éticos que infelizmente, num mundo com tanta gente sem bom senso, só o Estado pode garantir.

    Abraço,

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  11. Adoro jornalismo. Ainda estou dividido entre seguir a carreira advocatícia a ser jornalista. Mas, até ano que vem, eu me decido. Bem, é o que eu espero! E sobre o post, apesar de não poder participar do evento, eu o apóio incondicionalmente. Afinal, é, sim, necessário que o profissional tenha o seu diploma. É uma forma de comprovar que ele se comprometeu a ser ético, mesmo que às vezes não o seja. É uma espécie de garantia na qual eu confiaria.

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  12. É uma discussão até agora "eterna". Já fiz um post desse no meu blog que gerou uma repercussão grande, entre jornalistas já formados, colegas estudantes e demais estudantes de outros cursos... é uma faca de 2 gumes. Eu como ando decepcionado demais com o tal Jornalismo que curso, acho que exigir diploma ñ vai melhorar nada o mundo da impresna. Basta ir na sala onde eu estudo e ver as peças que vão ser os jornalistas do futuro! É lamentável...
    Abraço
    http://falandoprasparedes.blogspot.com

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  13. Eita...

    Agora tu pegou na minha ferida! xD~~

    Não sou jornalista, muito menos estudo comunicação social e tal, porém, já faz um tempo que exerço o papel de "jornalista" em alguns jornais, revistas, e afins aqui da minha região.

    Sou um acadêmico em turismo, e acredito ter facilidade para organizar informações, e repassa-las de forma clara, objetiva e, acima de tudo, ética.

    Um dos meus sonhos é me formar em Jornalismo, não apenas para ter um diploma na área, mas porque sei que é importante obter os conhecimentos que uma academia oferece. Aprendemos muito com bons profissionais e tal.

    Mas, é tão complexo a situação que foi exposta no post. Acredito ser uma sacanagem pessoas ficarem 4 anos na faculdade e depois descobrirem que o seu diploma 'não tem utilidade' afina, qualquer um pode ser jornalista mesmo.

    Sendo egoísta, não quero que precise realmente de um diploma para ser jornalista, isso facilitaria e muito o meu trabalho.

    Mas tenho que analisar todos os lados, e fazendo isso, concluo que realmente precisamos de uma boa discussão sobre o tema.


    PS: AInda não tenho opinião formada sobre o assunto!

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  14. eu acho que não deve ser exigido!

    Seu site é mt bom!

    abraços

    http://som10.blogspot.com/

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  15. Wander o diploma é uma elemento burocrático, muito comum no Brasil, aqui na França não é obrigatório, como em Portugal, Espanha e Itália, agora há uma valaição criteriosa de contratação. O brasileiro gosta de pompa, de ostentar, não sou contra formação, eu mesmo estudei 2 anos de jornalismo e me formei em história, e durante o curso de jornalismo eu vi o quanto é desnecessário ir pra faculdade pra aprender o que é nato! Jornalista não se forma, nasce assim, aprimora-se mas ninguém faz um jornalista! É um debate interessante e torço sempre para essa obrigatoriedade não prevaleça, porque só Deus é testemunha do mal que as faculdades tem criado no mercado, e francamente tenho me deparados com jornalistas abortados por boas faculdades brasileiras que são analfabetos de frases feitas! Talento é superior a tudo! Mas como coveito no Brasil precisa ter segundo grau, imagino por onde vai essa tendência, ainda bem que existem chefes dee redação lúcidos o suficiente para não se deixa cegar pelo reluzir do diplomas, a faculdade tem desfeito bons jornalistas!

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  16. O Brasil é um dos poucos países do mundo nos quais o diploma é reverenciado como comprovação de qualidade. Parace-me piada. Essa grande brincadeira chamada curso superior, num país de analfabetos como o Brasil, compromete, de fato, aquilo que é qualitativo. Quantos jornalistas se formam, por ano, no Brasil? E as escolas freqüentadas? São realmente de qualidade? Ter o diploma fornece ao diplomado a garantia de um bom trabalho?

    Lembro-me de João Saldanha, Euclides da Cunha, Norman Mailer, Gay Talese e Nerlson Rodrigues. Cinco enormíssimos jornalistas que não freeqüentaram bancos de faculdade de jornalismo. E me deparo com o jornalismo opressor e antidemocrático da Revista Veja.
    O que é melhor?

    Abraços.

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  17. Ah, esse tema é realmente mto complexo... Afinal, ser jornalista é uma profissão q realmente depende de um diploma ou não?
    Porém, tudo depende de como cada um conceituaria um jornalista: é alguém que expões os fatos abstendo-se de dar sua opinião, ou é alguém que critica a tudo e a todos sem se importar em checar os fato antes?
    Talvez seja por isso que essa discussão seja realmente válida, não só para separar o joio do trigo, mas também (e talvez principalmente) para auxiliar no crescimento cultural e intelectual da população como um todo.

    Ah, vou linkar seu blog lá no meu!=)

    Bjus!
    http://blogdapattyandrea.blogspot.com

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  18. Wander, parabéns pelo blog. Além da dica da pelestra, um tema polêmico e que merece ser debatido. Estou boquiaberto com alguns dos seus leitores serem a favor da não obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Jornalismo não é só técnica, é uma atividade que se precisa ter vocação e conhecimento científico também.

