Cine Café – Filme Última Parada 174 instiga, mas não convence

novembro 07, 2008





O telejornalismo policial brasileiro teve um dos seus mais célebres ápices de cobertura na tarde do dia 12 de junho de 2000, no qual todo o país parou diante da televisão para acompanhar a transmissão, ao vivo, do sequestro do ônibus 174 - que fazia o trajeto Gávea-Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. 


O sequestrador Sandro Rosa do Nascimento ameaçou matar diversos passageiros, ironizou policiais, berrou com políticos e, em forma muito teatral e terrorista, chegou a ordenar que os reféns deitassem no chão do ônibus e a atirar ao redor deles, para assustá-los. Nesta cobertura, cenas de ação da vida real foram mostradas pelo jornalismo. Sensacionalismo ou informação? O fato é que a imprensa também foi vítima da sua própria gula.



Sandro virou protagonista da mídia por mais de seis horas de transmissão ao vivo. O resultado desse crime ocasionou na morte da professora Geísa Firmo, cujo o tiro foi dado pela própria polícia - e não pelo criminoso, que acabou morto asfixiado pelos próprios policiais dentro do camburão. Instigado por todo drama e, principalmente pela história exibida pela mídia, o cineasta José Padilha, no ano de 2002, lançou o documentário Ônibus 174, sucesso de crítica e de público. Para baixar o documentário, clique aqui.



Seis anos depois, outro cineasta também reconhecido pela qualidade de seus ínumeros trabalhos, Bruno Barreto, resolve recontar a história pelo viés ficcional, onde o clímax da história não é exatamente a tragédia do ônibus, mas sim a capacidade da violência urbana em produzir dois personagens: um orfão de mãe, e uma mãe orfã de filho - num impressionante reencontro, tendo com pano de fundo o drama do tráfico de drogas nos morros cariocas e o drama dos meninos de rua, corrompidos pelo estigma da marginalidade e da banalização do crime.



O Café com Notícias foi premiado com dois ingressos para ir conferir nos cinema o filme Última Parada: 174. Os ingressos foram ofertados após a participação de uma promoção cultural no qual os quatro primeiros blogueiros que postassem um pequeno texto sobre o filme e, escrevesse o link nos comentários, ganharia o agrado. O Café, assim como mais 3 blogueiros, entrou na disputa e levou o prêmio. Desde já, agradeço pela feliz promoção e por ter recebido em casa, via correio, o par de ingressos. Muito obrigado!



O Filme


Na noite desta última terça-feira (04/11), fui assistir o filme Última Parada: 174, no cinema, devidamente acompanhado por amigos (e minhas irmãs queridas!) para prestigiar o filme e, nada mais justo, sentar numa praça de aliementação do Shopping, para trocar idéia sobre o que cada um sentiu depois da exibição. Como jornalista, até para puxar a sardinha para a minha profissão, o assunto principal do filme - a tragédia do ônibus - que é inclusive o título da obra em questão, trás à tona uma vasta discussão ética perante a cobertura jornalística: até que ponto a imprensa pode ir em nome da audiência? Transformar um drama da vida real em novela nos noticiários é válido?



Mesmo tendo consciência de que o filme era uma obra ficcional, fui assisti-lo com a expectativa interna de encontrar pelo menos alguma incitação ao debate sobre o tema sensacionalismo. Infelizmente, não vi. A parte do ônibus, que poderia ter sido o ponto mais alto da trama foi morna: impressiona, mas não provoca. O mais bacana de ir ao cinema é de se sentir provocado a debater sobre um assunto e, nessa discussão da mídia versus violência, Bruno Barreto perdeu uma grande oportunidade de alfinetar toda a imprensa e, dessa forma, criar mais um debate, entre tantos que o filme proporciona.



Veja também
Site oficial do filme Última Parada: 174





Fora esse detalhe que me casou frustração enquanto espectador - coisa que o documentário de Padilha provoca à exaustão. O Última Parada: 174 provoca por mostrar o drama das crianças de rua carioca e pela banalização do crime nos morros cariocas - no qual o tráfico de drogas é encarado pelos marginais como uma profissão. 


