Suspeita de epidemia de febre amarela mobiliza brasileiros

janeiro 14, 2008

Irradicada no Brasil desde 1942, a febre amarela voltou a assombrar os brasileiros nesta última semana. Tudo porque algumas regiões do país, como o sudeste e centro-oeste, tiveram alguns registros da doença - que tem, como uma das suas manifestações, a morte de macacos em área silvestre. Apesar do ministro da saúde José Gomes Temporão afirmar categoricamente de que não há epidemia de febre amarela no país, ele pediu, em depoímento dado em rede nacional na noite deste último domingo (13/01), para que as pessoas que vão viajar para áreas de mata, procurem a vacina nos postos de saúde para evitar qualquer transtorno.


Conhecida por ser uma doença infecciosa causada por um flavivírus, a febre amarela é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na África, América Central e Sul. Apesar de possuir uma vacina eficaz, a doença é adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre, principalmente cerrado e florestas. De acordo com o Cives - Centro de Informação em Saúde para Viajantes, da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma pessoa não transmite febre amarela para a outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um outro indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.

No país já são quatro mortes sob suspeita de terem como causa a febre amarela. A morte do empresário Almir Rodrigues da Cunha, no Hospital Santa Rita, em Maringá, a 450 km de Curitiba, pode ter sido provocada por esta doença. As outras mortes aconteceram em Goiânia (uma) e Brasília (duas). Técnicos da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) iniciaram uma expedição pelas matas nativas da região Noroeste de Minas Gerais, onde foram encontrados cerca de 15 macacos mortos. O principal objetivo é colher amostras vivas do mosquitos transmissores do vírus da febre amarela e checar se o vírus está presente nos insetos.


Apesar da busca pela vacina contra a febre amarela ter crescido nos postos de saúde da capital mineira, o secretário municipal de saúde Helvécio Magalhães disse, durante entrevista coletiva à imprensa, que houve um excesso de procura pela vacina desde quando o caso foi anunciado pela mídia, mas afirmou que Belo Horizonte tem estoque suficiente para antender toda a população.



Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.




Jornalista

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1 comentários

  1. O mais engraçado é q se não há epidemia, pq o ministro vai em cadeia nacional pedir pra quem viajar para lugares de mata ou q ñ tenha tomado a vacina ainda, tome "para evitar transtornos"? Acho q essa situação é mais grave do q a gente pensa....

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