    Irresponsabilidade de quem contrata um profissional para a função de jornalista, sem ter a devida formação, e mais irresponsável ainda é a pessoal que aceita.

    Informação e produção de conteúdo é algo sério, minha gente. Mexe com a vida de milhões de pessoas! Duvido que alguém aí iria a um médico que falasse que resolveu abrir um consultório depois que apenas leu livros de medicina ou aprendeu a clinicar olhando outros médicos.

    A regulamentação da profissão é algo muito útil para a sociedade poder cobrar ética e dignidade dos profissionais de comunicação. Também sou jornalista. Há mais de 15 anos exerço a profissão e defendo a obrigatoriedade do diploma.

    O ideal seria que todo formando de jornalismo fizesse um exame, como o da OAB, para depois poder exercer a atividade. Ou ainda, vou mais além: o estágio de jornalismo deveria ser obrigatório, assim como a residência na medicina. Existem vários meios, não é só na redação de um grande jornal que se é possível fazer jornalismo.

    Abraço.

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  19. Gente, que isso: todo mundo com diploma! Meu Deus, já pensou, cada hora um querendo exercer uma profissão sem habilitação para tal? Ah, hoje eu acordei e resolvi ser advogado, amanhã médico, depois engenheiro...ah, gosto tanto de escrever que vou ser jornalista tambem! Faça-me o favor! Claro que você pode ser tudo isso, mas então sente-se num banco de faculdade e se instrua. Claro que o dom e vocação conta muito na hora de escolher uma profissão - e até para exercê-la. Mas é preciso ter limite, pessoal! O diploma não garante ética para ninguém, mas pelo menos dá direito de questionarmos (nem que seja na justiça) a atuação de determinados profissionais.

    Wander, apesar de estar meio sumida, adoro seu blog. Sempre dou uma passada por aqui. Adorei o tema do Café, querido. Se morasse em Brasília iria ao debate.

    Beijos.

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  20. nao sei direito
    mas axo que nao é totalmente necessario um diploma para ser jornalista
    mas acho legal quem se forma, e acho que é o certo neh

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  21. Depois que uma colunista de um site plagiou um texto do meu blog, começo a pensar que é necessário sim. Principalmente por causa daquela matéria chamada "Ética".

    Tchau.

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  22. Ó eu aqui outra vez...rs
    Eu vim te informar, que eu recebi o selo "Master Blog" e, estou te indicando de novo. Pois o seu blog é um dos poucos que acompanho...

    Abraços!!!


    http://hdebarbamalfeita.blogspot.com/

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  23. Wander, meu compadre querido, como PROFISSIONAL DE JORNALISMO, formada, com MTB e tudo, faço minhas as palavras de Rui Pimenta e Maria Eduarda Oliveira, totalmente lúcidos quanto à questão e não palpiteiros de plantão que nem domínio do idioma têm. O jornalista, "senhores", é um cientista da comunicação, FORMADOR DE OPINIÃO, e é preciso muito estudo, muito aprendizado para saber conduzir uma informação, veicular a notícia de maneira apropriada.
    Jornalismo não é a casa da mãe Joana e sim, deve ser só para graduados, com certeza. O exemplo do médico é pontualíssimo. Alguém aqui já se consultou com um médico amador? Por favor, gente, estamos falando de uma profissão que norteia toda a sociedade, tira e põe presidentes, manipula a opinião pública. Se já com profissionais, acontece tudo isso, imagina de colocássemos um monte de amadores pra fazer o serviço?
    Quem apóia a falta do diploma para a prática jornalística não a considera profissão ou tem sérios problemas como despeito e estes não merecem o nosso respeito.
    Somos jornalistas sim e quem tiver problema com isso que vá resolver suas neuras num bom psicólogo! Formado, de preferência.
    Beijos pra vc, compadre!

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  24. Não preciso ficar aqui repetindo tudo o que já foi dito logo aqui em cima.
    Jornalistas que são, sabem muito bem como é a relação entre seus pares.
    Quero ir mais além, pois defende aa obrigatoriedade não só de diploma, como inscrição em órgão de classe (como no meu caso, que existe a OAB).
    Para se fazer uma regulamentação maior sobre o segmento e exigir mais qualidade do serviço prestado.
    Com a difusão de entidades particulares, diploma é algo banal. Falta um diferencial para aquele que vai atuar no mercado de trabalho.
    Valeu Wander,
    All3X

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  25. Compadre, eu não só apóio a idéia do Alex, como me submeto com gosto a um exame como o da OAB. Só não gostaria que houvesse uma taxa tão absurda como a dos advogados pra poder trabalhar.
    Mais beijão pra vc!

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  26. Eu acredito na formação superior. Se o talento existe, por que não aprimorá-lo?

    Independente de qualquer coisa, sempre existirão os bons e os péssimos profissionais. Cabe ao mercado selecionar essas pessoas; portanto, se o curso de Jornalismo existe, acredito que é para ser cursado pelos interessados no assunto. E que consiga um lugar ao sol aquele que mais puder se destacar, aquele que melhor se especializar. É assim com todas as outras profissões - não vejo motivo para que, com a questão do jornalismo, seja diferente.

    É isso!

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