Os programas sociais, como o sopão dado aos moradores de rua, também e mostrado no filme, para dar brecha a uma das personagem, a Tia Walquíria, vivida pela atriz Anna Cotrin, que é a única que faz esse elo de ligação entre a violência e imprensa - como uma representante das ONGs. Marisa e Sandro, vividos respectivamente por Cris Viana e Michel Gomes, emocionam pela humanidade das suas atuações e pela entrega aos personagens, em todos os sentidos. Mãe e filho são protagonistas de um drama social que ora separam, ora unem duas histórias.



O roteiro de Bráulio Montavoni é muito bem amarrado e consegue, por meio do benefício da dúvida, unir a história de dois Alê's, que possuem algo em comum, muito mais do que o nome. A alternância entre os dois personagens mostram que a mãe deixou-se guiar pela emoção de ter encontrado o filho, ao invés de investigar se ele era realmente o filho dela.

No filme, o que há mais de belo em se tratando de ficção, foi essa congruência entre o Alê - Sandro, que é o autor da tragédia do ônibus, e o outro Alê - criminoso, que nos dá a impressão de ser o real filho de Marisa, e que por meio da redenção entrega a possibilidade de ter a mãe novamente, para proporcionar ao amigo a vida em família, como uma espécie de gratidão. Bruno Barreto conseguiu ir além da tragédia do ônibus e criou um mundo em torno desses personagens, além da excelente performance dos atores - no qual muito deles tiveram a sua estréia na dramaturgia no filme.



Indicação ao Oscar




A volta de produção nacional de cinema é chamada por especialistas de Cinema da Retomada. O drama social das favelas cariocas nos últimos filmes gerou ainda um outro termo, apelidade de favela movie, no qual o Brasil leva os nossos problemas sociais e urbanos para as telonas. Há quem diga que isso estigmatiza a produção cinematográfica brasileira lá fora, outros já acreditam no poder do debate que o cinema proporciona. Mas o fato é que o cinema, assim como o jornalismo policial, glamorizam o crime, por mais que este não seja o objetivo principal, pois os protagonistas são anti-heróis, criminosos e traficantes de droga.


Candidato na indicação de disputa ao Oscar de 2009, pelo Ministério da Cultura (MinC), o filme Última parada: 174 precisou ser exibido comercialmente no Brasil, de acordo com as regras colocadas pelo òrgão e pela Academia de Hollywood. Agora, o longa de Barreto será enviado aos organizadores do Oscar, que então selecionarão apenas cinco indicados, dentre títulos vindos de mais de 90 países. A cerimônia de entrega do Oscar 2009 acontece no dia 22 de fevereiro.









*Fotos: Divulgação do site oficial do filme.








Gostou do Café com Notícias? Então, siga-me no Twitter, curta a Fan Page no Facebook, circule o blog no Google Plusassine a newsletter e participe da comunidade no Orkut.




Jornalista

MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

39 comentários

  1. Acho que o Bruno Barreto pegou um tema mais do que batido pela própria imprensa e se lançou a romancear o fato. Custa-me crer que não haja tema mais interessante para virar filme. O próprio documentário do Padilha já tinha me dado a impressão do "Olha. Acabou".
    Acho que isso é uma lacuna criativa no cinema brasileiro. Não duvido se o caso de S.Bernardo vire filme com algum ator novato sendo lançado no papel de Lindeberg...
    Bom, vou ficar na expectativa.
    Aliás, não é das melhores, mas ainda assim na expectativa.

    ResponderExcluir
  2. Nossa Agora TENHO q Assistir esse Filme... Adoreiiii...
    Pois tbm Adoro Cinema Brasileiro....
    e seu Blog é maraaaaa!!!

    ResponderExcluir
  3. Hummm...eu ja não estava muito empolgado para ir ver este filme, lendo seu post fiquei mais desanimado ainda ... acho q vou esperar sair na videolocadora.

    ResponderExcluir
  4. Wander, quanto ao filme, agora fiquei mais ansioso para vê-lo. Faço uma matéria na UFV em que o professor exibi-lo-á.

