Conxavos e intrigas no mundo profissional

fevereiro 15, 2008

Não sei das outras profissões, mas no jornalismo é assim. Posso dizer, com segurança, que 100% é colaboração. É um atividade que não dá para fazer sozinho, por mais que alguns cargos exija um trabalho mais individual. Jornalismo é equipe. Mas tem jornalista que se esquece disso e acredita que vale tudo no mercado, tudo mesmo: inclusive fazer intrigas e falar mal dos colegas pelas costas para subir na carreira.

Parei de ter pena desse tipo de gente. Não merecem. Pessoas que fazem qualquer coisa para subir na vida, sobretudo, pisar nos outros, não merece compaixão. Infelizmente as redações estão cheias de cobras. É muito raro encontrar pessoas boas no jornalismo, mas graças a Deus elas ainda existem. Estamos num mundo de valores humanos tão confusos, que as pessoas confundem as pessoas boas com idiotas, e as pessoas más com as espertas.


Penso justamente ao contrário. Ser bom é um grande desafio e a maior prova de esperteza. Detesto ouvir a frase: "fulano de tal teve a maior sorte de conseguir esse emprego ou esse cargo." Não foi sorte, amigo. Sinto-lhe informar que houve toda uma história de luta antes de se chegar a essa "sorte". Existem pessoas que tem talento nato para coisa. Faz qualquer atividade bem feita. Isso é soberba? Não, é qualidade. Outras caem de pára-quedas na profissão. Geralmente, são as que veio de uma maneira não muito transparente ou honesta. Mas, mesmo de maneira insólita, houve trabalho ou luta. Sorte, talento e qualidade nem sempre andam juntas. É um conjunto de adjetivos que poucas pessoas possuem.


Qualidade. Essa palavra é riqueza, talento, glória... e está tão em desuso. Por que não elogiar ou incentivar um colega, ao invés de criticá-lo por trás de maneira covarde? Falta sinceridade. Falta verdade. Falta transparência nas conversas. O ser humano é muito complicado...mas eu ainda não desisti de me lapidar e de lapidar os outros. Prefiro jogar limpo. Ser prestativo, amigo e leal. Detesto "guerra fria", de gente que trama por trás, que não respeita. A melhor forma de protestar é fazer a diferença. Como? Basta ser você mesmo.




Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.




Jornalista

MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

2 comentários

  1. Meu caro colega, Wander Veroni.

    Primeiramente, peço desculpas por ter escrito erroneamente seu nome em meu último comentário... uma erro provocado pela minha falta de atenção; e que prometo não se repetir, ok?

    Em segundo lugar, novamente me apresento, e manifesto minha conivência em relação à sua opinião.

    Não somente o jornalismo, mas todos os serviços derivados da ciência da comunicação (e além...); todos demandam companheirismo e coleguismo. Os resultados se efetivam com o pluralismo de opiniões e a multiplicação dos talentos.

    Abraços.

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  2. Concordo com número, gênero, grau e o que mais tiver.

    Todos os dias, nas minhas atividades na redação da Itatiaia, eu penso como é essencial o trabalho em equipe para fazer um bom jornalismo.

    Na comunicação, desde a faculdade, você vê as pessoas muito preocupadas em ressaltar o que elas estão sabendo e o que você não está. E mostrar isso pra todo mundo.

    Mas isso não é sinal de qualidade. Não basta saber. É preciso saber colocar em prática, de forma responsável e jogando limpo, como você disse.

    Graduados são muitos. Jornalistas mesmo, não são tantos assim.

    Abraços!

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