    Uma pena que a película não aborde com intensidade a relação imprensa x fato. A mídia pode fazer cobertura? Pode! Mas não pode bancar a Polícia. Influenciar o destino de um crime é... crime!

    Triste é lembrar deste lamentável episódio. Um dos tantos que a parcela terrível da sociedade produziu, com um empurrãozinho das transmissões.

    Abraço!

    ResponderExcluir
  5. Olá não gosto muito de assistir filme, mas boa dica, achei interessante

    T+
    Abraços

    ResponderExcluir
  6. Olha, Wander, mais uma vez você arrazou em seu post!

    O tema do filme é bom para que possamos refletir sobre alguns aspectos da "vida real", embora, particularmente, eu não goste deste tipo de filme.

    Para muitas pessoas a conclusão sobre o desenrolar do filme será bem tranquila, mas receio que filmes assim possam dar mais asas à bandidagem... posso até estar enganada, mas é o que sinto.

    Abraços e continue com esse belo trabalho!

    ResponderExcluir
  7. Oi, compadre! Tô aqui! rs E adorei o teu comentário no Babel, viu?
    O teu texto é muito completo e abordou todas as facetas envolvendo o assunto. É como o Barreto disse, infelizmente filmes que retratam a violência urbana no Brasil têm preferência pela Academia. Eu particularmente achei uma produção digna de um filme do diretor e, como brasileira, torço por ele.
    Vamos esperar, né? hehehe
    Beijoconas!

    ResponderExcluir
  8. Esse eu to querendo ver, de tanto falarem..

    Mas gostei da tua opiniao sincera. Esse negocio de favela movie jah encheu um pouco... concordo

    ResponderExcluir
  9. Esperam muito, será que vão fazer?

    ResponderExcluir
  10. Se eu já estava louca pra assistir esse filme, agora eu pirei... preciso demais!!!!
    Êita café gostooso!!!
    Beeeijoos

    ResponderExcluir
  11. Será que ele alcança o sucesso gerado pelo Tropa de Elite? tô doida pra assistir esse filme... abraço

    ResponderExcluir
  12. O filme com certeza deve ser muito bom, até mesmo por conta da história!
    Ainda lembro desse dia, lembro do filme que estava passando na hora em que o plantão interrompeu a programação da Rede Globo, Beethoven!

    Vou assistir o filme com certeza!

    Passa no meu, sou de Ipatinga cara, rs
    Abraço.

    ResponderExcluir
  13. Quero muito ver esse filme, pena que não vi o concurso, estou venod que essa onda de concurso está pegando no mundo dos blogs, isso é otimo, bons blogs dando prêmios para os seus leitores, na segunda ou terça entra outro concurso no meu blog.

    ResponderExcluir
  14. Não assisti, mas você diz que acena do ônibus é morna... Se é, então o filme possui uma grave falha. A cena, que dá o título ao filme, deveria ser o ponto alto, o clímax, e se não é...

    http://ofatorx.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  15. Wander,
    desculpe a demora em passar aqui, mas a loucura da minha vida não tem me dado tempo pra "passear" muito!

    Quero te agradecer o mimo, me deixou muitíssimo feliz!!!

    Sobre o filme, vou voltar depois pra comentar com mais propriedade, peguei os ingressos hoje para vê-lo e espero que amanhã eu consiga!

    beijocas!

    ResponderExcluir
  16. Eu sou suepeito para comentar sobre o filme, pois sou fã do cinema nacional e, fã do estilo Favela Movie, como foi mencionado.
    Eu vi na tv que o Bruno Barreto, chorou ao assistir o filme pela primeira vez.
    Muita gente reclama do cinema nacional, pois só mostra desgraça. Antes o cinema nacional, mostrava nas telas uma realidade que não era nossa, eram fimes "americanizados".
    Essa visão começou a mudar com o filme Central do Brasil e teve a consagração no filme Cidade de Deus.
    Eu ainda não assisti ao filme, mas espero me surpreender.


    Abraços!!!

    ResponderExcluir
  17. grande filme, um filme brasileiro com história real quando bem produzido sempre fica otimo, muito boa noticia, café sempre dando a dica
    ________

    http://tecnijogos.blogspot.com

    ResponderExcluir
  18. Oii
    Pode ver que o filme é ótimo msm!
    Show o blog =D

    beijos

    ResponderExcluir
  19. Bruno pegou um tema Muito muito, aff nem sei hehe.. Agora quero ver o Filme XD.
    Ei, Seu Blogger se chama Cafe com Noticias,Noticias vejo, mas e o Cafe ??
    ahahahah.. =D

    ResponderExcluir
  20. Wander essa prefiro comentar depois de assistir o filme, fiquei chateada porque preferia ter sido o Tropa de Elite, confesso que gostei dele, pq estamos aqui em baixo e não sabemos o que rola lá em cima. ok eu volto pra comentar.bj


    http://messnatural.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  21. Também assisti o filme e fiquei me perguntando se não estava faltando alguma coisa. E faltou mesmo: o Café sempre arrasando, né! Beijos

    ResponderExcluir
  22. Fala Brother !!!Blz?
    Bem ... Filme NACIONAL:
    -O Brasil ainda não aprendeu fazer filmes.
    -O elenco quase sempre é Global .
    -Os tema , assistimos todos os dias no JN , nas novelas ...
    Ou seja , Tem que ter muita paciencia p/ assitir filme brasileiro!!!!
    Ah... Vc si lembra do MADE IN BRASIL exibido na extinta MANCHETE ? O cinema brasileiro ainda esta c/ aquele conteudo pobre de informação e entreternimento daquela época !!rsrs
    Forte abraço e Parabens pela Matéria e Coragem de gastar seu rico dinheirinho c/ filme Brasileiro . srsrs

    Andre Rocha

    ResponderExcluir
  23. Algo interessante de ser notado nesse e em outros filmes onde o personagem principal é um criminoso é o fato de eles serem tratados sempre como a vítma e não como o vilão. Não afirmo que sejam inocentes ou não, mas os diretores insistem em mostrá-los como as vitimas.
    Não dou 10 anos para que o caso da menina Eloá seja transformado em filme em que Lindemberg Alves é apenas um louco apaixonado, sem ter culpa do que fez.

    ResponderExcluir
  24. Não sou muito de assistir filmes, só que esse eu vou assistir pela polêmica involvente, apesar de não ser fâ do cinema brasileiro.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  25. não vi esse filme, estou um pouco ansionso em vê-lo para tirar minhas próprias conclusões sobre o assunto e o próprio filme
    o blog é sensacional!!
    parabens mesmo!

    ResponderExcluir
  26. Brasileiro é isso aí, adora mostrar as maselas da vida.
    Quero assistir o filme a título de curiosidade, pq acho que esse caso foi tão 'batido' que não devo me surpreender com muita coisa.
    (Espero estar enganada).
    Vou procurar uma sala de exibição ainda essa semana e volto aqui para deixar minha opinião.
    Abços.

    ResponderExcluir
  27. Parabens pelo aniversário de um ano de seu blog. Gostei dele. Gostei da objetividade e organização com reconhecimento merecidos. Queria ter um blog assim. Por isso passei a ser seu seguidor e vou pôr seu link em meu blog em breve. Voltarei sempre que puder e houver alguma novidade. Venha conhecer meu espaço e será bem-vindo.

    http://conscienciaacademica.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  28. Pois é. Mais um favela movie. Até quando a nossa realidade será esta (também nas telas de cinema)? Ou só esta?

    ResponderExcluir
  29. Wander

    Muito bom seu post! parabéns pelo blog...

    Ps.: Obrigada pelo comentário no meu blog... sobre paciencia... mais? rs... acho que superei meus limites... talvez com o passar do tempo eu reveja isso e pego uma falha minha tb... qm sabe a falta de exercitá-la, não, é? rs

    bjs

    ResponderExcluir
  30. Obrigada por sua opinião Vander. Concordo com o que escreveu lá no meu blog sobre liderança, o problema todo e que o meu líder pediu para que eu levasse o projeto adiante, assumi a posição, mas as pessoas que entraram depois neste projeto não aceitam que eu tome a frente. Aceito idéias, aceito sugestões... só que preciso que o meu líder também se imponha, senão, virará bagunça. O meu líder não deixou claro para a equipe que eu sou a voz do projeto... e ele, por ser a voz maior, as pessoas passam por cima. O meu líder é bonzinho, passa a mão na cabeça de todo mundo, então, o problema é entre eu e meu líder. Por isso, estou me sentindo como "café com leite" na história... rs.

    Agora, quanto ao filme, acompanhei todo o sensacionalismo na TV. Quero assistir ao filme e pretendo conferir esta semana.

    um abraço, e seu ponto de vista foi totalmente válido pra mim. obgada!

    ResponderExcluir
  31. Deverei ver o filme para julgar melhor. Acho que o escritor procura o lugar-comum e por isso não consegue agradar a todos.

    Precisa-se originalidade em termos de roteiro e itinerário discursivo.

    ResponderExcluir
  32. Mais uma produção nacional oportunista que esbarra no mau gosto e abusa dos clichês de que a violência é culpa da sociedade, que a polícia abusa do poder e que pobreza é romântica.
    Em breve teremos mais alguns, o da Isabel Nardoni e o Caso da menina Eloá, é só esperar para ver. Cineasta brasileiro tem que arrumar qualquer assunto para justificar os apoios oficiais.

    ResponderExcluir
  33. Demorei, mas voltei!
    Pois é, cara. Ainda não vi esse filme, e, não me surpreendi, ao saber que o papel da mídia no caso do 174 não seja seu tema principal. Um filme que trata disso de uma forma genial é "O Quarto Poder", com Dustin Hoffman e John Travolta. Um dos melhores filmes sobre mídia que já assisti.

    ResponderExcluir
  34. Bom dia!

    Mais do que simplesmente falar sobre o filme e dizer que ele foi indicado ao Oscar (como vejo em muitos meios de comunicação), seu blog fez uma análise realista sobre o filme. Eu gosto muito disso.

    Toco neste ponto, pois o povo, em sua maioria, possui uma mania piegas de romantizar certas coisas, principalmente quando é para citar coisas que chamam a atenção e dão destaque ao país, como é o caso de indicados ao prêmio em questão. Acho que na hora de criticar algo, deve-se fazê-lo de modo inteligente e verdadeiro, como foi escrito por aqui: destacando os pontos bons, mas também mostrando o que poderia ter sido melhor, isso aumenta a boa discussão em torno do filme.

    De qualquer modo, ainda não assisti (nem ao filme e nem ao documentário), mas vou ao cinema em breve e ficarei atenta às suas dicas, afinal, nada melhor do que ver, prestar atenção e tirar as próprias conclusões.

    Mais uma vez, parabéns pelo teu blog e pela forma instigante como escreve.

    Bjoks!


    http://garotapendurada.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  35. Não assisti ao filme, nem pretendo. Lembro-me bem do episódio. Duvido que tenham acrescentado algo q valha a pena revê-lo.

    ResponderExcluir
  36. Assisti o filme e achei muito interessante,deu uma certa tensão em algumas partes.

    Na parte do sequestro do ônibus,fiquei indignado com a parte que a professora Geisa ajuda aquela "Senhora FDP" que estava passando mal a sair do ônibus! Foi a parte que mais me marcou no filme.Não sei se realmente isso aconteceu ou foi obra da ficção do filme.KCT! Que hora errada para agradecer a professora pelo que ela fez! A "Senhora FDP" disse no filme mais ou menos isso:
    "Muito obrigado minha filha,qual o seu nome para eu podê lhe agradecer?"
    O Sandro escutou isso e explodiu de raiva! 'Desceu o sarrafo' na professora que foi vítima logo depois daqueles que deveriam resgatá-la (A polícia)

    O Filme é muito bom! dou cinco 4 estrelas para ele.

    ResponderExcluir
  37. O nome da personagem que acredita ser mãe do Sandro é MARISA e não Maísa como foi colocado no artigo, diga-se de passagem, muito bem escrito aqui. Parabéns!

    ResponderExcluir
  38. Oi Anna Williams! Obrigado pelo elogio e toque. Graças a sua dica, concertei o artigo. Abraço

    ResponderExcluir